E porque existem muitas realidades dentro da realidade e outras possibilidades dentro das impossibilidades, surge este espaço dedicado a todos aqueles que gostam de divagar por aí ( sempre sem perder de vista o chão ) e aos outros que simplesmente têm curiosidade.
Um espaço aberto a todos os amantes do mistério, viciados em utopias, filosofeiros da vida, buscadores de algo e poetas à solta. Os mais curiosos também podem entrar e talvez também deixem ficar a sua opinião.
Já por várias vezes usei aqui a
palavra dimensão para me referir a outros planos de existência, aquilo que
alguns chamam de planos astrais, espirituais, reinos, etc. Mas convém realçar
que todas estas palavras não devem ser entendidas no seu sentido literal. Por
exemplo, quando espiritualistas (para utilizar um termo que seja o mais
abrangente possível) usam a palavra fluído torna-se
necessário salientar que estes conceitos nada têm a ver com os conceitos das
ciências naturais e, por isso, podem ser entendidos apenas como uma espécie de
metáforas. De facto, o conceito de dimensão usado pelos físicos e matemáticos é
diferente daquele que é usado pelo esoterismo. São apenas palavras digamos
emprestadas mas que descrevem realidades distintas. A palestra abaixo aborda
estas questões, que muitas vezes são motivo de confusão e conflitos entre a
ciência e, por exemplo, o esoterismo. O palestrante mostra-nos também a sua perspectiva,
entendimento e teoria sobre o Universo, a natureza da realidade e a origem das
entidades denominadas de extraterrestres.
Nota: Existem algumas actualizações
de novos comentários a alguns artigos. São textos que complementam e
acrescentam mais informações e análises aos artigos principais. Prefiro fazer
as coisas desta maneira, para evitar a criação de novos artigos que falam
sempre sobre os mesmos temas. Por isso, quem estiver interessado, então pode
rever e ler as novidades.
Queria também salientar que não
pretendo agradar ninguém (nenhum grupo em particular), não tenho absolutamente
nada a ganhar com as coisas que escrevo. O que eu escrevo (e publico) não é
para o leitor acreditar, é para o leitor questionar, reflectir e verificar se
tem ou não tem alguma base e sentido.
Quem são os outros? Quem são
essas outras entidades que se intrometem na nossa realidade? Quais são as suas
agendas? O que têm a ganhar?
E nós?! Somos apenas meros peões
num complexo e vasto jogo? Quem nos move? Somos realmente inteiramente donos e
senhores das nossas vidas? Escolhemos e decidimos, ou alguém escolhe por nós?
Quem escolhe? Quando é que escolhemos realmente alguma coisa?
Estas são algumas das questões
levantadas no seguinte programa:
De acordo com os relatos que nos
chegam, nomeadamente no âmbito das EQM, a nossa existência neste planeta serve
um propósito, tem um sentido (é importante salientar que a filosofia e a
religião sempre tentaram responder à questão do sentido da vida). Portanto,
neste contexto, é-nos dado um conjunto de informações que possuem semelhanças
com algumas filosofias, doutrinas e tradições espirituais, nas quais o planeta
Terra é visto como uma escola onde se aprendem importantes lições.
No entanto, como curiosidade, e
tal como acontece com outros assuntos, também aqui há espaço para a conspiração,
porque existe uma versão alternativa do factos (não estou a falar da versão
materialista, ontologicamente falando). Essa versão alternativa diz que o planeta
Terra é, afinal, uma prisão! Suponho que esta teoria foi inspirada no
gnosticismo (e não só). Alguns chegam mesmo a usar conceitos e termos
gnósticos.
Talvez, digo eu, não seja uma
prisão para todos, ou então é uma prisão com mais regalias para uns do que para
outros, e com direito a tortura. Mas há quem não concorde com esta teoria de
que a Terra é um planeta prisão, apelidando-a de desinformação. Dizem que não
existe qualquer hipótese de engano nem manipulação. Na internet podemos
assistir a várias trocas de argumentos entre estas duas posições, tanto nos
comentários aos vídeos como nos próprios vídeos.
