sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Reencarnação


O que é a consciência? Qual é a origem da consciência? Muitas outras questões poderiam se colocar, mas talvez a próxima e mais natural pergunta seja: Quando é que tudo começou? Quando é que começou o nosso ponto de partida? Começou no momento da concepção ou nascimento ou terá começado uma eternidade antes?

Na tentativa de responder a estas questões, não podemos evitar ou deixar de falar num conceito muito antigo e que está presente em várias religiões e filosofias antigas (embora com algumas diferenças) - a reencarnação.

A reencarnação, basicamente, consiste na ideia de que existe um espírito ou alma (muitas pessoas costumam fazer uma distinção entre espírito e alma, por isso muitas vezes opto por usar a palavra consciência) que é imortal e capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos com um fim específico que pode ser o auto-aperfeiçoamento, a vivência de certo tipo de experiências e aprendizagens ou razões relacionadas com um outro conceito chamado karma (do sânscrito e significa acção) que, segundo alguns, enquanto não for extinto, manter-nos-á presos a este ciclo de morte e renascimento.

Nesta teoria, a consciência teria um ponto de origem e faria um percurso de evolução, progredindo e encarnando em diversas formas de existência ou corpos cada vez mais evoluídos até chegar a uma libertação deste processo e, como consequência, voltar novamente a esse ponto de origem que constitui a verdadeira essência e identidade de todas as coisas e seres.

Dentro desta visão, os animais e outros organismos menos complexos também possuem uma consciência sujeita a estes processos e, para alguns, também nós humanos passámos por esses estágios.

Outros termos que surgem associados à reencarnação, sendo parentes dela, são o renascimento e a metempsicose. Segundo algumas fontes, a metempsicose é uma teoria diferente de reencarnação em alguns aspectos. Quanto ao renascimento budista, é um conceito, de facto, com algumas diferenças.

Mas que provas temos em relação à reencarnação?

Embora muitos defendam que não se pode provar tal coisa, pois a objectividade não se aplica neste contexto, têm surgido alguns estudos e casos que sugerem que a reencarnação poderá ser um fenómeno real.

Entre esses estudos, destaca-se, por exemplo, o trabalho realizado por Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia nos Estados Unidos. Ele estudou uma grande quantidade de casos em todo o mundo e encontrou evidências que apoiam a possibilidade da reencarnação. Segundo Stevenson, os relatos de vidas passadas surgem geralmente aos dois anos de idade, desaparecendo com o desenvolvimento do cérebro.

Outra possível prova é a chamada regressão hipnótica (contestada e rejeitada por muitos e aceite por outros como reveladora de memórias reais). Para Brian weiss, autor e terapeuta, a regressão, para quem consegue fazê-la, pode ser transformadora e revela pormenores de vidas passadas, pormenores que podem ser verificados. Brian, de acordo com a sua prática, defende que a regressão tem ajudado e solucionado problemas de muitas pessoas. Refere que acontecimentos traumáticos e situações que ficaram por resolver noutras vidas podem ser a causa de muitos tipos de problemas nesta vida actual.

De lembrar, e pelo que sei, a regressão não é possível para todas as pessoas, por razões que talvez desconheçamos, mas uma delas, por exemplo, pode ser devido ao facto de nem toda a gente ser hipnosensível. Também é importante dizer que muitos factos foram confirmados posteriormente e assim foi dada maior credibilidade às histórias. Em relação aos críticos da regressão, pois com certeza que estão no direito de duvidar, mas não nos podemos esquecer que, à partida, muitas vezes existe um preconceito devido ao paradigma materialista cientifico actual e isso dificulta muita coisa. A verdade é que, em termos de evidência, também existem muitas críticas e dúvidas por parte de algumas pessoas em relação à psicoterapia convencional, mas como ela se encaixa dentro de um paradigma mais “normalzinho” digamos assim, então já existe uma maior facilidade em ser aceite pela grande maioria das pessoas.

