sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Uma economia baseada em recursos: petição

E porque precisamos de divulgar alternativas ao actual modelo, deixo aqui a seguinte petição:http://www.thepetitionsite.com/988/078/380/jacque-fresco-on-the-history-channel/ 

A petição destina-se a divulgar mais amplamente o Projecto Vénus e a economia baseada em recursos.

O Projecto Vénus já foi abordado neste blogue, por isso apenas deixo aqui os links e mais um video :  http://www.thevenusproject.com/






domingo, 22 de dezembro de 2013

Rendimento Básico Incondicional

Entre as várias tiranias e disparates hoje existentes, temos a tirania das hierarquias e do “direito ao trabalho” que é uma obrigação e imposição e, nos moldes em que se apresenta, é principalmente uma forma de escravatura pura e dura! E existem muitas alternativas viáveis, mas lamentavelmente continuam a insistir em lógicas enganosas.

Mas, apesar de todas estas trapalhadas e enganos, eu acho que cada vez mais pessoas estão a abrir os olhos e a tomar consciência dessas alternativas viáveis.

O RBI é uma iniciativa interessante que, para além de ajudar a eliminar a pobreza, pode até ser o primeiro passo para a tal sociedade utópica que tantas vezes falei por aqui. É necessário insistir em certas coisas, mas vamos ver qual é o tipo de resistência que vamos encontrar…


Divulguem! 







segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Os Três Pilares

(sobre saúde e não só)

Na minha opinião, existem três pilares essenciais que ajudam a ter uma boa saúde. Na verdade, existem muitos mais aspectos essenciais e não podemos esquecer os aspectos mentais, emocionais e a importância de uma vida sem stress (talvez não seja possível eliminá-lo sempre, mas pelo menos convém diminui-lo). Mas se é verdade que as emoções e os pensamentos podem influenciar o corpo, também é verdade que, ao violar e negligenciar estes três pilares, dificilmente conseguiremos obter o estado mental e emocional desejado! E por isso decidi escolher estes três pilares, porque começar pelo corpo é sempre mais fácil do que começar por outro sítio qualquer.

Também é importante referir que, ao cumprir e respeitar estes três pilares (o que por vezes nem sempre acontece e pode ser simplesmente por desleixo ou por outras razões), não estaremos completamente imunes a tudo o que possa existir! É certo que eles são uma grande ajuda e estaremos a prevenir uma série de situações, mas infelizmente não conseguimos controlar todos os factores.

O estilo de vida e o meio são muito importantes. O meio é de extrema importância porque é ele que pode “ligar ou desligar certos botões” e incluo aqui também o meio social! E eu até diria mais: se quiséssemos construir uma nova civilização (a tal), iríamos ter muitas surpresas, não só porque teríamos comportamentos realmente ecológicos e viveríamos num meio muito mais limpo e verde, mas também porque socialmente faríamos um upgrade que estaria mais de acordo com as nossas possibilidades e conhecimentos actuais (uma nova humanidade) e isso só nos poderia trazer grandes vantagens.

Têm-se realizado algumas mudanças a nível ambiental e ecológico e principalmente fazem-se muitas promessas! Contudo, muito mais podia ser feito e lamentavelmente certos interesses continuam a falar mais alto… A verdade é que não estamos no bom caminho! Quanto ao resto (aspectos sociais, etc), nem vale a pena falar… A teimosia infelizmente irá trazer-nos ainda mais dissabores!

A saúde é influenciada por todos estes factores, e quem ainda tiver uma visão reducionista das coisas, esqueça! Está completamente enganado!

E porque valorizamos muito a nossa saúde e a da comunidade (mesmo sabendo que as nossas simpatias não se estendem a todos), é importante não esquecer que muitas vezes são os pequenos pormenores que fazem a diferença e muito se fala sobre promoção da saúde e prevenção da doença, mas por vezes é mais conversa do que prática (é apenas uma opinião pessoal). Depois sempre preferem investir quase tudo no grande aparato, na complexidade, nas grandes soluções (nem sempre tão boas), mas na simplicidade investe-se muito pouco! É um pouco como aquele problema dos fogos florestais, em que nunca é dada a devida importância às medidas de prevenção.

Reconheço que evoluímos muito tecnicamente, hoje em dia controlamos muitas doenças, vivemos mais tempo (em média), mas nem tudo são maravilhas, nem todos os argumentos orgulhosos fazem sentido e ficamos sempre com a sensação de que muito mais podia ser atingido… (ah, e sempre muita cautela, porque de vez em quando aparecem por aí uns abutres oportunistas oferecendo ajuda…)


Portanto, voltando um pouco atrás, e não sendo propriamente novidades, aqui estão os três pilares:

-Sono reparador: é de grande importância ter um sono de qualidade. Durante o sono, tudo abranda e, para além de outras razões que já estão mais do que estudadas, acredito que estamos ligados a algo e através dessa ligação recarregamo-nos energeticamente (é apenas uma desconfiança ou sensação muito pessoal). Por vezes as melhores ideias criativas aparecem precisamente quando acordamos depois de termos dormido uma noite inteira ou então surgem naquela fase entre o sono e a vigília (e sempre de forma espontânea). É certo que essas ideias criativas podem aparecer em muitas outras situações e contextos, e talvez haja um aspecto comum a todas essas situações, mas fica a sensação de que o sono tem algo de estranho…Terá a mente mais liberdade nesse momento? Poderá a mente viajar? Será que quando acordamos esquecemo-nos do essencial? E o que dizer sobre os sonhos?

- Alimentação saudável: para além de uma boa hidratação, é importante ter uma dieta equilibrada que nos forneça as quantidades necessárias de nutrientes (e neste aspecto, em relação às quantidades recomendadas de certos nutrientes, nem todas as opiniões são unânimes). É também importante referir que os suplementos existentes na forma de comprimidos, vitaminas, por exemplo, podem ser benéficos nalgumas situações, mas nada substitui os alimentos vivos e de qualidade! Porque os alimentos, esses sim, são completos, têm tudo! O alimento funciona como um todo e o comprimido não, pois falta-lhe sempre muita coisa. Por isso convém sempre comer alimentos, com a excepção da vitamina D que dificilmente será obtida nas quantidades adequadas através de alimentos, e aí só há duas opções: exposição solar ou suplementos. Se a exposição solar não for possível e no caso de não haver problemas em tomar a vitamina D (contra-indicações), sendo necessário, é sempre uma boa opção tomar um suplemento (inclusivamente, poderá ser feita uma análise de sangue para verificar quais são as suas necessidades de vitamina D). Há entidades que recomendam tomar 1000 UI diárias e há também quem recomende tomar menos. Uns estabelecem 1000 UI como limite, outros referem que 2000 UI deve ser o limite quando tomado sem orientação médica e há também aqueles que defendem que é seguro tomar mais do que 2000 UI. Mas, mais uma vez, tudo poderá depender das necessidades específicas de cada pessoa. Já quando a conversa é exposição solar, o organismo consegue produzir naturalmente muito mais do que 1000 UI, mas aí a história é diferente.

Consumir alimentos, de preferência orgânicos e de qualidade ou então, na impossibilidade de consumir apenas este tipo de alimentos, incorporar pelo menos alguns na dieta. E isto é um problema porque a maior parte das pessoas não tem possibilidade de consumir muitos destes alimentos. E neste aspecto penso que muito mais podia ser feito no sentido de tornar estes alimentos mais acessíveis. Temos conhecimentos e condições para isso, mas andamos movidos por “motores” desaconselháveis e, segundo alguns, isto é mais um problema de mentalidades e não tanto um problema técnico.

E para quem procura algum reforço, sempre pode tomar ou acrescentar à sua dieta alimentos especiais que são muito ricos e completos, tais como o pólen ou a geleia real, etc (atenção, quem for alérgico ao pólen ou a produtos de colmeia, terá de escolher outro tipo de alimentos que sirvam de reforço).

- Exercício físico: exercício adequado e adaptado às capacidades e possibilidades de cada um, e é importante uma boa gestão para não gastarmos muito mais energia do que aquela que possuímos. Deve se ter atenção aos exageros, cuidado com os exageros, e certas coisas devem ser muito graduais.

O movimento é também uma forma de arte. Tudo tem a sua técnica e arte, e a mente está muito envolvida em tudo isto. Podemos dizer que de certa forma o exercício pode ser encarado como uma espécie de alquimia interna (e há tradições que defendem precisamente isto). Durante o exercício, é gerado um calor interno que depois serve para fortalecer, por exemplo, o sistema imunitário e o organismo é também estimulado de várias outras maneiras. Os benefícios podem ser imensos (isso está mais do que provado através de vários estudos científicos). Logicamente, se alguém estiver, por exemplo, a arder em febre, não vai meter-se a fazer exercícios extenuantes. É necessário usar o bom senso, saber gerir e dosear as coisas e há situações e momentos que pedem descanso e outros que possibilitam a realização de exercícios.

É necessário pôr a energia a circular (metaforicamente falando ou não…), para não estagnar. Até porque o ser humano não foi feito para estar parado! Não somos vegetais!


Queria terminar dizendo algo que já tinha dito anteriormente num comentário aqui publicado:

Com a verdadeira mudança civilizacional (a tal), a medicina começa onde pode e deve começar: no bom senso de construir comunidades saudáveis a todos os níveis! Desde a agricultura, passando pela arquitectura, até a outros aspectos que hoje são negligenciados na prática. Tudo é encarado segundo uma determinada perspectiva: como sendo diferentes facetas de uma mesma coisa, tudo é abordado com um mesmo objectivo e esse objectivo é óbvio! E tudo (ou quase tudo) pode ser uma forma de arte. E a filosofia está presente em tudo. Mas temos sempre a tendência para isolar e separar demasiado as coisas e há até algumas pessoas que chegam ao ponto de dizer que a filosofia e a ciência são coisas distintas! Serão mesmo? Alguém me pode dizer o que é que não saiu do útero da filosofia? Outra questão é a seguinte: Será que a expressão máxima do ser humano é montar empresas e fazer negócios? Para que serve a economia (esta)? Quais são as bases que a sustentam? Está realmente a fazer-nos bem? O que é que realmente queremos? Qual é o nosso objectivo? É este o caminho que realmente queremos seguir? E se não está mais de acordo com as nossas necessidades, então qual é a alternativa? Este tipo de organização serve os nossos interesses? (dizem que isto é democracia).

