sexta-feira, 12 de abril de 2013

As EQM vividas por portugueses


Mais uma vez o tema das EQM e desta vez uma reportagem de cá.

Em determinado momento da reportagem, alguém diz que o que há são apenas teorias… Pois é! Contudo, para as pessoas que passaram pela experiência (e não só), não será difícil tirar pelo menos uma pequena conclusão. Eu sei que fica mal tirar conclusões, mas às vezes temos de arriscar, nem que utilizemos a palavra “parece”.

Mas isto de teorias é mesmo assim, há coisas que são apenas teorias duvidosas e desesperadas tentativas de credibilizar uma determinada área e aí as coisas passam a ser papagueadas como se fossem certezas científicas. E, em relação a outros temas que até parecem possuir mais evidências, ninguém quer tirar conclusões… Já estamos habituados!

De lembrar que cada um dos argumentos propostos pelos defensores de uma causa meramente biológica podem ser contrariados. Para que não fique a impressão de que o tema pode ter duas interpretações, poder pode e respeitam-se todas as opiniões, mas os argumentos mais materialistas têm vindo a perder terreno.

A comunidade médica não tem uma opinião unânime, mas eu tenho a certeza de que isso pouco importa para as pessoas que viveram a experiência. No final, pouco importa tudo isso, a única verdade que conta é aquela que cada um sentiu ao passar por essa experiência. E, como alguém costuma dizer, quando o mistério te bate à porta, vem sem avisar, é como se levasses um murro no estômago e depois todas as tuas ideias rigidamente estabelecidas começam a cair por terra.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Os Dogmas da Ciência

A ciência (tal como a conhecemos) também tem dogmas?

O tema da ciência já foi tocado aqui algumas vezes, por isso não me vou alongar muito. Apenas diria que, independentemente dos bons resultados obtidos pela ciência, e ao contrário do que muitos afirmam, a ciência também tem os seus dogmas.

Ninguém está a sugerir que a ciência deve deixar de existir, mas, tal como noutras áreas, as suas visões, posturas, paradigmas e suposições podem estar abertas ao debate, ou seja, a ciência não tem de ser algo rígido, algo que nunca evolui… Em teoria, alguém poderia dizer que isto está errado e que a ciência está sempre aberta ao diálogo, certas coisas podem ser refutadas e, desde que haja bons argumentos ou provas, novas teorias ou modelos podem ser propostos e tidos como verdadeiros. No entanto, na prática, nem sempre é tudo assim tão simples…

A religião já não nos controla a todos, tendo passado de obrigatória a opcional. Não sou adepto do cientismo (que muitas vezes aparece na forma de “cepticismo” organizado), mas agora seria talvez interessante substituir a política e a economia por um pouco de ciência saudável (desde que tal ideia não seja confundida com algo ditatorial e perverso). Será que todos os cientificistas estariam de acordo em relação a isto?