Não pretendo destruir o optimismo
nem a esperança de ninguém (isso seria contrário à intenção e lógica deste
blogue), mas há coisas que são evidentes e essas ninguém pode negar: nesta
realidade constatamos a existência de limitações e obstáculos e, em menor ou
maior grau, existe uma dificuldade ou até mesmo impossibilidade de criar a
nossa própria realidade; seja escola ou prisão, também podemos constatar que
muitas pessoas abandonam esta vida num estado bem pior do que aquele em que
entraram (interiormente, mentalmente, etc); não sabemos o que se esconde por
detrás da cortina nem os propósitos das coisas, mas não raras vezes gera-se um
sentimento de injustiça e indignação, principalmente quando vemos que a vida
muitas vezes favorece e premeia indivíduos que aparentemente não merecem, a
vida concede-lhes uma boa dose de liberdade que por sua vez permite-lhes fazer
mais porcaria do que seria aceitável. Desta forma, parece que só uns precisam
de levar com lições, enquanto outros aparentemente não têm nada a aprender,
apesar do seu comportamento revelar o contrário; no fundo, escolas e prisões
partilham muitos aspectos em comum, pelo menos nestas sociedades criadas pela
espécie humana aqui na Terra.
Talvez não exista conspiração
nenhuma e a verdade seja mesmo aquela que é contada pelas pessoas que
experienciaram as EQM. Mas se houver conspiração, se realmente estivermos a ser
manipulados e enganados por uma qualquer espécie de seres de natureza duvidosa,
talvez nunca venhamos a saber ao certo, porque a ilusão pode ser perfeita ou
quase perfeita (embora os preponentes desta teoria digam que existe sim uma
forma de escapar). Da mesma forma que nós humanos, em determinadas situações, conseguimos
enganar e manipular outras espécies de animais, satisfazendo-lhes uma série de
necessidades e criando um conjunto de condições (nem que seja por breves
momentos). Embora, na minha opinião, os animais não são assim tão idiotas como
algumas pessoas pensam, e provas não faltam por aí.
Depois de alguma reflexão, estou
mais inclinado para a versão das EQM que vê estas experiências como sendo genuínas
e sem embustes de qualquer género, porque parece ser mais verossímil. No entanto,
devo dizer que não estou totalmente satisfeito.
Esta versão (sem conspiração)
parece ser a verdadeira. A informação disponibilizada faz um certo sentido sim,
é verdade que explica muita coisa, para além de confirmar aquilo que dizem
certas filosofias, tradições e outro tipo de experiências dentro deste âmbito.
Mas será que faz total sentido? Não, confesso que não! Do meu ponto de vista,
não faz total sentido porque, assim como tantas outras pessoas, custa-me
aceitar muitas coisas… Para além disso, existem também certos aspectos que não
estão totalmente claros. Contudo, as dúvidas e dificuldades na compreensão de
certas dinâmicas são perfeitamente naturais, tendo em conta todas as limitações
inerentes a esta minha condição e ponto de vista, somado ao facto de, em muitos
casos de EQM, aquelas pessoas não terem tido acesso a toda a informação (algumas
também referem que não conseguem neste momento ter acesso a toda a informação,
em termos de memória).
Nota: Para quem estiver
interessado, existem vários vídeos na internet (não só em inglês) onde se expõe
o assunto, com opiniões e diferentes versões da mesma teoria. E, claro, não
esquecer as caixas de comentários desses vídeos porque é sempre interessante
ver: os argumentos a favor desta teoria; os desabafos e as histórias de vida de
uns e de outros (embora este aspecto não apareça nos comentários de todos os
vídeos); e também a contra-argumentação, o lado daqueles que não concordam com
esta teoria.