Tal como dizia um grande compositor numa entrevista dada há pouco tempo (um daqueles que não entende nada de partituras, um autodidacta que se conecta directamente com a música, porque afirma que ela está em todo o lado. Alguém verdadeiramente inspirado), devemos investir na beleza, na harmonia, e muitas vezes o que vemos acaba por ser no fundo o resultado desse desinvestimento. Pois, realmente, o ideal seria apostar no melhor, mas a verdade é que continuamos a investir em criancices! O mundo está globalizado, temos de reconhecer que há países melhores do que outros em determinados aspectos, mas, na minha opinião, o modelo básico é igual! Por isso, penso que não importa aqui pensar apenas localmente, é necessário ter uma visão global, porque tudo influencia tudo e a nossa pátria deve ser o mundo!

E ainda sobre aquele compositor, dizia ele que, durante o seu processo criativo, nunca sabe o que vai fazer a seguir, ou seja, deixa-se levar por algo que, segundo a sua opinião, é maior do que ele próprio, transformando-se assim num canal através do qual a música se manifesta. Para alguns, a sua música é a música das esferas, digamos assim, é algo de muito superior, inspirador e positivo (bem, são opiniões, mas eu até concordo!). E tudo isto quer dizer que ele nunca deixa o seu pensamento atrapalhar demasiado esse processo criativo porque, na sua opinião, o pensamento limita muitas possibilidades. E também, acrescento eu agora, existe outra situação: quando queremos ser demasiado o protagonista, esse protagonismo atrapalha o processo. É que não somos assim tão importantes! A obra ou a criação poderá ser muito mais importante!

Outra situação é ainda a cultura e a cultura não é necessariamente o que as pessoas pensam e não exige obrigatoriamente cursos superiores e, de facto, títulos académicos podem não significar muito… Para mim, cultura é quando alguém está ou esteve exposto a um grande número de ideias ou informações (seja na forma de arte ou não), mesmo que essas ideias ou informações às vezes sejam muito diferentes entre si. Isso é uma vantagem em vários sentidos. Ninguém pode saber tudo, mas se tivermos uma ideia geral sobre várias coisas, isso já é um bom princípio. E muitos que se julgam grandes intelectuais demonstram por vezes pouca abertura de mente e continuam limitados por uma determinada linha de pensamento e não há nenhuma lei natural que os impeça de aceitar outras alternativas, essas alternativas não violam nada, antes pelo contrário! Por outro lado, as restantes pessoas deviam aproveitar a internet para, com algum critério pelo menos, explorar as várias ideias, porque isso pode mudar perspectivas.

Mas voltando mais ao tema central desta publicação, no que diz respeito à saúde, novas atitudes, novas filosofias, novas formas e abordagens aparecerão e outras serão melhor entendidas, exploradas, aproveitadas e combinadas de forma mais eficaz. Subtileza! subtileza!

O caminho faz-se pensando num sistema integral que tenta não deixar nada de fora, sem deixar de ser prático.  

O foco principal vira-se não só para os problemas do individuo, mas também para o meio e desta vez de forma mais eficaz e genuína.

O conceito de saúde tem de ser realmente entendido como algo abrangente (do papel para a prática). Tudo será realmente importante.

Um novo entendimento do corpo e da consciência poderá nascer, também o retomar de velhas ideias, mas exploradas e desenvolvidas de uma forma nunca antes vista. Novas possibilidades se abrem e a convergência com outras áreas do conhecimento.


É necessário também saber que a tecnologia, também os procedimentos “estandardizados”, a pesquisa, a grande pesquisa e a estatística (que muitas vezes também dependem de interpretações) -tudo isso é importante, mas nem tudo é número, nem tudo é gaveta e cada pessoa é uma pessoa. Por outro lado (ou pelo mesmo lado), o corpo tem várias partes, isso é um facto. No entanto, o corpo não é uma máquina, o corpo é um organismo! E às vezes isso parece que é esquecido…



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A escrita que flui!

Bruce Lee transformou-se numa lenda e nesta entrevista, para além de falar um pouco sobre a sua vida, ele fala também sobre as artes marciais e a filosofia oriental antiga. Mas o que é que isto tem a ver com o título deste artigo? A resposta é simples: os princípios filosóficos descritos por Bruce Lee, e que estão na base de muitos tipos de artes marciais, podem ser aplicados a muitos aspectos e áreas da vida e isto inclui também a escrita! Contudo, é importante referir que, na prática, esta filosofia não é algo de muito fácil e imediato, mas não deixa de ser intrigante e cativante e sobretudo faz sentido.

Quanto à escrita, assim como acontece com outras formas de criatividade, podemos dizer que a escrita pode ser encarada como uma espécie de sacerdócio, pois no momento em que aparecem as ideias, temos de abdicar de tudo e entregarmo-nos plenamente. No entanto, apesar disso, não me considero um verdadeiro escritor, talvez um aprendiz de aprendiz! Mas é certo que nem sempre estamos disponíveis, por várias razões, e nem sempre desejamos isto…

A verdade é que tanto podia desenhar letras, como podia desenhar hieróglifos ou então pintar quadros alegóricos, não importa o meio empregado, apenas são formas de transmitir ideias e são as ideias que contam, é o conteúdo que conta e não a forma! Por isso, não pretendo prender-me demasiado a grandes convenções e regras que são sempre efémeras (se por cá ainda andarmos, daqui a 200 ou 300 anos ninguém escreverá nem falará como hoje).

As ideias e pensamentos devem fluir sem bloqueios, assim como um rio que flui livremente. Os bloqueios podem ser preocupações, determinadas ambições pessoais, etc- são coisas que se metem no caminho. Observamos aquilo que a natureza nos ensina e desejamos ser como a água de um rio que facilmente contorna obstáculos tais como as rochas ou as pedras que se apresentam no seu caminho. E desta maneira, a água segue sempre seu curso, segue sempre o seu caminho, sem esforço. A água aparentemente é um elemento fraco, mas esconde uma grande força e adapta-se com facilidade a várias situações (nem tudo é aquilo que parece!).

Mas este “sem esforço” às vezes requer hábitos e/ou paciência. Não raras vezes, estas coisas não estão isentas de um certo treino/hábitos, ou seja, por exemplo, não podes meter-te a dormir porque simplesmente queres e mandas, tens de esperar que o sono apareça e se forçares, não irás consegui-lo e irás dificultar ainda mais as coisas. Da mesma forma, não podes forçar-te a estar calmo e se o fizeres, acabarás ainda mais tenso! Apenas podes criar condições para estares calmo e se tiveres sorte, então talvez consigas. Funciona assim também para outras coisas: Para alguém ser um bom lutador, primeiro terá que treinar os mesmos movimentos vezes sem conta até que as coisas saiam espontaneamente, instintivamente, sem esforço, sem mente. Os movimentos passam a ser a sua segunda natureza; Um bom jogador de futebol teve que treinar durante muito tempo para aperfeiçoar a sua técnica e depois até parece que é capaz de jogar de olhos fechados (embora nem todos nasçam com o mesmo talento); Um verdadeiro praticante de musculação treinou durante muito tempo e consegue realizar os movimentos com a técnica correcta e aproveitando ao máximo cada movimento; Um bom nadador desliza na água sem esforço; etc…    


Este é um tema que, por si só, representa um verdadeiro mistério!







terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre as aparições

Este é um tema que nem sempre é fácil, até porque provoca um certo temor e também porque muitas pessoas rejeitam-no e negam-no, é quase instintivo (muitas vezes como mecanismo de defesa e outras vezes não). É também um tema que tem sido fortemente avacalhado (e neste capitulo eu acho que as coisas até já estiveram bem piores) ou então é usado com a intenção de impressionar, no sentido de atrair a atenção dos outros para vários fins…Mas, apesar de tudo isso, penso que é importante abordá-lo mais uma vez e não podemos negá-lo. Estes fenómenos existem, são reais e muitas pessoas têm, tiveram e terão este tipo de experiências (uns optam pelo silêncio, não contam a ninguém, pois têm medo da possibilidade de virem a ser ridicularizados, e outros já falam e contam as suas experiências sem nenhum tipo de receio).

Podemos dizer que as aparições são mais reais do que as partículas subatómicas, porque já ouvimos alguém contar que viu um fantasma e nunca ouvimos ninguém contar que viu uma partícula subatómica e neste sentido a aparição torna-se uma entidade muito mais real e comum. Mas sabemos que a partícula subatómica tem tido um marketing e propaganda mais eficazes e por isso é mais credível do que o fantasma. E, devido a essa situação, imensas pessoas compram mais a partícula do que a aparição e fazem-no mesmo quando não entendem nada de física ou ciência! A aparição é coisa do passado, pertence ao mundo da superstição e já não tem lugar neste mundo. Ou então afirmam que tudo são fantasias, ilusões de óptica, sugestão, etc, etc- é assim que algumas pessoas pensam. Mas será justo formar uma opinião sobre algo quando nunca nos debruçámos seriamente sobre esse algo?

De um lado temos aqueles que já sabem tudo e do outro lado temos aqueles que não sabem nada nem querem saber e fazem tudo para que ninguém saiba… Ambos são de difícil diálogo!