Tudo no universo e na natureza é feito de ciclos: vida, morte e renascimento. A nossa consciência, através da encarnação em vários seres, realiza também vários ciclos, ciclos que se perpetuam no tempo e que, para alguns, poderão ser ultrapassados e transcendidos.

Numa outra perspectiva, também poderíamos dizer que, mesmo dentro desta vida, morremos e renascemos uma série de vezes. Onde está a criança que um dia já fomos? Ela morreu e deu lugar a outra pessoa completamente diferente que, embora não seja totalmente diferente, completamente igual também não é. Também podemos experienciar a morte e nascimento de diferentes estados mentais num curto espaço de tempo. Por isso, os ciclos estão sempre presentes e as mudanças ocorrem mesmo sem o corpo físico morrer. De certa forma, não somos uma verdadeira identidade permanente, estamos sempre em constante mudança! A pessoa que entra e senta-se numa cadeira de comboio pode ser uma pessoa diferente daquela que se levanta e sai do comboio, embora aparentemente sejam a mesma pessoa.

Haverá, no entanto, uma parte de nós que nunca muda? Talvez haja e, de uma forma ou de outra, quando o tempo chegar, todos iremos saber a resposta.
















quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Espectros, Fantasmas e Afins

Fantasma, segundo a crença popular, é a alma ou espírito de uma pessoa ou animal falecido que poderá manifestar-se de uma forma visível (aparição) ou através de outro tipo de manifestações.

O fantasma é muitas vezes descrito como uma entidade solitária que assombra um determinado local (e não só) onde provavelmente viveu. No entanto, já foram relatadas aparições de objectos enormes (por exemplo, barcos) e de um grande número de pessoas que, devido a determinadas circunstâncias trágicas, faleceram juntas.

É importante também salientar que muitas vezes são descritas aparições de entidades estranhas (nem sempre amigáveis) que parecem ser não-humanas e, segundo algumas pessoas, são habitantes do chamado plano astral. *

Quanto ao fenómeno, penso que ele é real e não faz sentido afirmar que tudo se resume a explicações naturais e psicológicas, embora, e em certos casos, não seja de descartar essa hipótese. Excluindo as explicações naturais, penso que o fenómeno poderá ter não uma, mas várias explicações paranormais, sendo que muitas vezes torna-se claro que algo ou alguém interage com a nossa realidade material.

Este tipo de experiências é quase tão antigo quanto o próprio ser humano e poderão surgir associadas a outros fenómenos como o EVP (“electronic voice phenomena”- são sons capturados através de um gravador e que se assemelham a palavras) e a mediunidade (que me parece ser outro fenómeno bem real e não imaginário. Acredito na mediunidade, mas não acredito em todos os médiuns. Com isto quero dizer que nem toda a gente é o que diz ser e nem toda a gente possui realmente características surpreendentes e aqueles que as possuem não abundam. É necessário ter alguma cautela e, para além de muitas vezes essas comunicações passarem por um filtro que envolve preconceitos e doutrinas pessoais que fazem com que a mensagem não chegue de uma forma mais pura, digamos assim, também poderíamos dizer que, uma vez que quase ninguém tem total controlo sobre essas características, elas não poderão ser usadas da mesma maneira em todas as circunstâncias e muitas vezes não dependem da simples vontade de usá-las em determinado momento, ou seja, nem sempre estão disponíveis quando e como queremos).

Podemos dizer que este tipo de fenómenos são interessantes e mais reais do que aquilo que algumas pessoas possam pensar, mas, devido à sua natureza e às nossas capacidades actuais, nem sempre são fáceis de abordar e entender.





* Em relação a este ponto, sei que muitas pessoas, por várias razões, mostram curiosidade e ânsia em comunicar com estes planos ou dimensões, mas é necessário cuidado, pois muitas pessoas escolhem métodos errados (como o tabuleiro de Ouija), métodos que podem ser perigosos, têm dado valentes sustos a algumas pessoas e transformado para pior a vida de outras pessoas.

