quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Terapias Complementares

Este é um tema que ainda hoje não reúne sempre consenso, embora haja práticas mais aceites do que outras. Uns preferem chamar-lhes terapias alternativas, outros preferem chamar-lhes terapias complementares.

Muitos ataques que são feitos a algumas destas terapias surgem disfarçados de seriedade científica, mas no fundo estão carregados de interesse próprio e são corporativistas, etc. Neste capítulo, penso que podemos ou não discordar de certas coisas, podemos apresentar argumentos contra ou a favor, mas, se são práticas inócuas ou relativamente seguras, então cabe a cada pessoa decidir se quer ou não usá-las e não precisamos de gente que está constantemente preocupada em eliminar inquisitorialmente algumas destas práticas. É simples: Parem com isso! Já somos crescidinhos!  

Põe-se também o problema da certificação e, segundo sei, parece que estão a tratar de regulamentar algumas dessas terapias em Portugal. É um processo que já se arrasta há algum tempo e tem encontrado muitos problemas e provavelmente vai continuar a encontrar.

Podemos falar de dois exemplos, a acupunctura e a homeopatia.

No caso da acupunctura, aceitemos ou não as suas teorias e modelos, podemos verificar que existem alguns estudos que mostram a sua eficácia, principalmente para tratar certo tipo de dores. Há também quem critique as limitações e a forma como esses estudos foram conduzidos, mas a verdade é que se trata de uma medicina milenar que, mesmo hoje em dia, tem ajudado imensas pessoas!

A homeopatia é outro exemplo e é também uma medicina antiga que, tal como a medicina chinesa ou a acupunctura, vê o ser humano como um todo, tem uma perspectiva holística, perspectiva essa que muitas pessoas dizem que falta à medicina convencional!

E, sobre a homeopatia e em termos da sua eficácia, podemos encontrar, como era de esperar, duas posturas muito distintas: a dos defensores e a dos detractores.

Os detractores referem que é apenas um placebo. Dizem que, tendo em conta os estudos existentes, não existem evidências científicas e que aqueles estudos que demonstram alguma eficácia da homeopatia não são para valorizar.


Já os defensores afirmam que a homeopatia funciona e inclusivamente em crianças muito pequenas e animais e, no caso dos animais, alguns veterinários afirmam que têm tido bons resultados (se isto é verdade, então placebos não podem funcionar em animais, suponho!). O problema, segundo dizem alguns homeopatas, é que muitas vezes é difícil de encontrar provas científicas devido às limitações desses estudos e à forma como são conduzidos, porque cada pessoa requer um medicamento homeopático especifico, o que quer dizer que pessoas com o mesmo diagnóstico podem receber diferentes medicamentos homeopáticos e isso dependerá das manifestações que cada um apresenta em termos de sinais e sintomas, assim como de outros aspectos como a personalidade de cada um, etc.



2 comentários:

  1. A ciência já não é uma atividade livre, na qual os cientistas procuram simplesmente a verdade. Corporativou-se... serve interesses mais ou menos escondidos, sempre com uma lógica: o poder/lucro.
    Não importa quantos estudos se façam (nem a sua qualidade) que comprovem os efeitos da acupunctura e da homeopatia, surgirão sempre defeitos... De uma coisa eu tenho a certeza: os estudos realizados para testar a validade das medicinas alternativas são bem mais sérios e rigorosos do que os feitos pelas farmacêuticas para comprovar o efeito das suas "invenções".
    William Bengston, um professor universitário americano, tem o dom de curar pessoas com as mãos. Já curou dezenas ou centenas de casos de casos considerados "incuráveis". Já realizou inclusivamente estudos científicos com ratos, com taxas de remissão dos cancros próximas dos 100%. Ele quer que o investiguem, mas infelizmente ninguém parece disposto a isso... Todos têm medo de desobedecer à ortodoxia científica e principalmente de enfrentar a indústria farmacêutica.
    Outro exemplo é a German New Medicine, que defende que os cancros são resultado de traumas psicológicos... apesar de milhares de pessoas terem sido tratadas com sucesso ninguém se presta a estuda-la seriamente.

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  2. Sim, há muita coisa que podia e devia mudar, na ciência e não só.
    Em relação às farmacêuticas, é evidente que o lucro é astronómico e já provaram mais do que uma vez que não são dignos de confiança. Mas, seja alternativo ou não, tudo é negócio...

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