Não é que seja necessário estar constantemente a falar do tema, mas tudo merece um certo estudo e reflexão! (muitas vezes é benéfico deixá-lo estar quieto e até nem mexer demasiado nele…)

Muitos falam em fantasmas, outros em espectros e há também quem distinga um do outro. Mas não vamos entrar aqui em grandes classificações e definições, vamos apenas colocar algumas hipóteses na tentativa de explicar a origem destas aparições. Penso que cada caso é um caso e talvez não haja uma única explicação, mas várias explicações podem ser colocadas e a aparição não tem de ser sempre necessariamente o espirito (vamos chamar-lhe assim) de alguém que deixou o seu corpo físico. Por outro lado, reduzir ou limitar tudo a alucinações e coisas do género não me parece uma boa atitude porque, para além de ser injusta, leva também muitas pessoas a não contarem as suas experiências devido ao medo do rótulo psiquiátrico ou do ridículo! E, na minha opinião, não faz nenhum sentido acreditar em alucinações colectivas, a não ser que estejam todos hipnotizados ou sugestionados para verem e sentirem exactamente as mesmas coisas e isso não corresponde à realidade da maior parte das situações (para além disso, o facto de sujeito x estar perturbado porque vê ou ouve coisas que os outros não vêem nem ouvem, não quer necessariamente dizer que sujeito x vê ou ouve coisas que não existem… Assunto complexo este, mas agora não há tempo para falar do mesmo).

Portanto, sobre este tema, poderíamos colocar as seguintes hipóteses:

- A aparição, em certos casos, pode ser simplesmente o registo de algo, ou seja, de alguma forma, acontecimentos e imagens ficaram impregnados no éter, digamos assim. É como se ficassem registados numa fita magnética e de vez em quando certas pessoas conseguem sentir, ouvir ou mesmo ver esses acontecimentos passados. De maneira que são situações repetitivas e figuras que realizam sempre as mesmas coisas ou tarefas e aparentemente não existe nenhum tipo de interacção, a figura não estabelece nenhum tipo de influência ou contacto com o observador.

- A aparição pode ser, de facto, uma entidade real (por exemplo, alguém que deixou o seu corpo físico) e que está presente num determinado local ou acompanha determinada pessoa e neste caso existe claramente uma tentativa de contacto, é sentida uma presença, existe uma influência, uma interacção. E essa entidade pode produzir também fenómenos físicos e outro tipo de fenómenos, ela tenta comunicar, ela manifesta-se.

- Há também quem fale em egrégoras e formas-pensamento. Resumidamente, consistem em energias ou mesmo entidades criadas conscientemente ou inconscientemente pelo colectivo ou por processos individuais, embora, segundo dizem, a maior parte sejam criações do colectivo (e apontam como exemplos algumas aparições religiosas) e situações resultantes de processos individuais não intencionais. Pessoalmente, não sei até que ponto isto seria possível, talvez não se encaixe em muitas experiências relatadas, mas achei que devia deixar aqui esta hipótese.

- Um vislumbre de uma dimensão escondida ou realidade paralela à nossa que, entre outras possibilidades, pode até ser uma outra época histórica que continua a existir noutro lugar qualquer. E, tal como na primeira hipótese colocada, também aqui não existe nenhum tipo de interacção ou contacto, mas, ao contrário desta, não é só o observador que vê algo, a figura observada também pode ver o observador, ou seja, embora nem sempre aconteça, por vezes podem observar-se mutuamente.

- Uma situação semelhante à anterior, mas neste caso, essa “membrana” que separa os dois mundos não seria inultrapassável. Possivelmente, outros seres podem ver-nos constantemente mas nós não conseguimos vê-los, porque estamos limitados pelos nossos sentidos. Da mesma forma, outros organismos possivelmente também não têm a percepção de estarem a ser frequentemente observados por nós humanos e é bastante provável que esses organismos não tenham uma noção clara ou entendimento do que é um ser humano, simplesmente não sabem o que isso significa… Pode acontecer que algo ou alguém tenha a capacidade de infiltrar-se no nosso meio e manipular-nos, sem que dêmos conta disso!

-Telecinesia espontânea (o poltergeist), mas neste caso não existiria aparição propriamente dita, apenas fenómenos físicos provocados por alguém que está presente (e vivo).

- Outra hipótese seria alguém que controla ou manipula a nossa realidade e de vez em quando projecta imagens e situações falsas, uma espécie de holograma ou jogo para nos testar (há também quem afirme que os OVNIS seriam situações semelhantes a esta, o que, na minha opinião, não faz qualquer sentido!). Esta é já uma hipótese mais difícil de acreditar, até porque não encaixa com tudo aquilo que conhecemos acerca deste tema, especialmente porque são experiências que sempre acompanharam o Homem, muito antes de existir qualquer tipo de tecnologia moderna.

É possível que existam mais situações que possam explicar estes fenómenos, mas estas que foram apresentadas já dão para boas reflexões e discussões (saudáveis).


domingo, 24 de novembro de 2013

Entrelaçamento Quântico

Ainda dentro do tema da mecânica quântica (que foi tocado numa publicação anterior), surge o entrelaçamento quântico e as experiências que se têm realizado sobre o mesmo. Tal como outros fenómenos que ocorrem no mundo das partículas subatómicas (por acaso, nunca vi nenhuma!), o entrelaçamento quântico é algo que nos parece estranho e fantástico ao mesmo tempo (talvez não tão estranho quanto a ideia de crescimento económico esticado até ao infinito que, para além de ser insustentável, anda na boca de toda a gente, assim como outras tretas propagandísticas que por aí circulam).

Têm sido realizadas experiências interessantes que nos levam até outros patamares: estamos a falar inclusivamente de experiências realizadas com células e também entre cérebros (ou, se preferirem, entre mentes).

Segundo alguns, tudo isto pode ajudar-nos a explicar fenómenos como a telepatia e tantos outros. Para além disso, as consequências e implicações podem ser profundas porque são novas perspectivas que se abrem e é um novo entendimento acerca da realidade e da consciência. E, curiosamente, apesar desta importância, verificamos um silêncio enorme por parte da comunicação social mais convencional (ou então tenho andado distraído… É sempre complicado seguir, por exemplo, telejornais, às vezes não há paciência para levar com aquilo tudo… E depois temos também a publicidade com as suas habilidades e truques de neuromarketing. E, como se já não bastasse, há também aqueles programas para entupir a mioleira. Se não fosse a variedade de canais e opções a nível de programas, nem valia a pena ligar a televisão!)




  


sábado, 23 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Era uma vez o lobo mau, os papões e a "pedestalização"

Quando a saúde por vezes passa a ser apenas um negócio!

As ligações de alguns profissionais de saúde com os laboratórios farmacêuticos já é um tema sobejamente conhecido e tivemos alguns casos que vieram confirmar essa situação e daí muitos desses profissionais protestarem contra certas mudanças que foram feitas a nível das regras de prescrição de medicamentos (usando muitas vezes argumentos desesperados que não fazem qualquer sentido. Argumentos destinados a iludir as pessoas em relação às verdadeiras razões que motivaram essa postura de protesto…).

Quanto aos grandes laboratórios farmacêuticos, já todos sabemos que só vêem o lucro à frente e, para além de várias reportagens e documentários que mostraram as habilidades e corrupção destas empresas, tivemos também inclusivamente há pouco tempo as declarações de um Nobel da medicina que vieram confirmar as verdadeiras intenções e motivações destes laboratórios (no fundo, foi chover no molhado).

E agora nesta reportagem emitida há poucos dias aparece uma situação lamentável que envolve fraudes (não é a única…) e que demonstra a mentalidade mercenária que tem estado presente na área da saúde. E, com a excepção de alguns pormenores relativos à fraude (não estamos a falar da velha cunha que todos criticam mas que todos já meteram, mas sim de roubar dinheiro a quem já pouco tem), convém dizer que o assunto da reportagem também não constitui nenhuma grande novidade ou surpresa, porque estas coisas sempre aconteceram…


Na minha opinião, sem querer fazer generalizações abusivas (pois não seriam justas), penso que existem muitos profissionais de saúde que não mereciam exercer a sua profissão e não me baseio apenas em aspectos relacionados com a ganância… (tenho a certeza de que o leitor, sendo perspicaz, entenderá facilmente o que eu quero dizer!). E assim como acontece noutras áreas da sociedade, infelizmente às vezes as pessoas perdem-se em armadilhas e situações tentadoras (e aqui falo de todo o espectro, falo de todas as profissões desta área, embora seja mais notório numas do que noutras). Talvez não tenham a culpa toda ou talvez tenham. A verdade é que o sistema montado facilita muitas destas coisas e quando a sociedade se lembra de “pedestalizar” uns em detrimento de outros, normalmente colhe os frutos (maus) mais tarde. Temos de proporcionar boas condições para que as pessoas possam fazer o seu trabalho com qualidade e muito mais poderia ser feito nesse sentido, mas nada de pedestais! 


domingo, 17 de novembro de 2013

Herege!

É um tema que já foi tocado anteriormente, mas achei interessante este documentário e por isso deixo-o aqui.

Duas coisas a reter: a primeira é que a Inquisição não morreu, pois consiste numa força que renasce assumindo diferentes formas e punindo os hereges de diferentes maneiras; a segunda é que, sejam verdades ou não, certos temas ou propostas são muito inconvenientes e logo à partida geram atitudes de rejeição e hostilidade por parte da comunidade científica em geral. (não me recordo de tê-los visto a criticar certas e determinadas coisas que por aí andaram a circular e que de base sólida pouco tinham… É uma coerência fantástica!)


Que cada um tire suas próprias conclusões!







