Comunicar de forma não-violenta é
algo que por vezes torna-se difícil de atingir ou manter, por várias razões.
Por isso, e no sentido de ultrapassar este problema, têm surgido formas de
comunicar que procuram estabelecer relações de cooperação, em que predomina a
comunicação eficaz e empática.
Neste contexto, surge a ''Comunicação
Não-Violenta’’ desenvolvida por Marshall Rosenberg e que pretende fazer uma
distinção clara entre: observações e juízos de valor; sentimentos e opiniões;
necessidades (valores universais) e estratégias; pedidos e exigências/ameaças.
Para aqueles que apoiam este tipo
de comunicação é importante fazer estas distinções no sentido de evitar
situações menos boas. Para além disso, consideram que todas as acções têm
origem numa tentativa de satisfazer necessidades humanas, mas essas tentativas
devem ser realizadas evitando o uso do medo, vergonha, acusação, ideia de
falha, coerção ou ameaças. O ideal seria conseguir que as nossas necessidades,
desejos, anseios e esperanças não sejam satisfeitas às custas de outras pessoas.
Rosenberg aprova o uso defensivo
da força, mas não com sentido punitivo. Afirma que esse desejo de punir e o uso
de medidas punitivas existe somente nas culturas que têm visões moralistas do
mundo e que usam as categorias de bom e mau. Refere que as culturas que não
possuem tais classificações tendem a ser pacíficas.
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