Este ano celebrou-se o centenário
das aparições de Fátima. O seguinte documentário analisa o fenómeno de Fátima
sob várias perspectivas. (em certos momentos o áudio não é o melhor mas vale a
pena ver)
A propósito do centenário, é
interessante verificar que existem pessoas que têm uma predileção especial para
menosprezar, criticar e até ridicularizar* certos temas comummente designados
de paranormais. Alguns também são muito zelosos no seu papel de detractores de
tudo aquilo que não faz parte de um certo pensamento dominante, e por vezes escrevem
artigos em revistas e jornais, para além de já terem marcado presença em
programas televisivos, embora não muito frequentemente. Depois também temos
assíduos comentadores televisivos (jornalistas e não jornalistas) cujas
opiniões pululam por aí e estes nunca se inibem de ”desancar” quando aparece
algum assunto que foge a uma certa normalidade nas mais variadas áreas, são os
defensores do status quo. Posso até estar enganado mas, curiosamente, não vi
nenhum tipo de manifestação e crítica em relação a Fátima! Algumas destas
pessoas ficaram caladas e abstiveram-se de fazer qualquer crítica sobre Fátima,
decidiram ser politicamente correctos e optaram por respeitar a fé dos outros (não
é má ideia), talvez pelo peso e importância de Fátima e da religião católica e
também devido à importância da vinda do Papa a Portugal. De repente a coerência
desaparece e abstêm-se de fazer uma crítica que seria perfeitamente natural, no
contexto da sua posição filosófica. Ou seja, ao seguirmos a mesma linha de
pensamento, teremos de obrigatoriamente considerar absurdo, cómico até, e
irracional tudo o que está relacionado com Fátima, teremos de não só criticar a
versão oficial dos acontecimentos mas também considerar um total absurdo tudo
que rodeia Fátima. Na perspectiva destes autênticos paladinos, é sempre
importante: trazer racionalidade para a sociedade, tentar educar as pessoas
dentro da ciência (a tal que dizem não ter dogmas), destruir toda a
pseudociência (só quando lhes convém e nas áreas desejadas) e combater a
superstição e o preconceito. Por isso não faz sentido este silêncio por parte de
alguns destes cavalheiros, mas pelos vistos eles especializaram-se apenas em
determinados temas…
De igual forma, também não faz
sentido alguém ser católico, aceitar as aparições de Fátima, e depois condenar
e não aceitar outras aparições semelhantes, rejeitando também outros fenómenos
paranormais, para além de condenarem outros tópicos polémicos… Haja coerência
também aqui!
Por outro lado, em relação
àqueles que abertamente criticam Fátima e têm digamos a coragem e a franqueza
de falar o que pensam, devo dizer que querer deitar no lixo todo o fenómeno de
Fátima (assim como outros fenómenos) é, do meu ponto de vista, um erro e uma
ingenuidade. Podemos reflectir sobre muita coisa e criticar a versão oficial,
podemos até criticar algumas dinâmicas e aspectos que sucedem ali actualmente.
Contudo, devemos sempre abordar o assunto com seriedade e honestidade
suficiente porque temos perante nós a oportunidade de explorar não só a mente
humana mas também outros aspectos, possibilidades e até hipóteses. Neste
sentido, torna-se essencial olhar Fátima (e não só) para além da religião (e
seus dogmas) e reconhecer que também existem benefícios (talvez não para todos,
mas para muitos). E, principalmente, independentemente da interpretação, não
podemos negar que algo aconteceu ali no início do século passado!
*Neste aspecto, a ridicularização
pode trazer uma consequência automática: a inibição! Isso leva a que muitas
pessoas se inibam e não apresentem o seu testemunho quando o consideram
relevante, ou então pensarão duas vezes antes de contarem as suas experiências.
Por isso é sempre importante haver associações, grupos de pesquisa,
investigadores sérios e de bom senso, e jornalistas especializados neste temas (jornalistas
é coisa rara de se ver nos meios convencionais) para que estes testemunhos
possam ser de certa forma protegidos e compreendidos.
Para além disso, não menos
curioso é o facto de haver duas posições aparentemente incongruentes (em geral,
não apenas no que diz respeito a estes temas): a sociedade (ou pelo menos uma
parte dela) não aceita e publicamente censura determinadas abordagens e comentários,
sabemos inclusivamente que legalmente pode haver consequências para quem
agredir, ofender, difamar e tentar humilhar os outros, e às vezes verificamos
até um certo extremismo politicamente correcto que é manifestado quando se toca
nalguns tópicos; Por outro lado, por vezes assistimos a uma completa aceitação
de abordagens e comentários com características semelhantes a, por exemplo, certas
formas de bullying, e a defesa desses comentários é ainda mais notória quando
certos indivíduos não nutrem qualquer interesse pelo assunto ou quando são até
extremamente críticos em relação aos temas em questão.
