quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Por detrás da cortina

 
Quando falamos de aparições, normalmente pensamos naquela ideia digamos mais clássica, mais comum, que consiste numa imagem incorpórea, intangível, etérea, translúcida, acinzentada ou a preto e branco, quase como se fosse uma imagem radiográfica. Nalgumas observações são descritas cores e pormenores mais perceptíveis, mas noutras ocasiões a imagem é pouco definida. Vultos e silhuetas são também descritos. Portanto, estas são as ideias gerais que todos temos na cabeça. Mas, por mais estranho e improvável que possa parecer, também existe aquilo que alguns chamam de materialização, é algo tangível e indistinguível de uma pessoa de carne e osso.
 
Algumas vezes apresenta-se perante o observador a imagem de um corpo inteiro de uma pessoa ou até de outro ser. Outras vezes apenas metade de um corpo é visível, manifesta-se, portanto, de forma incompleta. O tempo da observação pode ser breve e a imagem esfuma-se rapidamente, desaparece após alguns segundos. Já noutros casos essa observação pode durar mais tempo. Outro aspecto também importante é saber se essa figura estabelece ou não interacção, manifestação, contacto com o observador e se existem outros fenómenos associados (aspecto já abordado neste blogue noutra publicação anterior). 
 
O estudo e a pesquisa destes fenómenos levam-nos à conclusão lógica de que são reais e não fruto da imaginação de alguém, principalmente quando existem múltiplas testemunhas e outro tipo de corroborações, tal como podemos constatar através da investigação disponibilizada neste link:
(Ver a partir do minuto 43:30. Recomenda-se ver com atenção porque existem vários pormenores que todos ligados dão-nos uma melhor compreensão).  
 
Se quisermos, podemos negar e desprezar estas coisas, e construir interpretações alternativas à nossa escolha, interpretações de cunho materialista, por exemplo. Contudo, isso não impede que haja determinadas experiências e testemunhos sobre este tipo de aparições e fenómenos. Também não impede que haja gente séria que investiga e fornece informação, dados relevantes que, na minha opinião, contrariam as teses mais materialistas e mostram-nos que a nossa percepção comum é incapaz de captar realidades que nos rodeiam.
 
Para além de outros aspectos comuns verificados nestas investigações, muitas vezes encontramos alterações do campo magnético que se fazem notar precisamente nos pontos onde as observações, sensações e fenómenos ocorrem.
 
Para finalizar, gostaria de dizer que um investigador (seja mais especializado, traquejado ou menos especializado e preparado), ou simplesmente no caso daqueles que buscam informação ou aqueles que buscam uma verdade qualquer, seja qual for o método que utilizem, devem-se guiar por critérios. A função de um investigador não está isenta de hipóteses pessoais ou mesmo convicções pessoais, desde que estas sejam fundamentadas ou sustentadas em argumentos plausíveis. Mas especialmente em determinadas circunstâncias e situações, deve-se ter alguns cuidados na forma de abordar certos casos e temas, no sentido de tentar ser o mais imparcial e rigoroso possível. Um certo nível de pensamento crítico tem de estar sempre presente, a reflexão não pode ser simplesmente abandonada, mesmo quando chegamos a um patamar onde uma determinada realidade parece ser verdadeira, por exemplo quando várias informações de proveniência diversa nos levam à mesma conclusão e parecem confirmar a existência dessa mesma realidade. Pode ser que, a partir daí, haja coisas que precisem de ser mais esmiuçadas… E seja do ponto de vista meramente teórico, filosófico, ou através de uma experiência directa das coisas, a passividade perante certos temas e realidades não tem de ser a norma e talvez seja conveniente explorar e questionar certas coisas. Fizemos o mesmo em relação à religião e à ciência, porque não fazer o mesmo em relação a outros temas e dinâmicas de domínio oculto? Assuntos não exclusivamente relacionados com o tema das aparições, mas principalmente acerca das dinâmicas profundas da existência e também sobre outros planos. Sobre isso falarei mais tarde de forma mais ou menos breve, provavelmente num texto/comentário que complementará um artigo principal já publicado.
   

1 comentário:

  1. Em primeiro lugar, apenas quero informar que a reflexão sobre as dinâmicas profundas da existência e acerca de outros planos, encontra-se num texto/comentário ao artigo publicado com o nome “Escola ou prisão”.

    Mas, a propósito deste tema deste artigo, em relação àquilo que se esconde por detrás da cortina e também à existência de outras realidades, venho partilhar mais um aspecto que de certa forma podemos dizer que está relacionado com este assunto porque serve para reforçar muitos dos pontos e argumentos que são, obviamente, contrários ao materialismo, e que mostram todo um diferente cenário em termos ontológicos. Esse assunto chama-se “Shared Death Experiences” ou, traduzindo para português “Experiências de morte compartilhadas”, um fenómeno que já foi pesquisado e documentado, assim como aconteceu com as NDEs.

    Independentemente de outras questões e dúvidas que poderíamos colocar em relação a estas temáticas, penso que quando juntamos todo um conjunto de informações e evidências, argumentos e reflexões, tudo isso permite-nos chegar a uma conclusão que é incompatível com o materialismo. Se fizermos um pequeno esforço, se tentarmos ser minimamente isentos, se abdicarmos das ideias feitas e incompletas, se decidirmos ver o quadro todo, completo, então a razão levar-nos-á a uma conclusão que é, como disse, incompatível com esse materialismo ou, segundo alguns, fisicalismo.

    https://www.youtube.com/watch?v=-0-R3nz0cdg

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