O Caso de Phoenix

O caso de Phoenix foi um dos mais importantes a nível mundial. Várias testemunhas (foram muitas) viram um enorme objecto que voou sobre a cidade. Fife Symington, na altura era o governador do Arizona, e também viu este objecto! 







quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Abdução

Tal como prometi, aqui está o primeiro episódio da 2º temporada desta série.







sábado, 9 de novembro de 2013

Alien Mysteries

Dois episódios de uma série interessante, mas não percam os outros episódios porque vale a pena!













sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Além das Leis

Dizemos que são as leis da natureza, dizemos que são as leis da física, mas não são as leis da natureza, não são as leis da física, são as leis dos físicos! São as leis dos cientistas! São as leis dos Homens! Será que existem, de facto, leis? Ou será que elas apenas existem dentro da nossa cabeça? Estaremos obcecados por leis e, por isso, vemos leis em todo o lado?

E mesmo dentro da física foram-nos apresentadas outras perspectivas e excepções a algumas dessas leis absolutas e, como exemplo, temos a relatividade de Einstein. A própria física quântica veio mexer com muita coisa e deu lugar a uma série de perguntas e dúvidas em relação à natureza da realidade. Segundo muitos afirmam, o mundo da física quântica é um mundo complexo, enigmático e misterioso. E, mesmo hoje em dia, há físicos teóricos que falam de coisas que, até há bem pouco tempo, julgávamos serem impossíveis e pertencentes apenas à ficção científica.

Portanto, cuidado quando dizemos que algo é impossível, porque o futuro (imediato ou não) pode provar o contrário.

Já no âmbito cultural, social, filosófico e não só, tivemos outros conceitos como o relativismo, o idealismo, etc. Foram propostas que se apresentaram como uma visão diferente da realidade, uma visão menos rígida, propondo perspectivas mais amplas e diversificadas da realidade, a todos os níveis, não só científicos. E sem nunca esquecer que existe sempre um elemento de subjectividade em tudo e que pode estar mais ou menos presente conforme a situação particular ou a importância que damos a essa subjectividade.

Neste contexto, abrem-se novas possibilidades e podemos talvez já aceitar melhor outras ideias, comportamentos, perspectivas, hipóteses, realidades e dimensões que no passado achávamos serem coisas tontas, absurdas e sem sentido. Por exemplo, podemos dizer que não existe apenas uma realidade, existem muitas mais realidades paralelamente à nossa-isso é mais do que provável! Assim como também existem muitas realidades dentro de nós próprios (mundo interior).

No nosso mundo interior somos multifacetados. Somos um somatório de várias situações, tendências, estados, disposições, sem, no entanto, deixarmos de ser únicos. De certa maneira, podemos dizer que somos várias pessoas dentro de uma só. E podia talvez também pegar na memória dos ancestrais e falar dos próprios ascendentes que deixaram a sua marca em nós e outros aspectos (aspectos que não estão relacionados com essa memória/energia, porque nem tudo se resume a isso. Somos mais do que essa componente biológica, etc.).

Em relação à energia dos antepassados, de certa forma essas pessoas habitam dentro de nós e, consoante vários factores, elas podem ter mais ou menos influência em nós (mas por vezes não precisamos de ser 100% “escravos” dessa situação…)

Para além de tudo isso, também pode existir algo que tenha estado presente mesmo antes do nascimento, ou seja, o ponto de partida pode ter sido muito antes do nascimento.

Também somos limitados por um determinado tempo e pelas ideias desse tempo e fico cada vez mais com a impressão de que tendemos a seguir ou a ser influenciados pelo lugar onde estamos (localização geográfica) e pelas pessoas que nos rodeiam ou com quem convivemos-tudo isso gera uma espécie de forte campo de influência.

Voltando um pouco atrás, ao tema da existência de outras realidades e dimensões, pensemos no seguinte: se não quiserem usar a palavra prova, então talvez possamos afirmar que existem fortes indícios de todas estas coisas. Não só pelas equações dos físicos teóricos, mas também através de muitos testemunhos e experiências/acontecimentos estranhos e insólitos que revelaram essas outras realidades que são desconhecidas para a maior parte de nós.

Mas, em vez de leis naturais, há quem prefira chamar-lhes hábitos e, como sabemos, os hábitos não são absolutos, eles podem ser mudados com o tempo. Para além disso, estas leis naturais são apenas verdades estatísticas e, dentro desta ideia, isto implica, necessariamente, a existência de excepções. Portanto, o determinismo não é absoluto e a realidade pode ser vista como um modelo psicofísico, ou seja, o observador faz parte deste processo e não pode existir separadamente.

É certo que, por vezes, aquilo que julgávamos ser impossível entra na nossa realidade quotidiana e viola essas leis! E as nossas lógicas e leis podem ser muito diferentes das lógicas dessas outras realidades (realidades que podem ser vistas como físicas ou não físicas). Há muita coisa que ainda não sabemos e os nossos conceitos, lógicas e raciocínios podem ainda ser muito limitados e ingénuos!

A História ensina-nos que temos sucessivos ciclos em que algo se estabelece como estrutura e depois aparece outra coisa nova que rompe com essa estrutura estabelecida e é formada uma nova estrutura que substitui a antiga (isto pode ser observado em várias áreas). A História vai evoluindo dessa maneira!

Estaremos perto de um novo ciclo? Em breve teremos uma nova estrutura? Talvez essa transição já tenha começado e nem nos apercebemos disso…



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Mothman

O Mothman foi uma estranha criatura ou ser sobrenatural que apareceu em West Virginia (EUA), segundo as testemunhas. Para alguns, a aparição desta criatura estaria associada a futuros desastres. O filme: "The Mothman Prophecies" é baseado neste caso.

Tal como no caso dos OVNIs, também o Mothman surge associado a acontecimentos relevantes.(Há quem sugira que um maior número de avistamentos de OVNIs coincide com importantes épocas históricas ou acontecimentos relevantes, mas não sei qual é a base que isto tem, talvez seja estatística, mas não sei!)

Algumas pessoas referem que certas mensagens chegam-nos através de circunstâncias ou coincidências especiais que necessitam de ser entendidas, descodificadas. E há também quem defenda que o aparecimento de determinadas criaturas ou seres está associado a algum tipo de mensagem ou mesmo profecia. Estes seres (nem todos são assustadores…) seriam uma espécie de anunciadores de algo ou veículos através dos quais certas mensagens são transmitidas. E, assim como acontece com os nossos sonhos, também aqui seria necessária uma interpretação (no caso de não haver nenhum tipo de comunicação directa que seja facilmente entendida).

Como explicar estas aparições? Serão manifestações do inconsciente colectivo? Serão uma espécie de egrégoras? Serão talvez seres reais, vindos de outras dimensões e que aparecem em momentos importantes, sem que haja qualquer tipo de influência mental humana? Ou por vezes trata-se de alguma espécie desconhecida e não catalogada? Muitas mais questões poderiam ser colocadas!






(As restantes partes encontram-se no YouTube)



O Mundo das Conspirações

Misteriosas mortes, atentados, desaparecimentos, esquemas, manipulações, encobrimentos, verdades ocultas, mentiras, etc. O mundo das conspirações tem de tudo! Existem teorias da conspiração para todos os gostos e feitios, mas a verdade é que nem todas parecem fazer sentido, na minha opinião. Certas teorias não têm fundamento nenhum e baseiam-se unicamente em mentiras e distorções grosseiras de factos e conceitos. E não há diálogo nem argumentação possível porque, para os defensores dessas teorias, é uma questão de crença cega!  

Contudo, nem todas essas teorias são mentiras ou ilusões e já obtivemos conhecimento de situações que foram confirmadas. E, ainda recentemente, tivemos notícias sobre aquele escândalo da espionagem na Internet e a falta de privacidade dos seus utilizadores (existem mais exemplos). Por isso, queria deixar uma mensagem para aqueles que acham que a realidade é simplesmente aquilo que vemos ou aquilo que nos é mostrado: saibam que, ao contrário do que alguns nos querem fazer crer, há muita coisa que desconhecemos e há gente capaz de tudo! Para essas pessoas, os fins (nem sempre dignos) justificam sempre os meios!

Existem situações que levantam fortes suspeitas e, por exemplo, em relação ao fenómeno OVNI, é bastante claro que há um encobrimento! Não só tentativas de encobrimento, mas também intimidações, misteriosas visitas feitas às testemunhas e aos seus vizinhos e o aparecimento de helicópteros negros (sem identificação) que surgem do nada e rondam os locais dos avistamentos e as próprias testemunhas! Coisas que até há pouco tempo não acreditava serem possíveis, principalmente no meu país, mas recentemente contaram-me algo muito estranho e suspeito, algo que me fez mudar de ideias! (não posso revelar mais pormenores, porque a pessoa pediu-me sigilo)

Outro exemplo são cientistas (vários) que desapareceram ou morreram em circunstâncias misteriosas. Cientistas que estavam a realizar experiências e descobertas inconvenientes para os interesses de muita gente. E sabemos que, quando não podem fazê-los desaparecer, a táctica é descredibilizá-los através de vários esquemas, manchar a sua reputação e criar obstáculos de todo o tipo.





segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Encontro com Humanóide

Estávamos em 1976 e, numa base aérea espanhola, soldados avistam uma forte luz. Depois de breves instantes, encontram-se na presença de um humanóide de elevada estatura. Em determinado momento, o pânico toma conta deles, perdem o controlo da situação e um dos soldados decide disparar contra este estranho ser que, para além de parecer imune aos tiros, desaparece misteriosamente como se tivesse sido teletransportado para outro sítio ou talvez outra dimensão!

A experiência deixou consequências físicas nalguns desses soldados e, depois do ocorrido, sucederam-se estranhos acontecimentos e mortes. Tentaram encobrir o caso, mas as testemunhas continuaram a contar o que haviam presenciado e de forma consistente.

O que podemos constatar é que, daquilo que foi desclassificado pela Força Aérea Espanhola, faltam documentos importantes e que desapareceram misteriosamente!