Portanto, às vezes basta alguma
coisa ser dita por um humorista, ou vir protegida pela capa de um simples
programa humorístico, e aquilo que noutro contexto poderia ser criticável,
condenável e censurável torna-se milagrosamente mais aceitável, e depois alguns
usam todo o tipo de argumentos à disposição para convencer os outros de que afinal
não há nenhum problema porque isto é apenas humor, nada mais! Claro que
programas de humor são sempre bem-vindos, cada caso é um caso, diferentes
pessoas podem ter diferentes opiniões, a análise e o impacto depende de muita
coisa, mas a verdade é que as consequências podem ser igualmente más, ou até
piores, para aqueles que são alvos de troça num contexto de um programa de
humor e afins.
E o mais diria cómico é quando
vemos que determinados humoristas deixam sempre certos temas e grupos intactos
(ou então são mais brandos com estes), as piadas são selectivas ou debruçam-se
mais sobre certos assuntos deixando outros de fora. Uma das ditas funções do
humorista é a crítica social, a qual deveria ser inteligente e totalmente abrangente,
contudo parece-me óbvio que de repente tudo ganha contornos estranhos e
tendenciosos…Mas não precisamos de humoristas para nada porque um simples
comentador, uma simples reportagem ou uma simples entrevista pode, por exemplo,
dar cabo da reputação de muita gente (e já deu).
Dito isto, viva a liberdade de
expressão, sou todo a favor do humor, e gosto sempre de recordar aquele ditado
suponho que brasileiro: “pimenta no traseiro do outro para mim é refresco”…
Não tenho especial interesse por este tipo de temas e assuntos, mas confesso que existem elementos bastante
estranhos em toda esta história apresentada nos vídeos e documentários abaixo.
Houve uma campanha de descrédito contra Portugal, uma tentativa de denegrir a
imagem do país (acredito que não teve qualquer consequência pelo menos em
termos de turismo porque os números falam por si), lançando mentiras, no
sentido de tentar limpar a imagem dos cidadãos estrangeiros envolvidos, segundo
dizem alguns, e dessa forma, protegendo também a imagem do país de origem dessas
pessoas.
Mas terão sido simples lógicas patrioteiras?
Ou será que existem outras razões por detrás dessa aparente tentativa de
encobrimento? Quem esteve realmente envolvido nesse encobrimento? Dez anos
depois, o enigma e a polémica continuam. Podemos dizer que este desaparecimento é não só um
dos mais misteriosos ocorridos em Portugal mas também seguramente está presente
na lista dos casos mais famosos e mediáticos a nível mundial no que diz
respeito ao âmbito da investigação policial, criminologia e afins.
Este caso é bem ilustrativo das
dinâmicas e esquemas para os quais chamei a atenção e critiquei em anteriores
artigos e comentários aqui publicados. Exemplifica na perfeição certas
abordagens e comportamentos dos media.
Embora este caso não esteja
relacionado com os media portugueses, a verdade é que comportamentos
semelhantes podem ser encontrados também aqui (embora de forma talvez menos agressiva
do que noutros países). Ainda muito recentemente, pude identificar aqui nalguns
meios de comunicação nacionais tentativas de manipulação da opinião pública
(com sucesso, de uma forma geral) lançando informação incompleta e numa
primeira fase divulgando informações incorrectas. Mesmo que tenha sido com boas
intenções, porque se tratava de um problema relacionado com a saúde pública e
isso gerou um certo alarme, penso que a comunicação social deveria ter mais
cuidado e ser menos tendenciosa. Outras coisas puderam também ser confirmadas…
Este programa apresenta-nos uma
investigação multidisciplinar com resultados importantes que, na minha opinião,
não deveriam deixar ninguém indiferente. É, portanto, um exemplo a seguir,
principalmente porque todo o processo de investigação foi filmado e os
resultados são partilhados com o público, estimulando assim uma reflexão sobre
estes fenómenos.
Para além de um certo rigor e
cuidado na forma de conduzir a investigação (o que é sempre importante), são
revelados aspectos interessantes e existem algumas corroborações. Por isso
recomendo ver com atenção.
É também importante salientar que
algumas características repetem-se e são comuns neste tipo de fenómenos, tal
como podemos verificar através de outras investigações que foram realizadas
dentro de um modelo semelhante.