Muitos referem que existem outras explicações e que estão relacionadas com o efeito ideomotor, o inconsciente da pessoa (ou pessoas envolvidas na sessão) e com facto de algumas pessoas serem mais sugestionáveis ou terem determinadas características psicológicas que as tornam mais vulneráveis. O facto é que o indicador de madeira ou copo (em algumas versões) ganha vida própria e em certas situações são descritos outros fenómenos estranhos na sala. Penso que não podemos descartar a hipótese mais sobrenatural e, uma vez que há pessoas com mais sensibilidade do que outras, é necessário cautela, pois estamos a abrir uma porta e não sabemos o que poderá entrar por ela.










Programa com testemunho e debate : http://www.mitele.es/programas-tv/cuarto-milenio/temporada-7/programa-245/



sábado, 20 de outubro de 2012

EQM


O tema das EQM volta a estar em discussão depois da revista Newsweek publicar uma reportagem que fala sobre a experiência vivida por um neurocirurgião.

Nesta entrevista de rádio, Eben Alexander fala sobre a sua experiência e revela-nos como ela foi transformadora e mudou a sua visão materialista. Para Eben já não existem dúvidas, ele refere que a consciência é independente do cérebro.







quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comunicação Não-Violenta


Comunicar de forma não-violenta é algo que por vezes torna-se difícil de atingir ou manter, por várias razões. Por isso, e no sentido de ultrapassar este problema, têm surgido formas de comunicar que procuram estabelecer relações de cooperação, em que predomina a comunicação eficaz e empática.

Neste contexto, surge a ''Comunicação Não-Violenta’’ desenvolvida por Marshall Rosenberg e que pretende fazer uma distinção clara entre: observações e juízos de valor; sentimentos e opiniões; necessidades (valores universais) e estratégias; pedidos e exigências/ameaças.

Para aqueles que apoiam este tipo de comunicação é importante fazer estas distinções no sentido de evitar situações menos boas. Para além disso, consideram que todas as acções têm origem numa tentativa de satisfazer necessidades humanas, mas essas tentativas devem ser realizadas evitando o uso do medo, vergonha, acusação, ideia de falha, coerção ou ameaças. O ideal seria conseguir que as nossas necessidades, desejos, anseios e esperanças não sejam satisfeitas às custas de outras pessoas.

Rosenberg aprova o uso defensivo da força, mas não com sentido punitivo. Afirma que esse desejo de punir e o uso de medidas punitivas existe somente nas culturas que têm visões moralistas do mundo e que usam as categorias de bom e mau. Refere que as culturas que não possuem tais classificações tendem a ser pacíficas.








Sincronicidade


Sincronicidade foi um termo cunhado por Jung e descreve acontecimentos que não estão ligados através de uma relação causal, mas sim através de uma relação de significado.

A sincronicidade, também muitas vezes designada por coincidência significativa, implica um padrão subjacente que é expresso através de eventos ou relações significativas. Ou seja, são situações onde ocorrem dois ou mais eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa ou pessoas que vivenciaram essas coincidências significativas.

Acredita-se que a sincronicidade pode revelar-nos algo e necessita de uma compreensão que por vezes surge espontaneamente.






Programa sobre Sincronicidadeshttp://tu.tv/videos/cuarto-milenio-sincronicidades-14-10-07



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Tao

Alan Watts fala sobre o antigo e misterioso conceito Chinês de Tao, contrastando-o com o conceito Abraâmico de Deus e comparando-o com a teoria da relatividade de Einstein.







terça-feira, 9 de outubro de 2012

A Obediência às Autoridades

A experiência de Milgram foi uma experiência científica realizada por Stanley Milgram e pretendia saber de que forma as pessoas tendem a obedecer às autoridades, mesmo em situações que vão claramente contra o bom senso. 

Esta experiência é realmente impressionante e serve para explicar muita coisa, não só no que diz respeito a acontecimentos do passado, mas também no que diz respeito a coisas que se passam nos dias de hoje.








