sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Não Identificado


Este é o primeiro de uma série de seis episódios sobre o fenómeno OVNI. Caso ainda não conheça, sugiro que o leitor veja todos os seis episódios deste documentário e não apenas aquele que está publicado no final deste artigo. É, a meu ver, importante não só porque ajuda-nos a entender o passado, mas também oferece informação sobre os acontecimentos mais recentes, e são principalmente esses que devem ser o foco da nossa atenção neste momento, devido à sua relevância.

Havia muita coisa a dizer e a comentar sobre o conteúdo desta série, existe aqui muita informação interessante, mas, para não me alongar demasiado, gostaria de realçar um aspecto: o estigma que ainda está associado ao fenómeno OVNI dá sinais de poder ser superado e, na minha opinião, será cada vez mais. Aliás, estigma e preconceitos também podem estar presentes noutros temas relacionados com o mistério e o chamado paranormal.

Tendemos a pensar que a imaginação manifestada pelos criadores de ficção científica, todos os cenários, histórias, conceitos, tecnologia e personagens, tudo isso é inventado do nada, imaginado e criado na mente, não tendo lugar em nenhuma realidade. Porém, a verdade pode ser outra e completamente diferente das nossas suposições. De forma semelhante, há quem pense que todas as fantasias, mitos (palavra muita na moda) e histórias sobrenaturais são inventadas, não se baseiam nem têm lugar em nenhuma realidade.

Tendemos a pensar que o fenómeno OVNI é um tópico completamente distinto e sem nenhum tipo de relação com a consciência e o denominado sobrenatural. E se a verdade for outra?

Neste momento, se tiver alguma coisa a dizer, sinto que, para além dos assuntos ligados à consciência, abordar este tipo de temas (sem conflitos) é muito mais importante do que discutir questões políticas e económicas porque estas estão sempre carregadas de complexidade ( uma complexidade diferente) e também porque já não tenho propriamente a mesma perspectiva em relação a coisas que escrevi, teria colocado algumas ideias de forma diferente, ou então teria deixado esses assuntos completamente de lado. Não podemos ficar cristalizados. Confesso que não dei importância suficiente a alguns aspectos que são essenciais, tudo o resto parece ser secundário.