Mas este caso não representa uma excepção, pois no país vizinho já aconteceram bastantes encontros com seres humanóides. E, mesmo em termos mundiais, podemos encontrar alguns casos e vem me imediatamente à memória o sucedido em Vorónezh (na Rússia), por exemplo, mas existem mais…

Em Portugal, tivemos já casos antigos desclassificados pela Força Aérea Portuguesa e aparentemente não esconderam nada do público. Mas, assim como acontece noutros países, poderão também aqui esconder alguma coisa do público? Talvez!

A verdade é que também já foram vistos humanóides em Portugal e todos os anos há relatos de avistamentos de objectos e luzes e alguns parecem desafiar todas as explicações convencionais ou naturais.

Mais uma vez, parece-me que estas experiências foram marcantes para as testemunhas e fico com a sensação de que contam a verdade e não alucinaram.



 Programa: ( o caso surge logo no inicio)






Experiências Paranormais

Este programa apresenta-nos alguns casos ocorridos num hospital, experiências que tiveram um forte impacto nas testemunhas.


É de realçar que são apenas testemunhos, não existe aqui nenhum tipo de doutrina filosófica ou religião associada. São descrições de acontecimentos e experiências, apenas isso! Na minha opinião, são casos relevantes porque há aqui um enquadramento, uma lógica, uma sequência e, tal como noutros casos ocorridos noutros lugares, existem coincidências difíceis de explicar!


Programa: ( o tema surge logo no inicio)






sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O Capacete de Deus

As experiências realizadas por Persinger consistem na estimulação de certas partes do cérebro através da utilização de campos magnéticos. Persinger refere que é possível produzir certas experiências (que vulgarmente chamamos de místicas) e sensações/percepções fora do comum.

Têm surgido algumas críticas ao seu trabalho e estas estão relacionadas com a forma como essas experiências foram conduzidas (em termos de rigor) e parece que houve uma tentativa de reproduzir a experiência, mas não foi bem-sucedida (pelo menos, foi o que eu li, mas se quiserem, podem pesquisar melhor este aspecto). No entanto, Persinger está confiante no seu trabalho e refutou todas essas críticas, inclusivamente explicando porque é que o outro investigador não conseguiu obter os mesmos resultados positivos (mais uma vez, se quiserem, podem pesquisar melhor isto, porque não perdi muito tempo com este tipo de pormenores).

Mas, acreditando no trabalho de Persinger, o que é que podemos concluir de tudo isto? Podemos concluir que estas experiências e sensações podem ser produzidas artificialmente e, por isso, são apenas fantasias, alucinações ou criações do nosso cérebro?

A ideia é que, em determinadas situações, certas pessoas passam por experiências místicas e paranormais, quando são estimuladas por campos magnéticos. Esses campos magnéticos existem na natureza ou então são produzidos pela tecnologia humana. Quando expostas a estes campos, certas pessoas podem ser mais sensíveis do que outras. Para além disso, há certas condições neurológicas que, só por si, podem desencadear determinadas experiências deste género, tal como alguns afirmam.

Perante este cenário, os materialistas convictos esfregam as mãos e dizem: “Ah, estão a ver? Isto prova que tudo são fantasias! É tudo fabricado pelo cérebro e nada mais existe de místico ou transcendente.”

Mas calma aí, minha gente! A verdade é que isto não prova absolutamente nada e podemos ter duas interpretações diferentes: a primeira seria a interpretação materialista (parece-me errada); a segunda seria a ideia de que os campos magnéticos modificam algo dentro do nosso cérebro e, ao estimulá-lo de uma determinada maneira, conseguimos perceber realidades, dimensões ou mundos paralelos que habitualmente escapam à nossa percepção comum. Por outras palavras, ficamos sintonizados noutro tipo de frequências que nos rodeiam.

Para além disso, o facto destas experiências/sensações/percepções serem semelhantes a outras de carácter místico, transcendental ou mesmo paranormal, não quer dizer que sejam exactamente iguais! Podemos admitir que há certas condições que, uma vez preenchidas, facilitam determinadas experiências. Contudo, isto não serve para explicar todos os fenómenos existentes. Seria demasiado redutor, tendo em conta a diversidade e a complexidade de muitos destes fenómenos! (e, optando por uma postura/interpretação 100% materialista, ainda mais redutor seria! É muito fácil pegar em algo e dizer que tudo são apenas ilusões, alucinações, fantasias, etc e depois encosta-se o assunto a um canto qualquer, mas essa talvez não seja a melhor atitude…).

Por isso, na minha opinião, esta teoria não vem provar a inexistência de outras realidades e, bem pelo contrário, pode até ser uma ferramenta para explorar melhor esses estados alterados de consciência. Podemos olhar para isto como uma porta de acesso a outras realidades.

Na minha perspectiva, existem fortes evidências que sustentam que a consciência não é apenas um produto da actividade do cérebro, quer seja no âmbito das EQMs, projecção de consciência/experiências fora do corpo, ou outro tipo de experiências paranormais. Mas podemos esperar todo o tipo de propaganda e falsos argumentos na tentativa de contrariar tudo isto.

Quando observados ao pormenor, todos os argumentos que se apresentam como tentativas de reduzir a consciência unicamente a um cérebro têm-se revelado inconsistentes. E, por exemplo, mesmo em relação ao capacete de Deus, verificamos que há pessoas que tiveram experiências fora do corpo e observaram tudo de cima, inclusivamente viram Persinger e toda a sua equipa! Como explicar isto?! Se a consciência é algo que está limitado a um cérebro, então isto não seria possível!   

    






quinta-feira, 3 de outubro de 2013

«EX»

“Documentário sobre a presença de OVNIS em Portugal. Tudo começou em Fátima, ou mesmo antes, mas a verdade é que já são muitos os que se dedicam à causa. Os OVNIS não são apenas manifestações da literatura e do cinema de Hollywood. Muitas pessoas em Portugal procuram evidências e modos de comunicar com a vida inteligente extraterrestre. Recorrendo a uma simples câmara fotográfica ou através de detectores inventados pelo próprio ovnilogista, passando horas na Internet e a observar os céus nocturnos. Muitos são os investigadores amadores. Mas há também quem se dedique a este tema dentro da academia, através da pesquisa de arquivos históricos ou de métodos da psicologia clínica. O fenómeno existe e é vivido intensamente por estas pessoas. “Ex” é sobre a vida destas pessoas.”



Trailer:





segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Extraterrestres?

Uma série documental sobre casos de OVNIs na península ibérica e não só...



Trailer





Primeiro episódio




Restantes episódios :

http://www.youtube.com/watch?v=p7C7ldasgqE

http://www.youtube.com/watch?v=8ETPq9iuOrc

http://www.youtube.com/watch?v=41Doe8TciOQ

http://www.youtube.com/watch?v=kDWTfSroTpc


Estreou hoje um novo episódio desta série e foi dedicado a um tema complexo: as abduções!

"Interpretado como estados de possessão, ou raptos extraterrestres, encontramo-nos perante um fenómeno que acompanha o ser humano ao longo de toda a História da humanidade.Muitos casos de rapto são extraídos da memória, graças a regressão hipnótica. Será este método fiável? É possível mentir em estado de hipnose? É possível implantar falsas recordações na nossa memória? Encontramos motivos para dúvidas. Em 1961, o casal Hill antecipou 11 anos a invenção da laparoscopia, ao descrever esta técnica cirúrgica como parte do seu processo de rapto. Analisaremos os casos de Carla Batista, uma mulher supostamente raptada nas imediações de Lisboa, e de Xavier, um catalão que afirma ter sido raptado não por extraterrestres, mas por uns seres que poderiam habitar no centro da terra."

Fonte: http://canalhistoria.pt/programa/0000597140_1/?extraterrestres 

(De momento, penso que ainda não existe o vídeo deste episódio na Internet, mas publicarei mais tarde, se não me esquecer, claro).

Outros episódios desta nova temporada:

http://canalhistoria.pt/destacados/extraterrestres-2/





sábado, 28 de setembro de 2013

OVNIs no Porto Canal

Um programa dedicado ao tema dos OVNIs e que foi recentemente transmitido pelo Porto Canal. De vez em quando, a comunicação social lá nos surpreende, mas não de forma total! O programa não acrescenta nada de muito novo: os mesmos entrevistados do costume e os mesmos casos do costume.

Quanto aos entrevistados, alguns já têm trabalho reconhecido feito nesta área, mas dá a impressão de que deixaram de investigar novos casos, pois prendem-se demasiado ao passado! Também podemos verificar que alguns destes entrevistados (não todos) protegem-se demasiado por detrás de uma postura de “objectivamente científico” e acho que deviam dizer abertamente o que sentem em relação ao tema. No entanto, compreendo esta atitude porque alguns têm carreiras académicas e já sabemos como estas coisas funcionam… Precisamos de pessoas que não tenham nada a perder. Precisamos de pessoas que não tenham medo de dizer o que sentem! Na minha opinião, isso não põe em causa a seriedade do investigador!

Sabemos que existem novos relatos de avistamentos e, apesar de recentemente um deles ter sido publicado num jornal online, a comunicação social geralmente não dá notícias desses novos casos. E, por exemplo, podemos encontrar testemunhos aqui http://ufoportugal.blogspot.pt . É evidente que há coisas que podem ter uma explicação simples e é necessária uma certa filtragem, mas também existem situações que são mais difíceis de explicar!

Na minha opinião, o problema é que não temos jornalismo especializado nesta área e, por isso, quando não existe sensacionalismo nem preconceito, as reportagens sabem sempre a pouco! Para além disso, a investigação no terreno e a investigação propriamente dita é praticamente inexistente!

Apesar de tudo isto, penso que vale a pena ver o programa porque, aqui e ali, há opiniões e informações importantes.

