E porque existem muitas realidades dentro da realidade e outras possibilidades dentro das impossibilidades, surge este espaço dedicado a todos aqueles que gostam de divagar por aí ( sempre sem perder de vista o chão ) e aos outros que simplesmente têm curiosidade.
Um espaço aberto a todos os amantes do mistério, viciados em utopias, filosofeiros da vida, buscadores de algo e poetas à solta. Os mais curiosos também podem entrar e talvez também deixem ficar a sua opinião.
Em resposta ao materialismo, que parece
ser cada vez mais inconsistente para cada vez mais gente (inclusivamente para alguns
filósofos ateus. Sim, pasme-se, caro leitor), são recuperadas outras visões
acerca da realidade, entre elas estão o pampsiquismo e o idealismo. Serão
compatíveis? Qual dos dois fará mais sentido? Vamos ver alguns vídeos e pontos
de vista sobre o assunto. Os dois primeiros vídeos falam sobre o pampsiquismo e
o terceiro vídeo mostra-nos, na perspectiva do autor, as diferenças e
incompatibilidades entre o idealismo (não-dualismo) e o pampsiquismo.
Vídeos:
Nota: No terceiro vídeo, no sentido de explicar melhor as suas ideias, em determinada altura, o autor faz uma comparação com a imagiologia cerebral num contexto específico. Claro que ele apenas tentou usar um exemplo no sentido de passar melhor a sua mensagem, e isso é perfeitamente compreensível. Este tema não tem nada a ver com o assunto do artigo. Havia muita coisa a dizer sobre esta área em particular e também em relação à forma como interpretamos estas imagens, mas é importante ter em consideração o seguinte:
Alguns vêem o materialismo como
superstição e puro nonsense. Quanto ao
uso da palavra superstição, isso talvez surja como resposta àqueles que, na
defesa do seu materialismo, classificam outras visões da realidade usando essa
mesma palavra com um sentido e intenção altamente pejorativo (uma estratégia
que leva ao afastamento de certas ideias porque ninguém quer parecer inculto,
estúpido, ignorante, e isso quase sempre funciona, é bastante eficaz), apesar
de às vezes afirmarem que apenas o fazem pelo simples facto de que certas
ideias e crenças não possuem respaldo científico e evidências que as sustentem.
No entanto, nós sabemos que a
verdadeira razão é muito mais profunda. Meus caros amigos, quando tocamos na
mundivisão e nas convicções de alguns homens da ciência, cuidado! Em certo
sentido, podemos obter reacções semelhantes àquelas demonstradas por algumas
pessoas que possuem uma particular crença religiosa ou de outro género. Não
importa o âmbito donde vem! Claro que isto nem sempre se verifica, logo não
podemos colocar o ser humano numa uniformidade, nem todos têm os mesmos comportamentos
e nem todos concordam com as mesmas coisas, apesar de muitos serem pura e
simplesmente levados na corrente da cultura onde nasceram e cresceram.
Por exemplo, quando falamos sobre
estudos e pesquisas acerca de temas comummente chamados de paranormais, alguns
têm por hábito argumentar que podemos ser críticos em relação a certos estudos
científicos, e eu concordo, sim,isso é verdade, podemos e devemos ser críticos
em relação a todos os estudos científicos, seja em que área for, mas quando
começamos a ver sempre o mesmo comportamento de negação em relação a todos os
temas que possam pôr em causa o materialismo (mesmo antes de analisarem os
dados já estão a pôr em causa), começamos a ver uma tendência e verificamos que
estes detractores não podem ser levados a sério.
Ora, é improvável que todos os
investigadores (pessoas formadas em ciência) estejam enganados, e alguns desses
investigadores estudam coisas e fenómenos completamente diferentes, é
improvável que os estudos e meta-análises de tanta gente estejam todas erradas.
E o mais curioso é que os “cépticos” sempre têm o mesmo comportamento: nunca
encontram nada estatisticamente relevante e quando encontram dizem que não
podemos tirar conclusões… Será que não podemos?! Ou então colocam umas palas e
preferem não olhar. Na minha opinião, estes detractores não podem ser levados a
sério e fico com a impressão de que uma boa parte destas pessoas que pesquisam
os temas proibidos, essas pessoas que se atrevem e arriscam, apresentam
trabalhos com mais rigor e qualidade do que nas outras áreas mais
convencionais, e isso acontece precisamente porque sabem que a probabilidade de
serem atacados é enorme, por isso esmeram-se. Eu tenho a certeza de que há por
aí muitos estudos convencionais com muito menos qualidade e são mais duvidosos
(uns já foram confirmados e, em relação a outros, fica a dúvida).
Convém também salientar que estes
estudos são publicados em revistas científicas, portanto são sujeitos a revisão
por pares, exactamente como acontece com os outros estudos das áreas mais
convencionais, para além de terem sido já replicados por outros investigadores,
e isso é importante. Por isso, existem critérios aqui, isto não é feito
levianamente. Tinha dito que os investigadores eram pessoas com formação em
áreas científicas, com qualificações, mas, se não me engano, para realizar e
publicar estudos científicos não é necessário possuir um título académico,
basta que o trabalho tenha qualidade e preencha os requisitos impostos, mas
penso que, na prática, é provável que dêem mais oportunidades a pessoas que
possuem títulos académicos e não encontramos muitos investigadores
autodidactas.