Conformidade

As experiências de conformidade de Asch consistem num conjunto de experiências realizadas em 1951 e demonstram de forma significativa o poder da conformidade nos grupos.

A experiência é interessante e vem confirmar aquilo que todos nós podemos constatar, ou seja, a pressão (seja qual for a forma que ela assuma) para estar em conformidade com um grupo e com a sociedade em geral por vezes é enorme, mesmo quando sentimos e pensamos as coisas de forma diferente. 

Um bom exemplo disto é o comportamento demonstrado pelos adolescentes e jovens que, na sua larga maioria, adquirem rapidamente uma mentalidade de rebanho. A praxe é outro grande exemplo de como alguém pode anular-se e submeter-se a qualquer tipo de disparates  e humilhações apenas para integrar-se num grupo. Mas, a conformidade está presente em todas as idades... A maior parte das pessoas, de uma forma ou de outra, já sentiu (e ainda sente) estas pressões e, infelizmente, muitas vezes isso não nos favorece.








segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Matrix

Matrix não é apenas um filme de ficção científica com efeitos especiais inovadores, Matrix é o mito da caverna dos tempos modernos. Alguns filmes de ficção cientifica (e não só) têm essa virtude de transportar-nos para outras realidades, estimulando a nossa imaginação e, ao mesmo tempo, levantam questões importantes. Por isso, são muito mais do que simples entretenimento, estimulam a reflexão e carregam uma mensagem que nem sempre é facilmente compreendida pela maioria das pessoas (talvez isso seja feito propositadamente) e, por exemplo, estou a lembrar-me de um clássico, o filme "2001-Odisseia no espaço" que tem sido sujeito a diferentes interpretações e especulações acerca do seu significado.

O documentário apresentado em baixo ( 2º video) revela-nos os conceitos filosóficos que inspiraram a trilogia Matrix.











domingo, 7 de outubro de 2012

O Marketing da Loucura


O documentário em baixo tem gerado alguma discussão, muitos dizem que se trata de uma “caça às bruxas” e uma tentativa de destruir os psiquiatras e também criticam quem está por detrás da elaboração do documentário. O documentário, de facto, coloca em causa a psiquiatria, toma em conta a opinião de várias pessoas, entre elas estão profissionais de saúde que criticam a psiquiatria.

Pessoalmente, não pretendo fazer “caça às bruxas” a quem quer que seja, mas concordo com muita coisa que é defendida pela chamada antipsiquiatria e considero válidas e correctas muitas críticas que são feitas no documentário em baixo. Por isso, o objectivo não é destruir os psiquiatras, mas sim questionar e pôr em causa algumas abordagens, práticas e paradigmas da psiquiatria. Também não nego que os problemas existem e o sofrimento psicológico existe (como é lógico) e, quanto ao uso de psicofármacos, já disse o que pensava sobre isso na publicação com o título “Drogas”, e portanto não vale a pena repetir.

Não faço “caça às bruxas” a ninguém, mas, sem querer generalizar, sabemos que muitos psiquiatras fazem “caça às bruxas” e, ultimamente, uma das armas usadas são abaixo-assinados e outras habilidades como processos em tribunal. Aliás, se este blogue não fosse quase “clandestino” e anónimo, se calhar também deveria preocupar-me, porque podiam fazer também um abaixo-assinado para me obrigar a calar… Afinal de contas, não brinquem com a autoridade! Mas será que essa autoridade que lhes foi concedida é legítima? Será que algumas das suas práticas são aceitáveis e seguras? Será que tudo o que eles dizem é verdade?

