sexta-feira, 30 de maio de 2014

Precognição: Uma prova científica

Há quem diga que experienciamos na vida (exteriormente) aquilo que já trazemos dentro de nós, tal como se de um espelho se tratasse, e muitas vezes não temos plena consciência desses aspectos porque não os conseguimos identificar ou então devido ao facto de estarem de certa forma escondidos, encobertos. Se assim for, e mesmo que não aconteça sempre, tal concepção da realidade pode gerar algum desconforto e desconfiança… A ideia da realidade funcionar como se fosse um espelho não é absurda, na minha opinião, mas continuo a achar que há certos exageros que são defendidos por algumas pessoas e que não correspondem à verdade.

Por outro lado, o que não existir dentro nós passa a existir devido a condicionamentos vários e “contágios”.

Mas, e o futuro? O futuro pode influenciar-nos? Se a resposta for afirmativa, então quantos futuros poderão existir? Ou existe apenas um futuro? Se calhar fazemos demasiadas perguntas, ou talvez faça sentido continuar a fazê-las!

Novos estudos científicos demonstram que a precognição existe e é mais comum do que se possa imaginar. Estamos a falar de experiências realizadas em laboratório e que foram replicadas com sucesso. Tendo em conta todos os estudos feitos até ao momento, a conclusão é que existe algo estatisticamente relevante e aqui ninguém escondeu os resultados negativos, ao contrário de outras áreas…

Tudo isto significa exactamente o quê? Se o futuro já existe, há lugar para o livre arbítrio? Sabendo o futuro, podemos modificá-lo? E em que situações podemos modificar o futuro? Até que ponto o presente influencia o passado?

Podemos colocar muitas mais questões, mas baseando-nos nestas experiências, podemos afirmar que existe retrocausalidade, ou seja, o futuro influencia o presente!


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quinta-feira, 29 de maio de 2014

Universos Paralelos e Viagem no Tempo

A ponta do icebergue...











Os disparates que se dizem na TV!

Liguei a TV e estava a dar um programa (não vou dizer o nome) e então o tema era sobre inteligência emocional e, nesse programa, a conclusão de alguns "peritos" era que um dos principais objectivos de gerir emoções é a adaptação ao mundo do trabalho, competição e podia ser algo até importante a nível de selecção para empregos. Ou seja, existem muitas razões para alguém querer gerir melhor as emoções e uma delas seria ser mais feliz, por exemplo, mas aqui o objectivo é basicamente adaptação ao sistema e actual sociedade, a mesma sociedade e sistema que tem todos os ingredientes para desorganizar as emoções, ou seja, há aqui um contra-senso.

É só tretas, enfim... A TV tem muito disto, como bem sabem. E diziam estas coisas no meio de outros disparates, por exemplo, inventar " défices de atenção" e outras "patologias", porque, como toda a gente sabe, o sistema educativo nunca tem culpa de nada…

Claro que é bom que as pessoas estejam com as emoções bem geridas e andem calminhas e submissas, porque pessoas descontentes e inadaptadas são perigosas para o sistema...

Estes tipos vêm para a televisão fazer autopromoção, fazem teses de doutoramento e mais não sei o quê, é só paleio. Se eles estivessem na pele de algumas pessoas, eu queria ver. Claro que é sempre fácil falar e muitas vezes eles próprios não têm esse controlo emocional que tanto apregoam, mas todos nós vivemos muito de fachadas, papéis e aparências, uns mais e outros menos...

O que eu acho brilhante é esta tendência para achar que as mudanças só podem vir de dentro e que as condições exteriores, ou seja, o meio pouco importa e depois pedem-se coisas que muitas vezes são extremamente difíceis e as pessoas não são todas iguais! Penso que tem de haver um equilíbrio entre as mudanças exteriores e interiores, apenas isso.





quarta-feira, 28 de maio de 2014

O fenómeno de Fátima

Este tema já foi abordado numa publicação anterior, mas podemos dizer que o fenómeno de Fátima (antigo e moderno) desperta sempre alguma curiosidade. Em relação a ele, podemos fazer muitas críticas (nem todas são positivas, é certo), podemos fazer (ou tentar) muitas interpretações: considerar a hipótese de se tratar de uma egrégora; algo relacionado com o fenómeno OVNI; aparição mariana; aparição de um ser celestial; podemos também preferir uma explicação mais racional, como alguns gostam de lhe chamar (principalmente no que toca ao chamado milagre ou milagres);etc.

Apesar de tudo isso, é importante salientar que o culto à Deusa e a entidades semelhantes já existia mesmo antes do cristianismo, em contexto pagão, e este tipo de seres sobrenaturais já não são propriamente coisas novas dentro de uma perspectiva histórica e antropológica. Por isso, acreditando que são aparições reais (suponho que sejam porque, reflectindo um pouco sobre o assunto, não parecem ser alucinações colectivas, apesar de muita gente cair no erro de medicalizar tudo, e acho que isso é um problema na nossa sociedade actual. Já não é o diabo que aparece como explicação, mas sim a alucinação, etc), é algo que acompanha a humanidade há imenso tempo e, assim como acontece com outro tipo de fenómenos, na minha opinião, nada tem a ver com a religião x ou y, porque antecede a própria religião. A religião veio mais tarde e apropriou-se destes fenómenos, muitas vezes distorcendo ou adicionando coisas.

Há quem diga que sempre que tentamos interpretar este tipo de fenómenos, com ou sem religião, corremos o risco de adulterá-los, quando simplesmente deveríamos vivê-los sem esse tipo de interferência, vivê-los no seu estado puro. Penso que podemos sempre tentar ser neutros, mas talvez isso não seja sempre inteiramente possível. A cultura (esta ou outra) molda a forma como olhamos para a realidade. Para além disso, à medida que o tempo passa, a maneira como olhamos para as coisas pode mudar consideravelmente, dependendo da idade (biológica) e outros aspectos.  

Debate:






Profetas da Ficção Científica: Philip.K.Dick