É incrível! Parece que este tipo
de ser humano não consegue fazer nada sem destruir a harmonia natural que o
rodeia e sem provocar sofrimento desnecessário nas outras espécies.
Recentemente, passei por uma área
que é protegida e o pessoal continua a mandar garrafas, pontas de cigarro e
lixo para lá. Já foi muito pior, mas há coisas que nunca mudam… Continuam a não
respeitar a natureza, continuam a sujar tudo e somos a única espécie (que eu
saiba) que é capaz de matar outros animais por prazer e desporto. É lamentável
e, sinceramente, não entendo como é que alguém pode ser capaz de provocar
sofrimento e tirar a vida a um animal completamente formado quando não existe
uma real necessidade. Com as devidas excepções, as pessoas que se dedicam à
caça e à pesca não o fazem para se alimentarem e sim por um sadismo estranho,
caso contrário iriam ao mercado ou ao supermercado buscar o alimento e ponto
final.
Reproduzimo-nos
descontroladamente, destruindo e levando à extinção tudo à volta, como se
fossemos uma praga! Depois, algumas pessoas ainda têm o desplante de vir falar
em valores humanos e éticos e há quem fique muito aflito com certas coisas,
tais como o aborto (não me vou pronunciar em relação a isto, já é um outro
tema) e outras situações moralmente reprováveis (algumas, na verdade, até sem
importância nenhuma), mas, ao mesmo tempo, aceitam que se faça gato-sapato das outras espécies. Aceitam também outras ideias e filosofias estranhas e, no
final, dizem-se religiosas, quando uma coisa não bate com a outra, mas enfim...
A verdade é que nem conseguimos
respeitar a nossa própria espécie... É tudo fachada e hipocrisia total. Um dia
vamos levar forte, a recompensa vai chegar e depois, infelizmente, pagam uns
pelos outros.
Algumas pessoas dizem que o planeta
grita pela nossa ajuda, mas isso não é verdade. Com a excepção de algumas
espécies que podem vir a desaparecer, não é o planeta que precisa de ajuda, nós
é que precisamos de ajuda! O planeta recupera sempre, já passou por muita coisa
e a vida volta sempre a florescer. Nós é que corremos sérios riscos de ir de
vela.
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