A CIA disponibilizou recentemente
documentos através da Internet e, entre os milhões de páginas, foi dado especial
destaque a alguns temas que já foram abordados neste blogue: Investigações acerca
do EVP (Electronic Voice Phenomena); 70% de acerto em experiências sobre visão
remota; casos de poltergeist; incidentes com ovnis; tácticas de desinformação e
outro tipo de assuntos.
Estamos perante uma situação que
nos permite pensar em duas hipóteses, só existem duas explicações para o que
vimos: podemos acreditar que a CIA inventou tudo isto ( na minha opinião,
não faz sentido); ou então tudo realmente aconteceu (o que bate certo,
principalmente quando sabemos que existem mais dados, informações e estudos que
corroboram a existência destes fenómenos).
Será que a CIA, assim como outros
serviços secretos e militares de outros países que também investigaram estas
coisas, dar-se-ia ao trabalho de gastar tempo e recursos para estudar e testar
estes temas se realmente não houvesse razões e tudo não passasse de uma treta?
Na verdade, trata-se de migalhas,
como alguém dizia, mas certas informações já seriam expectáveis.
Em vários países, a notícia foi
passada nalguns meios de comunicação social mais, digamos, convencionais mas, na
maioria desses meios, a notícia terá tido o impacto merecido? Fica a questão!
Houve algum tipo de debate sério? Por exemplo, a comunidade científica, assim
como outras organizações e grupos não disseram nada?
Dá-me a sensação de que os media,
em geral, pouco ou nada debateram sobre isto, pelo menos não vi muito enfoque
no assunto, é irrelevante segundo a perspectiva deles, uma simples curiosidade.
Do meu ponto de vista, isto é incompreensível! Não houve nem direito a um
pequeno debate, pelo menos não encontrei nada aqui nos canais nacionais, apenas
breves notícias em jornais on-line, mas de resto nada de muito relevante. Em
termos internacionais, salvo algumas excepções, posso até estar enganado, mas
do pouco que pesquisei, também não vi grande debate sobre este assunto,
preferem insistir sempre no mesmo do costume.
No panorama nacional, é certo que
já têm aparecido algumas reportagens dedicadas a este tipo de temas, por
exemplo existem algumas reportagens e programas nacionais ( podem ser
encontrados na internet) que não estão todos publicados neste blogue porque
apenas coloquei aqueles vídeos que me pareceram mais relevantes e menos
repetitivos, mas penso que continua a haver um certo vazio em relação a estes
assuntos.
É verdade que ainda existem
algumas excepções aqui e ali, principalmente para quem tem acesso a muitos
canais, já para não falar das alternativas que a Internet nos proporciona e
isso tem sido, na minha opinião, uma verdadeira bênção, apesar de ser muitas
vezes crucial separar o trigo do joio nesta grande rede. Contudo, vejo por aí
muitos canais que desperdiçam demasiado tempo em certas áreas que, como é
evidente, também têm o seu lugar e são desejadas pelo público, mas há por vezes
um excesso de programas, uma insistência repetitiva nos mesmos temas e
assuntos, sempre nas mesmas áreas, por isso acho que deveriam conceder algum
tempo e espaço para outro tipo de conteúdos.
No que diz respeito a certos
meios de informação, a manipulação (quando acontece), a instrumentalização de
certas ocorrências para alimentar e reforçar certas ideias, tentando puxar
certas agendas para a frente, interferindo na sociedade a diversos níveis e,
nesse sentido, basta usar as televisões, assim como outros meios, para ir aos
poucos doutrinando o público. Existem sempre aproveitamentos e meias verdades
que são deitadas para o ar todo o santo tempo, algumas colam, outras não colam
porque já são mais difíceis de absorver na totalidade. Claro que as
interpretações não são sempre unanimes e as doutrinas não são sempre más, mas é
preciso estar atento, convém! E neste sentido, a Internet, tal como referi
anteriormente, pode ser uma verdadeira bênção!
Mas, independentemente de
existirem ou não egrégoras, a parte mais interessante do texto é uma lista que
permite identificar os comportamentos digamos menos positivos de certos grupos,
neste caso específico estamos a falar de grupos dentro do âmbito do
espiritualismo (para usar um termo que seja o mais abrangente possível). São
uma espécie de sinais de alerta. É possível que nem toda a gente concorde com
alguns pontos da lista, existem coisas que podem ser discutíveis, mas alguns
aspectos são já bastante conhecidos e estão relacionados com a força que
determinados grupos e seitas exercem sobre o individuo e o poder e controlo que
certos mestres e líderes exercem na vida dos seus seguidores.
