sábado, 15 de setembro de 2018

A ciência está errada em relação a quase tudo?

Há quem tenha a ideia, convicção, ou mesmo a crença (como preferirem) de que a nossa sociedade (claro que depois isto pode variar de país para país) progride sempre, evolui no correcto e melhor sentido. Mas, com toda a franqueza, considero que, no que diz respeito a certos assuntos, constato, entre outras coisas, um esvaziamento progressivo do bom senso (situação que pode ser sempre reversível), e cada vez mais seguidismo no que concerne a certos aspectos das nossas sociedades. Situação que me levou a repensar e a mudar algumas posições e opiniões pessoais…. Há também muita gente que partilha de opiniões dissidentes, felizmente, e provavelmente em número maior do que se possa imaginar… Todos nascemos na mesma realidade, mas, não raras vezes, dá quase a sensação de que habitamos em distintos universos paralelos.
Isto de certa forma também está relacionado com o assunto dos vídeos publicados abaixo, porque, tal como acontece em relação a outras questões sociais e aspectos culturais, também existe a ideia de que a ciência (refiro-me obviamente mais ao caso das ciências naturais) evolui sempre, sem excepção, para patamares cada vez mais perfeitos. Mas será que a ciência evoluiu sempre em direcção a patamares e verdades mais perfeitas do que as ideias e crenças anteriores? Lanço a questão!
Não nego o valor da ciência (nem poderia negar), mas é um facto que a ciência, no passado (longínquo e também mais recente), já se enganou muitas vezes, e hoje continua a estar completamente enganada em relação a muita coisa! Também podemos constatar que a ciência (permeada pelo materialismo) resiste a mudanças, mesmo quando estas são justificadas ou pertinentes.
 
 


A experiência da discórdia (uma delas):

 


sábado, 8 de setembro de 2018

Ficheiros Secretos


Uma entrevista com um conhecido historiador e autor, membro do CTEC (centro transdisciplinar de estudos da consciência, sediado na Universidade Fernando Pessoa, e também dedicado ao estudo do fenómeno ovni), e que muito tem contribuído para a investigação, estudo, divulgação, respeito e valorização deste tema em Portugal. Nesta entrevista, o autor responde a várias perguntas e apresenta o seu novo livro: “Ficheiros Secretos à Portuguesa”.
Queria apenas deixar algumas notas e opiniões sobre o conteúdo do programa:
Este livro não tenta realizar qualquer tipo de interpretação sobre o que poderá estar por detrás do fenómeno. Por isso, não tenta especular sobre a sua natureza ou origem do mesmo, não tira qualquer tipo de conclusão ou conclusões, e também não expõe qualquer tipo de crença pessoal. A função deste livro não se destina a analisar esse tipo de questões, e isso é compreensível. No entanto, neste ponto e sobre o tema em geral, penso que é perfeitamente possível e aceitável desenvolver não uma crença pessoal (porque simplesmente sai fora deste contexto), mas sim uma convicção alicerçada e bem fundamentada. A crença pessoal, segundo o dicionário, é uma convicção profunda que não é baseada numa análise racional, etc. Mas o facto de determinada convicção surgir de uma forma que entendemos como não racional, não quer necessariamente dizer que essa crença está errada ou que deve ser negligenciável, por isso não tenho qualquer preconceito em relação a esse lado. Tal como o autor refere, podem existir várias interpretações e explicações sobre o fenómeno ovni, ou até, se quisermos, várias origens. Eu já escrevi sobre isso anteriormente, por isso não vou expor aqui novamente a minha convicção em relação a este assunto.
É sempre louvável e bem-vinda uma divulgação séria sobre o tema (isso tem vindo a dar os seus frutos) no sentido de dar alguma credibilidade, coisa que o entrevistado sempre tentou fazer. Mas, do meu ponto de vista, tendo em conta o forte preconceito, a ridicularização e o desdém que sempre existiu sobre este e outros temas semelhantes, talvez este estilo de programa não seja, a meu ver, o mais conveniente e apropriado para tratar destes assuntos. É muito grave? Não! Mas acho que devemos pensar em tudo, de forma a prevenir eventuais situações e consequências, no sentido de poupar o tema porque este já tem sido suficientemente atacado e maltratado. Por exemplo, apresentar o tema de forma jocosa e leviana não contribui muito para conservar aquele progresso que já foi obtido em relação à credibilidade e respeito. Eu próprio já usei um pouco de humor aqui no blogue, de forma moderada, mas usei-o de uma maneira que não tem o potencial de prejudicar minimamente estas temáticas, para além disso este contexto é completamente diferente e toda a gente sabe qual é, de facto, o objectivo deste blogue, isso desde muito cedo ficou sempre bem claro. Portanto, o sentido de humor tem o seu lugar, mas a participação em programas de humor, na minha opinião, deve ser sempre ponderada. Nada contra o programa em si (este que está no link abaixo), e a participação dos ouvintes é uma boa opção para qualquer tipo de programa, mas simplesmente se eu tivesse de escolher, escolheria outro género.
Dentro deste âmbito, devido à sua natureza, há muita coisa a gravitar à volta disto, muitas teorias e, na minha opinião, existem sobretudo algumas conspirações sem qualquer base e nesse aspecto estou de acordo com o entrevistado. Há muita gente a falar e a dizer muita coisa e obviamente nem tudo é verdade.
Também é importante dizer que a palavra ciência significa conhecimento, apenas isso! E depois, a partir daí, encontramos vários tipos de ciências, e qual delas é a melhor? Depende! Por exemplo, o cientismo adora passar a ideia de que tudo o que as ciências naturais nos dizem é claro, óbvio, absoluto, constituído por verdades perfeitas e tudo é transparente, só que, na realidade, existem também aqui muitas áreas cinzentas e coisas que não são assim tão claras… Eu anteriormente já tinha comentado sobre este assunto, mas seria interessante ouvir o que diz Stanton Friedman acerca deste tema (ver a partir do minuto 33, vídeo no final deste artigo).
Outro aspecto, é a ideia de que a investigação só pode e deveria ser realizada dentro de universidades e afins (ou deve ser constituída apenas por pessoas com um determinado currículo e títulos), porque somente desta forma ganha credibilidade (isto não é dito de forma explícita, mas eu interpreto desta maneira, é a ideia que, de certa forma, passa). Não concordo muito com este ponto, embora eu também reconheça que existe muita gente que se diz investigador ou tem pretensões a investigador e claramente não está preparada para tal. Estou à vontade para falar porque nunca fui investigador no terreno, etc, no máximo sou apenas um divulgador e gosto de analisar e reflectir sobre estes temas, com total liberdade. Também já falei sobre este assunto numa publicação anterior por isso não vou repetir a minha opinião.  
Programa: 
 
Vídeo:
 
 


Extra:  Ainda um vídeo com uma entrevista, sobre o pentágono e os ovnis. Penso que vale a pena ver. De uma vez por todas, penso que é necessário olhar para este assunto com mais seriedade, ganhar consciência de que isto tem, de facto, importância. É necessário, cada vez mais, encontrar argumentos para calar a boca de muita gente, e digo isto de uma forma um pouco mais agressiva porque algumas pessoas (e grupos), com o seu comportamento, não demonstram respeito por ninguém, e só têm servido para atrasar todo este processo de consciencialização e entendimento do fenómeno.