Mas há questões que permanecem sem resposta: Quem são os visitantes? Que tipo de relação têm vindo a estabelecer connosco ao longo do tempo? Serão realmente visitantes? Serão de fora ou de dentro? Terão criado ou disseminado a vida na Terra? Se a vida na Terra chegou de fora, terá chegado nalgum cometa ou asteróide ou houve aqui o dedo de alguém? Poderão estes seres ter respostas para as nossas questões mais importantes? Saberão os segredos do Universo? Serão estes visitantes uma versão humana futura? Eles interferem na nossa evolução enquanto espécie? Interferem nos nossos assuntos? Porque não se revelam? Terão alguma intenção específica? Serão benevolentes?

Todas estas questões permanecem sem resposta para a maior parte de nós. Estamos diante de um autêntico mistério!


   




domingo, 1 de setembro de 2013

A importância do silêncio e o apaziguamento dos egos

Este tema não é simples de colocar em prática, não é uma coisa imediata e instantânea para a maior parte de nós, e muitas pessoas falam e falam sobre isto, mas na altura de demonstrar falham bastante, porque de palavras está o mundo cheio. Por isso quero frisar que não estou aqui para dar lições a ninguém, apenas acho relevante tocar neste assunto, porque, mesmo que não seja possível colocá-lo sempre em prática, podemos usá-lo em algumas situações. Mas só podemos colocá-lo em prática se primeiro pensarmos frequentemente sobre o tema, caso contrário, ele desaparecerá facilmente da nossa memória e entraremos no piloto automático habitual.    

Quando falo do silêncio falo de um silêncio que, na minha opinião, é necessário e benéfico. Não estou necessariamente a falar de grandes esquemas ou atitudes místicas ou de grandes meditações para chegar não sei aonde ou para ser não sei o quê, mas falo de um certo silêncio que pode ser atingido de vez em quando e que sabemos que nem sempre é fácil de atingir. Por outro lado, convém que não seja demasiado forçado e deve ser tomado na dose indicada conforme as possibilidades ou as necessidades espontâneas de cada um.

Claro que o silêncio não vem só de uma boca fechada, mas por vezes pode ser mental também, porque tudo começa na mente.

Estamos sempre a maquinar, propositadamente e espontaneamente, descontroladamente por vezes, planeamos e fazemos mais uma série de habilidades compulsivamente e às vezes sem necessidade. Defendemos nossos pontos de vista e ideias a todo o custo e nem sempre com as motivações certas ou adequadas, apenas queremos ter a razão e estar por cima do outro para satisfazer o nosso ego! (às vezes é como aquelas conversas infantis repetitivas que todos já conhecemos).

A entrega ao puro silêncio tem muito de aceitação (não confundir com submissão, passividade, etc.) e ensina-nos muita coisa. Por momentos estamos numa posição de receptividade e não de reacção, stresse e resistência constante. A distracção natural da mente (não confundir com alienação) é viver simplesmente certas experiências sem interferir.

Já alguém disse uma vez que uma vida irreflectida (ou não examinada) não vale a pena ser vivida, mas também, neste caso, não precisamos de fazê-lo a toda hora. Contudo, essa reflexão torna-se por vezes necessária para filtrar as coisas, fugir às armadilhas do “rebanho”, não ser inundado por lixo informativo e não só, não perder tempo a cuscar a vida do vizinho ou da celebridade x e para não pensar pela cabeça dos outros mas sim pela nossa própria cabeça!


Na minha perspectiva, o artigo em baixo toca em alguns pontos essenciais que são comuns no nosso dia-a-dia e vai ao encontro do que eu disse anteriormente.





Miscelânea

Por vezes torno-me repetitivo! Não possuo respostas para tudo e tenho dúvidas como qualquer outra pessoa, mas penso que certas coisas merecem a nossa atenção devido à sua importância. Embora tenha feito alguma pesquisa, alguns destes assuntos e temas (não todos) surgiram-me inicialmente na mente, na forma de fortes impressões, sensações ou, se preferirem, intuições e parece-me claro que é este o sentido a seguir e são estas as ideias a defender.

Há quem diga que devemos trazer a mudança e a novidade e que não devemos perder tempo a criticar seja o que for, porque naturalmente tudo se arranjará. Devemos construir e não destruir, devemos perder tempo a melhorar aquilo que entendemos que são os nossos defeitos e não perder tempo a analisar os defeitos dos outros. Entendo e concordo com esta lógica, pois a semente da crítica crescerá e por vezes é um obstáculo e poderá denotar a fraqueza e a frustração que há em nós e desviar-nos do caminho mais positivo. Mas talvez tudo dependa da forma como essa crítica é feita e do número de vezes que perdemos tempo com ela. Uma coisa pelo menos eu tento fazer quando escrevo coisas no blogue, tento nunca apontar o dedo a ninguém em particular, tento não individualizar criticas, não ter alvos individuais específicos a abater, porque entendo que isso é a forma errada de fazer as coisas. Se tiver de dizer alguma coisa, tento falar sempre no geral e sem nunca generalizar demasiado. Não se trata de destruir pessoas mas sim as ideias que me parecem erradas! Dito isto, às vezes há que insistir em certos temas, defender a nossa liberdade e direitos, questionar o que nos dão como certo, e colocar um certo enfoque em determinadas atitudes que poderão não nos permitir evoluir. 

Civilizações nascem e morrem: é cíclico! Filosofias antigas dizem que a humanidade passa por Eras de escuridão e de luz. Neste momento estamos ainda na fase de escuridão onde o Homem não reconhece certas coisas ou esqueceu-as. Verdade ou não, o certo é que as ideias são como as modas, também são cíclicas, mas certas coisas deveriam chegar para ficar e nunca deveriam ser cíclicas! E isto leva-nos a uma série de assuntos e podemos começar, por exemplo, pela política e pelo ensino.

Aos políticos não lhes convém gente bem informada que saiba pensar e sobretudo reflectir! Mas que tipo de educação vamos querer? Que tipo de pedagogia vamos querer? Essa é a questão! Que tipo de conhecimentos vamos transmitir? Vamos continuar a obrigar os jovens a estudar ou vamos estimulá-los e colocar-lhes a semente do conhecimento dentro deles? Vamos apostar num modelo autoritário e caduco de ensino que nos transforma em obedientes robôs, soldados, tipo linha de montagem, ou vamos apostar noutro tipo de ensino que valoriza as características individuais de cada um? Vamos seguir o modelo de Esparta ou vamos seguir um modelo de liberdade? O actual sistema educativo apenas serve para violar as nossas liberdades, traumatizar-nos e servir o sistema e esta coisa chamada Estado! Para além disso, a educação e a sensibilização da criança começa em casa, ao ver o exemplo dos pais. De nada adianta dizer ou ensinar uma coisa e depois fazer outra! Também não adianta querer formar na escola pessoas cultas, com civismo e de carácter elevado quando depois chegam cá fora e a sociedade funciona de maneira completamente diferente, a sociedade não dá os exemplos que devia dar! Hipocrisia a toda a hora! Está tudo feito para limitar-nos as possibilidades e alternativas de pensamento, está tudo feito para perpetuar o sistema. Por acaso temos alguns dissidentes e, claro, a Internet, é o que nos vale! 

Transformaram o ensino em algo obrigatório e isto parece-me loucura total! Se não me engano, é obrigatório até aos 18 anos! Aquilo que deveria ser uma forma de crescimento pessoal, de obter conhecimento e alargar horizontes transformou-se num sistema totalitário, uma ditadura! Mas aprender o quê? E para quê? E quem é que decide o que aprender? Aprender tem de ser um prazer e tem de partir da própria pessoa que, uma vez estimulada convenientemente, ganha motivação para procurar conhecimento, caso contrário é uma tortura! De nada adianta obrigar, porque mais cedo ou mais tarde há consequências disso! E vemos como a maior parte das pessoas aprende a detestar o que lhe é imposto na escola para depois mais tarde descobrir que havia até coisas interessantes mas, por terem sido impostas e ensinadas de uma maneira errada, foram manchadas pelo sistema educativo. Este modelo militar parece que foi altamente influenciado pelos Espartanos, segundo dizem. Um sistema militar que serve totalmente uma determinada ideologia ou ideologias. Também podemos não só falar em soldados, mas também em escravos. Antigamente os escravos (e também os servos) eram mantidos na ignorância e hoje só devem aprender na escola as coisas que certas pessoas acham convenientes! A internet veio compensar muita coisa! (bem filtrada, claro, porque também existe aqui muito lixo e não podemos acreditar em tudo. Eu não aconselho ninguém a “comprar” algo sem se deixar guiar por alguns critérios básicos e a cautela é sempre bem-vinda).

As actuais pedagogias e sistemas de ensino são vantajosas para alguns e cruéis e naturalmente geradoras de ansiedade para muitos outros. São totalmente absurdas e tentam normalizar toda a gente à força como se soubessem o que é o melhor e o normal para todos, por isso não têm em consideração que existem características e diferenças entre as pessoas…

As pessoas têm medo da delinquência e não só e acham que basta obrigar uma pessoa a estudar numa escola e tudo estará resolvido, mas muitas vezes isso tem até um efeito prejudicial e há muitos factores e causas aqui envolvidos. O ser humano é curioso por natureza e procurará sempre conhecer novas coisas. Possivelmente haverá sempre excepções, mas se certas condições estiverem preenchidas, as pessoas quererão sempre aprender! De lembrar que há muito delinquente que tem todos os estudos e mais alguns, mas continua a ser delinquente, e alguns são até engravatados… Dizer mais é chover no molhado!