É evidente que a influência menos
positiva de um grupo (ou mesmo uma instituição ou organização) não acontece
somente no âmbito espiritual religioso, mas também se verifica no âmbito
politico, ideológico, etc.
Claro que, por exemplo, nem tudo
o que é dissidente e divergente é necessariamente negativo, é preciso deixar
isso bem claro! Para além disso, grandes instituições também exercem influência
sobre os indivíduos, embora haja algumas diferenças em relação a grupos e
organizações mais pequenas.
Grande parte das televisões,
rádios, jornais, revistas e afins, no que diz respeito a certos assuntos, mais
não fazem do que formatar a cabeça deste imenso rebanho que somos todos nós. Sabemos
que existem excepções, mas muitos não são isentos, alguns têm mentalidade de
autênticos borregos, às vezes geram constantemente maus sentimentos nas pessoas,
também geram a discórdia (com ou sem conspiração por detrás, com ou sem influência
do denominado “sistema”), alguns são ideológicos enquanto outros são
vingativos. Este é um assunto que dava pano para mangas. Neste momento torna-se
sempre difícil tocar em certos assuntos sem que haja a tentação de alguém nos
acusar de ser “Trumpistas” (não sou), misóginos ou outro disparate do género,
quando alguém nos tenta classificar numa categoria qualquer, mas isso é um
problema deles e não meu.
Na verdade e indo directamente ao
assunto, aquilo que às vezes me parece é que está em marcha uma guerra contra
os homens (às vezes defendida e apoiada pelos próprios homens), vejamos por exemplo a lei
que recentemente foi aprovada na França e, à semelhança de outros países, evocando
falsos argumentos, penaliza os clientes das denominadas trabalhadoras do sexo.
Não sabemos se isto é só uma lei como outras que andam por aí, só para inglês
ver, como se costuma dizer. Mas certo é que, alegando argumentos que não me
convencem, decidiram aprovar a referida lei. É uma espécie de “lei seca “mas
que só penaliza o cliente. Isto não tem pés nem cabeça, é um total absurdo e,
do meu ponto de vista, isto tem por base somente motivos ideológicos, nada
mais.
Caro leitor, pouco importa a
minha moral ou a sua (religiosa ou não), o que está aqui em causa são direitos
e liberdades!Também existe muita coisa
com a qual não concordo nem aprovo mas isso não me dá o direito de partir para
proibicionismos e também não ando por aí a erguer certo tipo de bandeiras no
sentido de convencer as pessoas a comportarem-se conforme o meu gosto,
principalmente assuntos da esfera privada e pessoal. Simples e claro, não tem
como haver polémica, não podemos ter dois pesos e duas medidas.
Mas existe mais um exemplo que, não
sendo o único, contraria toda uma narrativa (palavra agora muito em voga)
feminista alimentada pelos media convencionalistas, a chamada mainstream media. Neste caso particular,
falamos dos direitos reprodutivos que privilegiam e favorecem claramente as
mulheres e discriminam totalmente os homens. É uma clara injustiça que merece
análise e exige uma mudança das leis. Concordo com aquilo que diz o juiz Jorge
Martins Ribeiro neste artigo:
Simples e claro, não tem como
haver polémica, não podemos ter dois pesos e duas medidas.
Nota: Na leitura dos muitos
artigos publicados neste blogue, não se esqueça de dar uma espreitadela nas
caixas de comentários porque por vezes deixo lá ficar textos que complementam
os artigos principais e também existem alguns diálogos interessantes. Por isso não
se esqueça, não perca, acho que vai gostar (ou não). De qualquer modo, o blogue
foi elaborado para tocar em temas que ninguém quer falar e para apresentar conteúdos
alternativos, sempre com regras e respeito (aqui não haverá espaço para certo
tipo de comentários) mas sempre sem ditaduras de censuras e sem politicamente
correctos da minha parte, pois aqui não há nada disso. E também não existe
protagonismo da minha parte, isso é o que menos importa neste contexto. Sem
nunca esquecer que quantidade não significa qualidade…