Devo dizer que conheço alguma
coisa do tema da profecia Maia (embora tenha sido um assunto polémico, e sobre
o qual já não falo há muito tempo, devo confessar), sei que houve várias interpretações,
análises, criaram-se novas teorias dentro do fenómeno new age, algumas
distorções também, etc. Eu sempre achei que devíamos focar alguma atenção neste
tema (e também noutros similares), mas o certo é que houve e há muitas lacunas
e questões de difícil resposta. Mas, de uma forma geral, as profecias são um
fenómeno que me desperta a atenção e interesse.
Mas, independentemente dessas
profecias, ou interpretações, e para além dessas mitologias antigas (que têm
sempre a sua importância e não deixam de ter alguns aspectos semelhantes quando
comparamos as várias culturas), podemos também encontrar estudos científicos
que nos alertam para cenários não muito agradáveis e mudanças radicais…
Já aqui neste blogue, numa
anterior publicação, foi apresentado um estudo financiado pela NASA que nos
alertava e perspectivava mudanças profundas na nossa civilização. Agora
deparamo-nos com um novo estudo (e deve haver muitos mais por aí) que aponta
para uma sexta grande extinção em massa, cenário não muito agradável!
Ainda é possível remediar muita
coisa, as soluções existem, hoje existe mais consciência ecológica do que antes,
mas a complexidade da situação exige globalmente medidas mais fortes e eficazes.
Eu posso até estar enganado, mas,
na minha opinião, o grande problema é que essas correcções só podem ser
implementadas na plenitude se ocorrerem mudanças na estrutura base da
civilização e isso, como é evidente, irá mexer com muita coisa, é o próprio
paradigma de civilização que tem de mudar, é o conjunto, a totalidade.
Portanto, neste sentido, não vejo a coisa muito fácil, a curto prazo, pelo
menos.
No entanto, concordo que é
importante alertar e denunciar certas coisas, e também não esquecer que por
vezes são as pequenas acções, todas somadas, que fazem a diferença. Não
desvalorizar a força da Internet através dos seus vários aspectos, não
subestimar a força do colectivo, não subestimar o trabalho de certos projectos
e iniciativas, não subestimar, por exemplo, o trabalho de certas organizações
não-governamentais, redes de activistas, que através de campanhas, petições
online, etc, têm conseguido exercer a sua pressão e obter resultados
importantes globalmente e em todos os domínios.
Debate:
(ver quando marca 01:49:06, e depois, em relação a outro tema, a sugestão é ver também o que se segue imediatamente a seguir porque penso que também vale a pena... Nota: neste link, a contagem aparece do lado direito e é decrescente, por isso o debate aparece logo no inicio deste programa. Já foram publicados outros programas neste blogue, por isso, para não haver confusão, deve ter em conta que eu costumo me guiar sempre pela contagem decrescente que fica do lado direito)
Holos,
ResponderEliminarTema interressante, como sempre :)
Continuo a ler os teus artigos que raramente comento é verdade.
Como sou um optimista, penso que apesar da destruição e desaparecimento de certas espécies, o ser humano irá continuar por muito tempo e não penso que seja o desgaste do planeta que o irá extinguir a não ser, claro, algum acontecimento cataclísmico como alguma alteração no nosso sistema solar.
Um grande abraço.
Octopus
Boa noite, Octopus, saiba que é sempre bem-vindo a este blogue!
EliminarVamos então esperar que o cenário futuro não seja tão mau como referem algumas previsões e principalmente que haja tempo para corrigir algumas coisas.
Abraço.