Este é o primeiro de uma série de seis episódios sobre o fenómeno OVNI. Caso
ainda não conheça, sugiro que o leitor veja todos os seis episódios deste
documentário e não apenas aquele que está publicado no final deste artigo. É, a
meu ver, importante não só porque ajuda-nos a entender o passado, mas também
oferece informação sobre os acontecimentos mais recentes, e são principalmente
esses que devem ser o foco da nossa atenção neste momento, devido à sua
relevância.
Havia muita coisa a dizer e a comentar sobre o conteúdo desta série,
existe aqui muita informação interessante, mas, para não me alongar demasiado,
gostaria de realçar um aspecto: o estigma que ainda está associado ao fenómeno
OVNI dá sinais de poder ser superado e, na minha opinião, será cada vez mais.
Aliás, estigma e preconceitos também podem estar presentes noutros temas
relacionados com o mistério e o chamado paranormal.
Tendemos a pensar que a imaginação manifestada pelos criadores de ficção
científica, todos os cenários, histórias, conceitos, tecnologia e personagens,
tudo isso é inventado do nada, imaginado e criado na mente, não tendo lugar em
nenhuma realidade. Porém, a verdade pode ser outra e completamente diferente
das nossas suposições. De forma semelhante, há quem pense que todas as fantasias,
mitos (palavra muita na moda) e histórias sobrenaturais são inventadas, não se
baseiam nem têm lugar em nenhuma realidade.
Tendemos a pensar que o fenómeno OVNI é um tópico completamente distinto
e sem nenhum tipo de relação com a consciência e o denominado sobrenatural. E
se a verdade for outra?
Neste momento, se tiver alguma coisa a dizer, sinto que, para além dos
assuntos ligados à consciência, abordar este tipo de temas (sem conflitos) é
muito mais importante do que discutir questões políticas e económicas porque
estas estão sempre carregadas de complexidade ( uma complexidade diferente) e
também porque já não tenho propriamente a mesma perspectiva em relação a coisas
que escrevi, teria colocado algumas ideias de forma diferente, ou então teria
deixado esses assuntos completamente de lado. Não podemos ficar cristalizados.
Confesso que não dei importância suficiente a alguns aspectos que são
essenciais, tudo o resto parece ser secundário.
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