Em relação aos escravos, pois muita gente lamenta a escravatura e o passado e sem dúvida foi algo praticado em todo o mundo e lamentável (inclusivamente os próprios africanos tinham escravos e vendiam-nos e isto muitas vezes não se comenta… Sim! Nem todos os africanos foram vitimas! A escravatura não foi inventada pelos europeus como muitos afirmam!). Felizmente muita coisa evoluiu! Mas muitas dessas pessoas que criticam a escravatura do passado depois aceitam outro tipo de explorações humanas, digamos assim, e esquecem-se que em muitos sentidos continuamos a usar os outros animais como simples objectos… Não reconhecem nada nos animais, assim como antigamente não reconheceram nada nos escravos humanos, ou porque eram negros ou por outra razão qualquer!

Por isso, e voltando um pouco atrás, há uma grande diferença entre aprender porque se quer e deseja e aprender na base da obrigação e da imposição, e depois temos também de ter em conta a forma como se aprende e a forma como se é avaliado… Só isto dava pano para mangas. Quantas vezes aprendemos melhor sozinhos sendo autodidactas sem nenhum tipo de pressões e stresses? (Tal como eram muitos homens do Renascimento e não só, polivalentes, polímatas e autodidactas. É certo que hoje a vida já requer mais especialização, mas esse espirito é fantástico!) Há aqui muita coisa a ter em atenção, mas penso que todos estes temas, relacionados com a pedagogia e afins, já foram abordados anteriormente, inclusivamente até em vídeos publicados.

Portanto, temos dois cães a ladrarem a toda a hora e a ameaçar que mordem: o Estado que, em troca de uma certa protecção ao cidadão, continua sendo totalitário em muitos sentidos; e os interesses privados que dominam o mundo. Pois nem Estado nem os interesses privados! Se ao menos as pessoas reflectissem… Posso ser acusado de ser radical, mas não podemos esquecer que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”! (depois disto, espero que não me considerem um inimigo do Estado a abater…)

E depois temos também o trabalho. Reparem que o ser humano sujeita-se a trabalhar 8 horas por dia, às vezes até mais, e trabalha a vida inteira, muitas vezes fazendo aquilo que não gosta ou aturando coisas que não devia. Tem direito a uma porcaria de um mês de férias e agora nem isso. E aceita tudo isto, orgulha-se de ser um escravo e sofre se não tiver esta vida, sofre se não tiver um empregozito, porque afinal de contas não há outra hipótese. Mas será que não há? Nascemos para criar ou nascemos para trabalhar?! O ser humano orgulha-se de ser um escravo produtivo e tudo isto para alimentar um sistema caduco, ultrapassado que existe para concentrar a riqueza e os recursos na mão de meia dúzia de pessoas! Vivemos numa Era onde existe cada vez mais democratização do conhecimento e o ritmo aumenta! Temos hoje mais condições e conhecimentos do que nunca, mas continuamos a insistir em porcarias deste género e desejamos disparates antiquados. Pobre ser humano! "Crescei e multiplicai-vos"- para quê? Que falta de imaginação! Salve-se quem puder, ainda estamos na selva! Não vêem que o objectivo teria de ser o de libertar as pessoas do trabalho, sem que isso signifique deixar de criar ou prestar um serviço qualquer à sociedade! E quando alguém propõe uma estratégia diferente, é logo rotulado de comunista... Se houvesse um objectivo bem definido que, por etapas, pudesse ser concretizado, seria, entre outros, libertar as pessoas gradualmente e proporcionar-lhes mais tempo e melhor qualidade de vida.

Eu penso que o problema está nas filosofias e nos paradigmas (economia, organização social, etc, etc) e há todo um conjunto de mentalidades que precisam de ser mudadas, se realmente quisermos construir comunidades saudáveis e uma verdadeira civilização global (sem países) que já há muito tempo é esperada e até profetizada por alguns. Para além disso, se não salvarmos rapidamente o planeta, iremos nós próprios passar um mau bocado, até porque, como bem sabem, está tudo ligado. No entanto, eu não acredito que seja necessário ou benéfico dizer que a culpa é da industrialização. Se a industrialização significa a existência de fábricas e a produção rápida e abundante de várias coisas essenciais e importantes para o nosso bem-estar, segurança, conforto, nível de vida, etc, então seria mau se agora nos lembrássemos de acabar com a industrialização. O problema não está na existência de fábricas/linhas de montagem, etc, o problema está na forma como as coisas são feitas e aplicadas, os tais paradigmas. O progresso não pode parar, a técnica, a ciência, as coisas não podem parar, não podemos regredir, apenas temos de seguir o caminho mais inteligente e mudar filosofias. Não podemos pensar agora que o melhor para toda a gente é seguir um modelo primitivista, de tal forma que passamos a viver todos no campo, sem computadores e sem outro tipo de coisas. Voltar às raízes, sim concordo, mas como estilo de vida em harmonia com a natureza e com os outros. Não precisamos de diabolizar a tecnologia e as outras coisas que temos, apenas precisamos de usar as ferramentas existentes de uma outra maneira. Eu até acho que esses modelos mais primitivistas são interessantes e devem ser explorados, mas não podemos achar que isso é a solução para toda a gente. Podemos ter vários modelos à nossa disposição, o importante é a diversidade, sem nunca esquecer que também precisamos de conforto e tecnologia. (falando em primitivismo, eu até acho que algumas criticas que os primitivistas fazem têm até um certo sentido, mas, em relação a certos pontos, não me parecem boas ideias quando levadas ao extremo).

A comunicação social tem também prestado um mau serviço (em geral, porque excepções existem sempre), continuam a não dar voz a novas ideias, são demasiado “realistas” e insistem em dar-nos porcaria. Passam a vida a insistir no negativo ou a espalhar a ideologia. Falharam totalmente, até porque são um negócio e isso explica muito!

Sinceramente, não sei se vou ver a sociedade que eu idealizo, não sei se isso será para o meu tempo. Provavelmente, tudo estará nas mãos de uma próxima geração que não é a minha, mas, claro, já há muita gente a tentar trazer a mudança e quem puder, deve fazê-lo. Tudo tem um início e assim perde-se menos tempo.

Quanto ao futuro, talvez um modelo semelhante ou igual ao Projecto Vénus poderia resolver muita coisa e tornar a nossa vida mais simples, com menos stresse e maior qualidade. Mas, sem nunca esquecer outros modelos sustentáveis, pois penso que há espaço para tudo. O importante é deixar certas porcarias e ideologias de lado e partir para o melhor que podemos fazer em cada momento. E, principalmente, transformar as nossas cidades em espaços mais verdes e saudáveis, trazendo um pouco do espírito do campo para a cidade. As cidades normalmente são sítios pouco agradáveis e saudáveis e precisam de ser redesenhadas e repensadas (embora as nossas até nem sejam das piores, comparando com outros países, porque nesses países a coisa é mesmo louca. No entanto, cá dentro ou lá fora, a filosofia é semelhante). Integrar a cidade na natureza adaptando-a ao meio natural e não o contrário. E depois há o problema das mentalidades das pessoas... A agressividade que nos contamina a todos de uma forma ou de outra, etc...

Mas agora passemos a outros temas mais misteriosos ou ocultos, digamos assim. “A realidade é bem mais estranha do que parece"- este seria sempre um bom título!

É importante dizer que quem quiser chegar a uma conclusão acerca destes temas não pode ter uma visão dogmática e apertada da realidade. Sabemos que a crença cega às vezes dá mau resultado, mas também não devemos confundir ciência com cientismo, não devemos desprezar certas informações e dados só porque não se enquadram em certas abordagens da realidade. Se queremos formar uma opinião, temos de ter uma visão integral e teremos de contar com todas as ferramentas e informações à nossa disposição. Se contamos apenas com as ciências naturais e os seus métodos, então estaremos a colocar no lixo um monte de coisas importantes. Por exemplo, no caso dos OVNIS, não podemos desvalorizar os testemunhos das pessoas, principalmente quando elas não estão ou não estiveram sozinhas durante um determinado avistamento, etc. Se valorizamos os testemunhos em tribunal ou durante uma investigação policial, aqui é diferente porquê? É importante estudar os registos históricos também...Uma boa dose de cepticismo é até saudável, mas aos cépticos mais extremistas apenas digo isto: pesquisem as coisas de forma neutra e sem preconceitos e depois tirem as vossas conclusões. E, principalmente, percam um pouco de tempo a ouvir as pessoas, as testemunhas. Muita coisa se pode perceber numa simples entrevista e seguramente nem todos são mentirosos ou alucinados e há coisas que não deixam lugar para dúvidas! Se no final acharem que é tudo treta, então óptimo, mas primeiro pesquisem a sério!

Sobre os cépticos, às vezes fazem criticas de forma indelicada, cheios de ironias sem sentido, quase que faltando ao respeito, em estilo jocoso, e acho que perdem muito com isto, porque todos temos direito à nossa opinião, mesmo que estejamos equivocados e podemos discutir opiniões e argumentos, mas, se temos este tipo de atitudes, começamos já a perder a razão! E partem para este tipo de atitudes sem haver um motivo que o justifique… Deveriam talvez usar a ironia para outras coisas que, essas sim, são graves, incomodativas e têm um impacto imediato na vida de toda a gente. Para além disso, às vezes também começam os seus ataques com frases feitas, num estilo mais ou menos pomposo, cheios de retórica confusa e insuportável!

Verificamos que o preconceito e a generalização são frequentemente usados quando se aborda estes temas mais ocultos. Então a mentalidade é a seguinte: se acreditas ou perdes muito tempo com estes temas (nem que seja só aos fins de semana) é porque não és muito normal. E, sobre a normalidade, falam como se soubessem o que isso é! Muitos até criaram uma grande “ciência” à custa de uma normalidade qualquer! Claro que não podemos esquecer que sempre existem comportamentos mais bem-vindos do que outros, comportamentos mais desejáveis do que outros, comportamentos que trazem vantagens e outros que trazem desvantagens e também existe o sofrimento. Não nego a realidade das coisas, apenas tento vê-las de outra perspectiva e é importante por vezes relativizar as coisas. Relativismo sim, mas também nem tudo pode ser relativizado porque há coisas claramente condenáveis e erradas. Por isso, entendo o relativismo cultural, entendo que pode haver subjectividade em muitos assuntos mas isso não tem de ser levado ao limite. Mas há claramente muita coisa que pode ser vista de muitas maneiras, principalmente no que toca a este assunto dos comportamentos humanos, emoções e reacções.