É importante também dizer que a
ausência de evidência não significa evidência de ausência, como alguém dizia,
mas alguns preferem completar esta frase dizendo que só aceitarão evidências
extraordinárias! A sério?! Mas essa palavra extraordinário significa o quê?!
Talvez signifique que estão prontos a aceitar evidências normais quando estas
são provenientes de áreas também normais, mas depois em relação a estes temas,
só aceitam evidências se estas forem extraordinárias, mas, penso eu, as evidências
devem ter os mesmos critérios seja em que área for!
Tal como dizia, muitos preferem
colocar umas palas e decidem não olhar para certas evidências quando estas não
são bem-vindas. Por exemplo, há dias vi um estudo que usou ratinhos (pobres cobaias,
experimentar em animais não é absolutamente necessário, segundo alguns),que
mostrava que um dos coadjuvantes das vacinas provocava danos no organismo,
mudanças comportamentais, danos cerebrais, quando era injectado dentro de um
esquema semelhante ao das vacinas, e parece que as entidades competentes e a
comunidade médica ignoraram completamente este estudo. Como não puderam atacar
o estudo, decidiram então ignorá-lo. Qual deveria ter sido a atitude? A atitude
correcta seria investigar melhor a situação e ir ao fundo da questão, mas decidiram
simplesmente ignorar! E este padrão de comportamento também se verifica nos
temas mais, digamos, paranormais. Preferem não olhar para certas evidências
empíricas, estatísticas, que confirmam aquilo que não é bem-vindo...
Fico bastante surpreendido quando
algumas pessoas abraçam certas certezas e metafisicas materialistas, com todas
as suas falhas e problemas, paradoxos e lacunas na explicação de coisas que são
importantes, e abraçaram-no como se fosse uma verdade demasiado evidente, mas
quando é analisado à lupa, não sobrevive a uma análise crítica e racional.
Verificamos dois problemas: o cientificismo
e o materialismo que, segundo alguns, pode ser entendido como uma superstição.
Se a palavra superstição significa algo que se toma como verdade sem haver
nenhum fundamento (cientificamente não consigamos provar, sendo até, segundo
alguns, cientificamente inconsistente, e racionalmente filosoficamente
encontramos problemas), portanto, se a palavra for usada nesse sentido, então
também podemos usá-la para classificar o materialismo. O que mais me desagrada
não é o facto de algumas pessoas terem abraçado metafisicas diferentes da minha,
porque cada um é livre para acreditar no que quiser e eu respeito isso, mas eu
não consigo aceitar que o materialismo nos seja apresentado como a única visão
razoável e racional, e penso que não podemos tolerar que certas pessoas passem
essa ideia para a sociedade.
A ciência estuda os padrões e as
regularidades da natureza, faz previsões, é essencialmente profética, para além
de outros aspectos e objectivos que tão bem conhecemos. E não esquecer que os
modelos não são a realidade, nunca esquecer isto, por mais valiosos e práticos
que possam parecer neste momento, certas coisas são apenas modelos
interpretativos, usados para explicar, analisar, entender melhor e predizer
fenómenos, porque nós não conseguimos ter a percepção sobre certas coisas, nem uma
perspectiva total completa, embora possamos construir modelos sobre a
realidade. E apesar de algumas limitações e críticas que alguns possam fazer à
ciência, obviamente ela tem também a sua utilidade, as suas vantagens e essas
são inegáveis. No entanto, determinadas pessoas às vezes deslumbram-se e
enveredam por uma espécie de caminho semelhante ao fanatismo religioso (ou
fanatismo de certos cultos, determinadas seitas e afins) e são igualmente
intolerantes ao ponto de negar a utilidade e importância de outras áreas do
conhecimento, e às vezes ouvimos declarações vindas de pessoas do meio científico,
alguns bastante mediáticos, bastante doutrinários, pregadores de uma certa
ideologia, que demonstram uma certa ignorância (ninguém é perfeito) mas também
falta de bom senso. O pior que pode acontecer a alguém é especializar-se numa
determinada área e esquecer, ou negar tudo o resto, limitando-se,
radicalizando-se tal como alguns religiosos o fazem. Sabem muito sobre muito
pouco e quase nada sobre tudo o resto (um grande resto), e isso pode se tornar
um problema!
Em primeiro lugar, é necessário
não desvalorizar as experiências das pessoas, principalmente quando a história,
ou o caso apresentado, é consistente e apresenta determinadas características e
pormenores. Também é importante saber que existem diferentes tipos de abduções,
as experiências não são todas iguais, há quem descreva diferentes seres e
espécies, diferentes procedimentos e instrumentos utilizados, mas a amnésia
parece ser o aspecto comum na maior parte destes casos.
