sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Baú dos OVNIS

Episódio da série "Fenómeno" transmitida pela RTP2.




Restantes partes:

https://www.youtube.com/watch?v=ZLwjVN3Zg1Y

https://www.youtube.com/watch?v=8qotXudXH9U

https://www.youtube.com/watch?v=1aJJkYIVv7c

https://www.youtube.com/watch?v=pOERfwLsyZc

https://www.youtube.com/watch?v=V-h5yXLQH6k


Desinformação

Recentemente, tive a oportunidade de confirmar aquilo que não deveria surpreender ninguém. Dois exemplos que, na minha opinião, mostram duas coisas: alguns jornalistas não são isentos, e certos canais de televisão têm uma motivação ideológica e filosófica.

Em relação ao que pude ler numa revista bastante conhecida e que reúne bastantes leitores, o texto pareceu-me tendencioso, desinformação completa. E se não é feito de propósito, parece! Qual teria sido a razão? Bem, algumas dessas razões passam-me neste momento pela cabeça… Já é um tema gasto!

Sobre o canal de televisão (já com historial de debunking), o mesmo transmitiu um documentário, supostamente imparcial, mas que habilmente e em certos momentos pretendia induzir o espectador a não tirar nenhuma conclusão sobre o tema, criando dúvidas no espectador, mesmo quando seria legítimo tirar uma conclusão. 

Obviamente, ambos falavam sobre dois temas ligados ao mistério: o fenómeno OVNI (no caso do documentário) e a natureza da consciência (no caso da revista). Mas, mesmo quando falamos de outros assuntos menos misteriosos, por vezes também podemos notar falta de isenção que surge disfarçada de imparcialidade ou aparece de forma mais descarada.  

Não pretendo generalizar, sei que existem muitos tipos de jornalistas e jornalismos, e compreendo perfeitamente que por vezes é difícil ir contra a corrente. Mas sabemos muito bem que existem jornalistas que inclusivamente são pagos para fazerem determinados trabalhinhos, de forma a influenciar a opinião pública sobre os mais variados assuntos, são como mercenários. Outros simplesmente têm de obedecer a ordens que vêm de cima, ou então estão amarrados a determinadas ideias preconcebidas e isso transparece quando abordam certos temas (vão na corrente, a tal conformidade).

Acredito que os meios de comunicação mais convencionais exercem uma grande influência na população (em todo o mundo). Imaginando outras possibilidades, e salvo algumas excepções, não penso que estejam a fazer um bom trabalho (e para chegar a esta conclusão não precisamos de recorrer aos temas misteriosos…). 

Convém também dizer que o Cepticismo nasceu na Grécia e nada tem a ver com este tipo de cepticismo vulgarmente praticado, pois neste caso não se trata da dúvida, mas sim da negação dogmática, que é uma crença como qualquer outra, portanto trata-se de um pseudocepticismo. Subtilmente criando a dúvida tendenciosa ou descaradamente forçando explicações, trata-se de uma atitude ou situação em que algumas pessoas se auto-intitulam cépticas dizendo que não podemos tirar conclusões, mas depois acabam por cair em contradição quando afirmam que certos fenómenos são explicados assim ou assado, quer seja através da química do cérebro ou outra coisa qualquer.