Onde estávamos?! Nos temas ocultos e nas avaliações. Então às vezes lá vem uma explicação psicológica qualquer. Fica sempre bem na tentativa de dissecar o outro, quando o outro faz parte de um contexto amplo e muitas vezes é mais vantajoso preferir não ver o quadro todo. E porque não se insiste em ver o quadro todo, apenas gostamos de dizer que uns são normais e outros desviantes patologicamente no sentido de haver algo de profundamente e biologicamente, quimicamente errado (muitas vezes sem provar convenientemente). Reconheço que há comportamentos realmente nefastos e pouco saudáveis e situações demasiado óbvias, mas verificamos uma excessiva generalização das coisas e uma visão excessivamente medicalizada de tudo, onde ou é normal ou patológico, só que muita coisa entra no reino da subjectividade. Vejamos um exemplo: a homossexualidade era uma doença mental e deixou de ser porque simplesmente a sociedade mudou. De sodomitas possuídos com o demónio a doentes mentais e de doentes mentais a pessoas que têm uma opção sexual e já reivindicam todo o tipo de direitos. É uma opção sexual, mas vamos ver: quais foram os critérios para ter passado a ser uma coisa normal? E porque é que este comportamento é normal e outros comportamentos sexuais ainda não são normais? Parece que foram a votos e optaram por desclassificar, ou seja, retiraram a homossexualidade do manual de doenças mentais. Mas estamos a brincar? Que credibilidade tem isto? Então estão a imaginar amanhã a gripe a ir a votos? (não estou a tentar destruir a homossexualidade, apenas dei um exemplo) Isto é tudo uma grande confusão…Primeiro eram os padres, depois os padres foram substituídos por todo o tipo de psis (isto já foi dito por um psi. Estas foram as suas palavras) que, na minha opinião, nem sempre defendem o que é realmente melhor e não baseiam as suas opiniões em argumentos que tenham uma base sustentável e unicamente baseiam-se no que é culturalmente aceitável, nas modas do momento, nas crenças do momento, em certos pressupostos, preconceitos, suposições ou em visões redutoras, apertadas e dogmáticas, centrando-se demasiado em determinadas análises individuais que são muito mais convenientes do que as análises feitas ao meio (o meio é como a terra. Se for de qualidade, dará boas plantas) … Não quero generalizar, por isso digo já que não são todos os psis, uma vez que podemos encontrar outras correntes e são sempre bem-vindos estudos que nos ajudem a entender melhor o ser humano. Por isso não desvalorizo a psicologia enquanto área de pesquisa e conhecimento, mas simplesmente ponho muita coisa em causa!

Eu pergunto: porque é que está na moda ser um céptico extremista, materialista convicto, racional claro? É moda, mas nem tanto como se possa pensar. Se toda a gente dissesse o que pensa ou sente realmente, iriamos ter surpresas… Às vezes é como se os outros (os que perdem tempo com estes temas) não fossem racionais e só eles (os cépticos) pensassem superiormente. Os cépticos acusam os outros de cometerem falácias e esquecem que eles próprios também usam falácias frequentemente! Falam da navalha de Occam, a hipótese mais simples, dizem eles, mesmo que seja ridiculamente parva e sem sentido essa hipótese mais simples e totalmente fora de contexto, no sentido de tentar explicar o que as pessoas claramente viram com seus próprios olhos. Não sabem que nem sempre podemos “simplificar”? Isso não é inteligente! Mas, na verdade, isto é um pseudocepticismo, são iluminados com retórica. Mas o fenómeno da iluminação aparece em todo o lado, desde profissões que se julgam castas superiores até a fenómenos mais transcendentais. O que devemos e podemos dizer é que o puro cepticismo nada tem a ver com estes comportamentos, mas consiste numa postura de abertura perante todas as possibilidades que possam fazer algum sentido e tenham argumentos válidos. Por outro lado, muitas vezes as pessoas não querem ser estigmatizadas nem levar com rótulos e preferem proteger-se, porque simplesmente certos temas ainda não encaixam no culturalmente aceite. Eu defendo que a ignorância tanto pode existir do lado do povo ou dos menos cultos, como pode existir do lado dos que se acham mais intelectualizados ou menos pertencentes ao povo, apenas são dois tipos de ignorâncias distintas (tendo em conta que estas generalizações nem sempre são justas, porque há pessoas bastante cultas e inteligentes pertencentes a classes sociais economicamente menos ricas). Depois, para aqueles que gostam de fazer avaliações psicológicas, lembrem-se que também poderemos interpretar certos comportamentos como mecanismos de defesa. Por exemplo, porque é que certas pessoas são materialistas convictos? Não deveriam pelo menos adoptar uma postura neutra? E os cépticos extremistas e alguns debunkers? Será porque querem ter sempre tudo debaixo do seu controle e não querem admitir que haja muitas realidades que não controlam e desconhecem? Necessidade de certeza e estabilidade? Estarão inseguros? Assustados e com medo? Será porque têm um dogma ou interesses próprios? Ah, não há provas, dizem eles… Não?! Nem indícios?! Estão sempre prontos a aceitar qualquer coisa que a comunidade científica lhes coloca à frente, mesmo quando são coisas duvidosas, mas quando se toca em assuntos digamos heterodoxos, eles aí tornam-se Híper exigentes! Seus raciocínios demonstram por vezes uma visão curta e apertada do Universo/realidade e acham que o ser humano é o pináculo da criação! Mas, como dizia um antigo político: “Olhe que não! Olhe que não!”. Neste caso é: olhem que não!

Certas pessoas, quando se aborda estes temas, preferem começar imediatamente a rir e a fazer piadas descontroladamente e durante toda a conversa, para esconder o medo que sentem do tema, mas o tema não tem culpa disso nem o coitado do convidado do programa de TV que é entrevistado e acaba sempre por achar que estão a gozar com a cara dele e isto vê-se imenso na televisão. O humor é sempre bem-vindo na vida, mesmo quando falamos destas coisas, mas se não houver um pouco de seriedade de vez em quando, perde-se o respeito pelos temas e pela sua importância.

Ou então temos pessoas religiosas que, apesar de dizerem que acreditam em Deus (cada um tem o seu) e têm a sua fé, em relação a certos temas, afirmam: “Ai credo, não, eu não acredito nessas coisas…Eu não sou desses…” Não chego a entender muito bem estes raciocínios! Mas vamos lá, não é somente uma questão de crença, ao menos coloquemos mais alguma coisa, nem que seja a intuição. Eu também acreditei no Pai Natal, ele entregava-me presentes e depois descobri que fui enganado! E se eu acredito em Deus, porque não acreditar em duendes, fadas, fantasmas e outros seres? É como se acreditar em Deus fosse aceitável e as outras coisas não fossem e só porque, lá está, a sociedade ainda tolera que se acredite em Deus mas nas outras coisas já não!

Aqueles que dizem que até hoje não existem evidências, mas depois aceitam qualquer coisa que venha das áreas convencionais e às vezes estão prontos para aceitar coisas até mais duvidosas do que o chamado paranormal, deviam talvez mudar a sua postura, porque os estudos existem! Sabemos que certas pessoas, mesmo antes de lerem esses estudos, já sabem que foram mal conduzidos e só podem ter falhas, mesmo que tenham sido revistos por mais do que uma pessoa e tenham sido publicados em jornais ou revistas científicas!

Eu sei que em muitas áreas do paranormal e afins existe muita treta e pessoas que dizem ser aquilo que, de facto, não são. Também existe muita confusão por parte das pessoas, junta-se tudo no mesmo caldeirão e não se fazem as devidas distinções, não se separam coisas que nada têm a ver umas com as outras (isto já é herança do tempo do domínio e influência da religião católica que tinha sua politica de desinformação). No entanto, por muitos maus exemplos que possam existir, não podemos tomar a parte pelo todo, mesmo que seja uma grande parte! Até porque, se não me engano, boa parte destes estudos foram realizados com pessoas "normais" que não alegavam possuir nenhum tipo de característica fora do comum.

Já disse e volto a dizer: não são os fenómenos os culpados! Os fenómenos, embora não sejam de fácil abordagem, podem ser investigados de variadas formas. Os culpados podem ser algumas pessoas que se apoderam desses fenómenos e maltratam-nos, ou porque colocam em cima deles demasiadas morais, apegos, doutrinas rigidamente estabelecidas e pouco abertas ao debate, desejos pessoais e aspectos culturais, e tudo sem filtrarem as coisas satisfatoriamente. E aqui podemos ter, por exemplo, em relação ao fenómeno OVNI, aproveitadores que tentam usar-se desses fenómenos para criar cultos e esoterismos, transformando-se em gurus e assim alimentando os seus egos. E outro aspecto é o seguinte: nunca cair no erro de querer guardar os fenómenos só para si. Não apoderar-se demasiado deles e das suas interpretações ou explicações. Não retê-los de forma despótica, como se vê muito por aí, não só nestas áreas…


Muitos podem também, face a estes estudos do paranormal, contrariar com outros estudos que afinal “provam” o contrário. E assim como acontece na área da saúde e não só, há sempre estudos que por vezes contrariam os outros ou estudos que apresentam mais qualidade do que outros e depois faz-se uma selecção e muitas vezes o que me parece é que a tal ciência que se diz neutra anda ao sabor das escolhas e selecções que mais convêm a certos interesses que são ou económicos ou dogmáticos. Sem dúvida que existem verdadeiros obstáculos a certas tendências de pesquisa, quer seja nesta área do paranormal ou noutras!