Partindo do princípio de que as abduções
são reais, há algo que me deixa com algumas dúvidas. Em muitos dos relatos de
abduções, as pessoas referem que foram submetidas a exames invasivos dolorosos,
mas eu apenas queria colocar a seguinte pergunta: uma civilização mais
avançada, com tecnologia e uma medicina mais avançada, não tem noções de
analgesia e anestesia? Se até nós humanos conseguimos realizar exames em
animais e pessoas, sem que haja demasiada dor e desconforto, uma civilização
mais avançada não tem capacidade para fazer o mesmo? Para além disso, uma
civilização mais avançada usaria, por exemplo, tecnologia de scanning e
nanotecnologia, não necessitaria de introduzir instrumentos grandes e
complicados, de forma dolorosa… Serão sádicos? Prefiro acreditar que não! Haverá
alguma razão concreta?! Tenho lido algumas tentativas de explicação, mas confesso
que não consigo tirar nenhuma conclusão definitiva em relação a este tópico. Mas
acho que podemos afirmar que esses seres, com certeza, não estão submetidos a
medidas de austeridade de algum governo ou Estado que os obriga a utilizar
material mais barato.
Em relação aos extraterrestres,
essas entidades que nos visitam, durante uma entrevista alguém dizia algo
bastante interessante, não me lembro como era a frase exacta, mas era algo
assim do género: se hoje aparecessem mil pessoas e apresentassem testemunho das
suas experiências, e se amanhã aparecessem mais mil pessoas e fizessem o mesmo,
então no dia seguinte a atitude dos media mudaria, seria bastante diferente.
Da mesma forma, se determinadas
áreas de pesquisa científica começarem a ser aceites por cada vez mais pessoas
(principalmente dentro da comunidade cientifica), então a atitude dos media também
mudaria, principalmente em relação à sua divulgação (uma divulgação que se quer
neutra e sem preconceitos). E se existirem dúvidas, é preferível discuti-las,
debatê-las, em igualdade, dando um tratamento igual a ambas as partes, sem
habilidades. Mas ignorar completamente o assunto é algo que não deveria
acontecer.
Costuma-se dizer que em ciência
não existem provas porque não existem certezas absolutas nem verdades
perfeitas, as provas ficam apenas para a lógica e a matemática. Apenas podemos dizer
que existem evidências, então vamos ver algumas dessas evidências.
Energia emitida pelas mãos? Truque?
Estará a nossa mente ligada à realidade através de maneiras que não conseguimos
compreender?
O caso apresentado no vídeo,
aparentemente não parece ser um truque, uma das razões é o facto de os animais
não terem sido escolhidos por kanzawa. Poderia também colocar-se a hipótese da
utilização da hipnose, mas dada a distância e a posição de alguns animais, acho
que podemos também descartar essa hipótese.
Na verdade, existem mais casos
invulgares à semelhança deste. Existem outras situações que parecem desafiar as
crenças arreigadas de uma certa ciência mainstream que, apesar das grandes
revoluções científicas verificadas a partir de certa altura do século XX e de
novas perspectivas dentro da filosofia da ciência, prefere teimosamente manter
uma postura em tudo semelhante a uma certa arrogância e rigidez próprias da
ciência do século XIX (o mesmo século que via os homens das cavernas,
nomeadamente o Neandertal, como um individuo boçal, estúpido, primitivo, mas
agora pensa-se que, apesar de provavelmente ter sido uma espécie agressiva na
defesa do seu território, eram mais complexos e inteligentes do que
imaginávamos e com características culturais semelhantes às da nossa espécie).
Existem muitas alegações por aí,
mas o que nos interessa são demonstrações, qualquer tipo de prova, isso é
significativo e permite-nos, se assim quisermos, explorar melhor certos
assuntos. Mas se algumas pessoas não aceitam determinadas evidências, que são diferentes
e variadas, recolhidas em laboratório (e suponho que nunca aceitarão), então
também não aceitarão este tipo de situação apresentada no vídeo, isso é certo!
Às vezes é difícil ter certezas
absolutas. No entanto, são as novas ideias que fazem avançar o mundo, rasgos de
criatividade. Os desmancha-prazeres e os "bota abaixo" nunca trazem
nada de novo, apenas os visionários e aqueles que sonham (com os pés no chão)
trazem novidades e enriquecem as nossas vidas, e aí está implícito ter uma
mente aberta e ver oportunidades.
Também sabemos que cada um tem o
seu conceito de Deus, há pessoas que preferem não acreditar num Deus barbudo
que está lá no céu e que é sempre interventivo, já outros preferem nem sequer
falar em Deus mas usam outro tipo de linguagem e ideias. Existe também uma
frase que tem sido muito usada para questões de crença, mas que, na verdade,
pode ser aplicada a qualquer tema que quisermos, é a seguinte: “Para aqueles
que acreditam, nenhuma prova é necessária, para os que não crêem, nenhuma prova
é possível.” O que significa que em certos contextos nenhuma evidência é
suficiente e nenhuma evidência é possível…