Certas correntes de pensamento
aceitam a existência de um mundo independente da mente humana, mas referem que
o conhecimento acerca do mundo é sempre uma construção humana e social, por
isso consideram impossível atingir qualquer verdade objectiva e absoluta acerca
do mundo natural. Existem limitações reais e por isso as teorias apenas podem
ser vistas como aproximações à verdade e nunca verdades perfeitas. Apesar
disso, consideram que a ciência, no seu lado prático, pode ser algo que permite
desenvolver ferramentas valiosas e possui uma diversidade de métodos
úteis.
Portanto, esse conhecimento,
construído pela comunidade científica, tem como objectivo explicar o mundo
natural através da elaboração de modelos que podem evoluir à medida que a História
avança, e esses modelos são sempre interpretações da realidade e não verdades
absolutas. Alguns até dizem que determinados modelos aceites pela comunidade científica
não foram e não são especialmente baseados em sólidas evidências, mas foram e
são simplesmente uma espécie de moda, digamos assim.
Para além disso, não podemos
esquecer que, dentro desta cultura actual, devido a várias razões, às vezes
existe uma tentação para distorcer e esconder dados recolhidos em pesquisas. Por
exemplo, por vezes, devido a interesses relacionados com negócio (mas não só),
muitos optam por não publicar os resultados negativos e, como consequência
disso, podemos ficar com uma perspectiva limitada das coisas.
Sob uma determinada perspectiva,
podemos afirmar que a subjectividade, o mundo interior é o nosso único mundo,
independentemente do que possa existir lá fora. A consciência (vou usar a
palavra consciência) é o nosso único mundo. A consciência é o que está mais
próximo de nós. Essa é a única coisa que podemos realmente conhecer. Tudo o
resto é incerto. No sentido em que tudo o resto é conhecido através da mente,
relacionamo-nos com o exterior sempre através dessa consciência ou
subjectividade, como alguns gostam de lhe chamar.
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