Em primeiro lugar, quando falamos nesta especialidade de medicina, é importante ter em atenção que não se trata propriamente de medicina no sentido mais convencional do termo, pois não existe um diagnóstico baseado em critérios objectivos (como análises laboratoriais, por exemplo) e algumas avaliações podem ser largamente subjectivas e abertas a interpretações. E, quando hoje em dia se criticam muitas abordagens que são consideradas pouco cientificas e que são rotuladas de pseudociências, é bom também referir que, de facto, há muita coisa na psiquiatria que também possui todas as condições para encaixar nessa categoria. Ou então que valorizem a subjectividade, mas valorizem todas as subjectividades, porque não podemos ter dois critérios e criticar umas coisas e depois fechar os olhos a outras, só porque vêm daquilo que consideramos fontes oficiais. Por isso, não estou a dizer que tudo o que eles fazem é uma porcaria e para algumas pessoas não é (e há imensas outras que se sentiram prejudicadas), mas há que duvidar de muita coisa e criou-se um mito que é acreditar que a psiquiatria trabalha com ciência exacta e isso não corresponde inteiramente à verdade!

Depois, e no seguimento do que disse em cima: há que reflectir e tentar perceber o que é uma doença e se certas coisas são realmente doenças mentais ou se classificar as coisas como doenças não será inapropriado; lembrar que passaram a vida a lançar propaganda e a fazer-nos acreditar que aquilo a que chamamos de depressão é provocado pela falta de serotonina no cérebro e dizem isso com a maior desfaçatez do mundo. No entanto, não há nenhum exame de diagnóstico que possa comprovar essa afirmação e, seja qual for o efeito que os antidepressivos possam ter (muitos são até perigosos para a saúde e de eficácia duvidosa, não são rebuçados), não sabemos se realmente estão a acertar quimicamente alguma coisa e provavelmente podem até desacertar; Há também quem refira, e com razão, que boa parte das classificações psiquiátricas são uma trapalhada, uma confusão que se adensa com o tempo e que rotular as pessoas e reduzi-las a uma classificação psiquiátrica é uma forma de estigmatização; etc, etc.

Outra crítica que aparece, não só em relação à psiquiatria, mas também em relação à psicoterapia (uma certa vertente da psicoterapia) é que muitas vezes não tem como objectivo libertar a pessoa, mas teria a função de uniformizar comportamentos e ajustar as pessoas a uma normalidade que muitas vezes nada tem de normal no sentido de ser algo natural e que faça sentido para a própria pessoa. Claro que há muitos tipos de psicoterapias (umas mais em moda, outras menos) e, dependendo das opiniões, umas serão melhores, outras piores. Para uns, é algo totalmente inútil e desnecessário e, para outros, é algo que pode fazer a diferença. Cabe a cada um tirar suas conclusões.

Voltando ao assunto inicial, torna-se necessário verificar alternativas para solucionar problemas e buscar interpretações diferentes para algumas coisas e saber que muitas vezes a solução de uma pessoa não tem de ser necessariamente a solução para todas as pessoas. E, antes de partirmos para soluções mais pesadas e arriscadas, há muita coisa que pode ser experimentada primeiro.

Hoje em dia, devido à crise, parece que estão a querer voltar à carga, assustando as pessoas e oferecendo-se como salvadores, e as pessoas têm de estar alerta para isso e ponderar bem.









quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A Grande Máquina e os seus lucros

Já falei neste assunto noutra publicação, mas aqui neste documentário é mostrada a grande máquina e os seus lucros. A grande máquina tem sido altamente proveitosa para muita gente, com muita falta de ética à mistura e, se é verdade que trouxe-nos alguns benefícios, também é verdade que nos tem trazido algumas desvantagens e, acima de tudo, a desconfiança nestas estruturas é cada vez mais acentuada, pois nunca sabemos quando realmente nos dizem a verdade ou até que ponto essa verdade é inteiramente verdadeira, até porque a mentira tem sido usada várias vezes.

Neste cantinho, a máquina também tem sido proveitosa. Certos corporativismos têm reinado e beneficiado imensamente, desequilibrando muita coisa durante o processo. Mas agora apareceu uma lei que estragou a festa (mais vale tarde do que nunca), não sei se irá acabar definitivamente com certas habilidades, mas com certeza que essas habilidades irão diminuir consideravelmente.