sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Não tem matrícula, mas não é nosso!

 
Há um estudo e investigação realizada pelo pentágono e que recentemente foi noticia nos media. Existem alguns vídeos e artigos na internet, por isso quem quiser pode facilmente procurar informação com os detalhes desta história, com entrevistas ao piloto e aos responsáveis por este estudo.
 
O estudo do pentágono sobre objectos voadores não identificados gerou alguma discussão e, tal como seria de esperar, algumas pessoas aproveitaram e recorreram às frases feitas, já muito gastas, e às perguntas do costume, por exemplo: “O que é que significa a sigla OVNI? Não se esqueçam! Não vamos agora saltar para nenhuma conclusão”. E repetem isto até à náusea, como se estivessem a dizer uma grande coisa, como se fosse algo muito racional e lógico, mas, na verdade, é preciso ser muito ingénuo, fanaticamente tendencioso, ou mesmo bastante desconhecedor e distraído para levar este tipo de discurso a sério.
 
É, portanto, a velha história do costume, o mesmo argumento sem sentido que desinforma (umas vezes propositadamente, outras vezes não) e, de facto, muita gente alinha nisto. Tenta-se criar aqui dúvidas sem sentido, uma delas é colocar a hipótese de que talvez estes objectos sejam produzidos por seres humanos. Trata-se de uma teoria descabida, fantasiosa, sem nexo, principalmente quando o comportamento apresentado por estes objectos desafia tudo o que sabemos até ao momento. Nós não temos capacidade nem conhecimento para criar estas naves. O comportamento destes objectos também não é novo e existe todo um registo histórico destas coisas, portanto nada nos faz supor que estes objectos tenham origem humana, porque eles já se manifestavam e se mostravam no passado quando a tecnologia humana era muito menos desenvolvida. Por isso todas estas brincadeiras que se fazem e estes argumentos que usam a sigla OVNI servem para convencer de que não existem evidências de que somos visitados por outras entidades e, para conseguir esse objectivo, essas pessoas acabam por fugir das questões importantes como por exemplo tentar explicar o comportamento, as manobras e as capacidades desses objectos que claramente estão muito além da nossa ciência e capacidades actuais, e isso leva-nos a uma conclusão apenas: não estamos sozinhos! 
 
Temos também pessoas que se apresentam como autoridades nesta matéria, apesar de nunca terem investigado isto seriamente, e só dizem disparates. E vem-me à memória um individuo muito popular, sempre com o mesmo risinho achincalhador e que não podia ter deixado de marcar presença na televisão para dar a sua opinião sobre este caso. Trata-se, a meu ver, de uma pessoa sobrevalorizada, é uma celebridade de programas sobre ciência, não gosto de citar nomes, mas toda a gente o conhece. É mais do mesmo, já estamos todos habituados.
 
Mas como podemos interpretar esta abertura por parte do pentágono? Algumas pessoas questionam: será estratégia? Preparam algo? Fingem que não existe informação mais aprofundada nem encobrimento? E pergunto eu: será um estudo genuíno (parece ser) mas simplesmente não traduz o real conhecimento produzido por todas as organizações? Haverá outros grupos que investigam e possuem informação relevante (com toda a certeza) mas não comunicam essa informação a outras organizações dentro do governo? Ou seja, dentro de um governo podem existir diferentes grupos com diferentes níveis de conhecimento e informação. Mas o reconhecimento de que estes objectos existem, a apresentação de um filme onde um desses objectos aparece e é registado através de câmaras e instrumentos especiais, tudo isto é melhor do que nada!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Por detrás da cortina

 
Quando falamos de aparições, normalmente pensamos naquela ideia digamos mais clássica, mais comum, que consiste numa imagem incorpórea, intangível, etérea, translúcida, acinzentada ou a preto e branco, quase como se fosse uma imagem radiográfica. Nalgumas observações são descritas cores e pormenores mais perceptíveis, mas noutras ocasiões a imagem é pouco definida. Vultos e silhuetas são também descritos. Portanto, estas são as ideias gerais que todos temos na cabeça. Mas, por mais estranho e improvável que possa parecer, também existe aquilo que alguns chamam de materialização, é algo tangível e indistinguível de uma pessoa de carne e osso.
 
Algumas vezes apresenta-se perante o observador a imagem de um corpo inteiro de uma pessoa ou até de outro ser. Outras vezes apenas metade de um corpo é visível, manifesta-se, portanto, de forma incompleta. O tempo da observação pode ser breve e a imagem esfuma-se rapidamente, desaparece após alguns segundos. Já noutros casos essa observação pode durar mais tempo. Outro aspecto também importante é saber se essa figura estabelece ou não interacção, manifestação, contacto com o observador e se existem outros fenómenos associados (aspecto já abordado neste blogue noutra publicação anterior). 
 
O estudo e a pesquisa destes fenómenos levam-nos à conclusão lógica de que são reais e não fruto da imaginação de alguém, principalmente quando existem múltiplas testemunhas e outro tipo de corroborações, tal como podemos constatar através da investigação disponibilizada neste link:
(Ver a partir do minuto 43:30. Recomenda-se ver com atenção porque existem vários pormenores que todos ligados dão-nos uma melhor compreensão).  
 
Se quisermos, podemos negar e desprezar estas coisas, e construir interpretações alternativas à nossa escolha, interpretações de cunho materialista, por exemplo. Contudo, isso não impede que haja determinadas experiências e testemunhos sobre este tipo de aparições e fenómenos. Também não impede que haja gente séria que investiga e fornece informação, dados relevantes que, na minha opinião, contrariam as teses mais materialistas e mostram-nos que a nossa percepção comum é incapaz de captar realidades que nos rodeiam.
 
Para além de outros aspectos comuns verificados nestas investigações, muitas vezes encontramos alterações do campo magnético que se fazem notar precisamente nos pontos onde as observações, sensações e fenómenos ocorrem.
 
Para finalizar, gostaria de dizer que um investigador (seja mais especializado, traquejado ou menos especializado e preparado), ou simplesmente no caso daqueles que buscam informação ou aqueles que buscam uma verdade qualquer, seja qual for o método que utilizem, devem-se guiar por critérios. A função de um investigador não está isenta de hipóteses pessoais ou mesmo convicções pessoais, desde que estas sejam fundamentadas ou sustentadas em argumentos plausíveis. Mas especialmente em determinadas circunstâncias e situações, deve-se ter alguns cuidados na forma de abordar certos casos e temas, no sentido de tentar ser o mais imparcial e rigoroso possível. Um certo nível de pensamento crítico tem de estar sempre presente, a reflexão não pode ser simplesmente abandonada, mesmo quando chegamos a um patamar onde uma determinada realidade parece ser verdadeira, por exemplo quando várias informações de proveniência diversa nos levam à mesma conclusão e parecem confirmar a existência dessa mesma realidade. Pode ser que, a partir daí, haja coisas que precisem de ser mais esmiuçadas… E seja do ponto de vista meramente teórico, filosófico, ou através de uma experiência directa das coisas, a passividade perante certos temas e realidades não tem de ser a norma e talvez seja conveniente explorar e questionar certas coisas. Fizemos o mesmo em relação à religião e à ciência, porque não fazer o mesmo em relação a outros temas e dinâmicas de domínio oculto? Assuntos não exclusivamente relacionados com o tema das aparições, mas principalmente acerca das dinâmicas profundas da existência e também sobre outros planos. Sobre isso falarei mais tarde de forma mais ou menos breve, provavelmente num texto/comentário que complementará um artigo principal já publicado.