Há quem diga que experienciamos
na vida (exteriormente) aquilo que já trazemos dentro de nós, tal como se de um
espelho se tratasse, e muitas vezes não temos plena consciência desses aspectos
porque não os conseguimos identificar ou então devido ao facto de estarem de
certa forma escondidos, encobertos. Se assim for, e mesmo que não aconteça
sempre, tal concepção da realidade pode gerar algum desconforto e desconfiança…
A ideia da realidade funcionar como se fosse um espelho não é absurda, na minha
opinião, mas continuo a achar que há certos exageros que são defendidos por
algumas pessoas e que não correspondem à verdade.
Por outro lado, o que não existir
dentro nós passa a existir devido a condicionamentos vários e “contágios”.
Mas, e o futuro? O futuro pode
influenciar-nos? Se a resposta for afirmativa, então quantos futuros poderão
existir? Ou existe apenas um futuro? Se calhar fazemos demasiadas perguntas, ou
talvez faça sentido continuar a fazê-las!
Novos estudos científicos
demonstram que a precognição existe e é mais comum do que se possa imaginar.
Estamos a falar de experiências realizadas em laboratório e que foram replicadas
com sucesso. Tendo em conta todos os estudos feitos até ao momento, a conclusão
é que existe algo estatisticamente relevante e aqui ninguém escondeu os
resultados negativos, ao contrário de outras áreas…
Tudo isto significa exactamente o
quê? Se o futuro já existe, há lugar para o livre arbítrio? Sabendo o futuro,
podemos modificá-lo? E em que situações podemos modificar o futuro? Até que
ponto o presente influencia o passado?
Podemos colocar muitas mais questões,
mas baseando-nos nestas experiências, podemos afirmar que existe
retrocausalidade, ou seja, o futuro influencia o presente!
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