quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Comunicação Não-Violenta


Comunicar de forma não-violenta é algo que por vezes torna-se difícil de atingir ou manter, por várias razões. Por isso, e no sentido de ultrapassar este problema, têm surgido formas de comunicar que procuram estabelecer relações de cooperação, em que predomina a comunicação eficaz e empática.

Neste contexto, surge a ''Comunicação Não-Violenta’’ desenvolvida por Marshall Rosenberg e que pretende fazer uma distinção clara entre: observações e juízos de valor; sentimentos e opiniões; necessidades (valores universais) e estratégias; pedidos e exigências/ameaças.

Para aqueles que apoiam este tipo de comunicação é importante fazer estas distinções no sentido de evitar situações menos boas. Para além disso, consideram que todas as acções têm origem numa tentativa de satisfazer necessidades humanas, mas essas tentativas devem ser realizadas evitando o uso do medo, vergonha, acusação, ideia de falha, coerção ou ameaças. O ideal seria conseguir que as nossas necessidades, desejos, anseios e esperanças não sejam satisfeitas às custas de outras pessoas.

Rosenberg aprova o uso defensivo da força, mas não com sentido punitivo. Afirma que esse desejo de punir e o uso de medidas punitivas existe somente nas culturas que têm visões moralistas do mundo e que usam as categorias de bom e mau. Refere que as culturas que não possuem tais classificações tendem a ser pacíficas.








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