terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Quem são os visitantes?


Eu penso que existe vida inteligente noutras partes do Universo e não faria sentido se assim não fosse. No planeta Terra existe vida sim, mas ainda há dúvidas se ela é inteligente! :)   

Quando a maior parte das pessoas pergunta: "Quem são os ETs?", possivelmente estão a referir-se aos seres (ou entidades) que nos visitam ou aos tripulantes dessas naves que muitas vezes chamamos de OVNIs. Pessoalmente, estou convicto de que somos visitados por algo exógeno à nossa realidade, pelo menos será algo que em princípio não pertence à nossa civilização tal como a conhecemos. Por várias razões, não acredito que seja algum projecto secreto militar por exemplo, pelo menos como primeira origem.

Muitos objectos podem ser simplesmente sondas sem tripulantes. No entanto, como já tinha referido num texto publicado anteriormente, acho que, com ou sem tripulantes, várias hipóteses poderiam se colocar quanto à sua origem: viajantes do tempo; seres de outros planetas dentro do nosso Universo; seres de um Universo paralelo; seres de uma outra dimensão ou realidade qualquer ou então alguém que poderá viver nesta mesma Terra há imenso tempo (talvez há mais tempo do que nós), mas que permanece de certa forma escondido em bases subterrâneas e outro tipo de estruturas, inclusivamente usando o fundo do oceano. Portanto, que somos visitados, isso já tenho poucas dúvidas, a questão é saber por quem! E aqui acho que todas estas hipóteses podem fazer sentido. Por isso, talvez não estejamos a ser visitados apenas por ETs (ETs no sentido que estamos todos habituados a compreender), mas por diferentes entidades de diferentes lugares do espaço e do tempo. Sendo possível que a viagem possa ser realizada através de uma espécie de portais (isso tornaria as viagens mais curtas, no caso de civilizações que estejam a grandes distâncias de nós). Eu sei que há pessoas que afirmam que esses visitantes são seres de outras galáxias (ou mesmo da via láctea) e de outros planetas dentro do nosso Universo e eu acredito que sejam, mas, como eu próprio não sei, gostaria de abrir outras hipóteses e não excluir nada.

Em relação às intenções dessas entidades, pois aqui as opiniões dividem-se, mas eu penso que não são más intenções (pelo menos a grande maioria), mas como não posso ter a certeza, não podemos excluir a possibilidade de algumas visitas serem feitas com intenções menos boas. Pode ser com uma intenção de mera curiosidade, pesquisa ou por outras razões que nos ultrapassam. Eu acredito que, se de facto são civilizações anos-luz mais evoluídas do que nós, então já tiveram tempo suficiente para terem desenvolvido conceitos éticos e de respeito pela vida, respeito pela liberdade dos outros e devem perceber as verdades universais muito melhor do que nós e daí eu pensar que, na sua larga maioria, não nos querem mal. Mas não será difícil perceber porque é que quererão manter uma certa distância... (pelo menos para já).

Já li também quem defenda que poderiam ser demónios. Bem, quanto a isto, não acredito muito, mas posso sempre estar enganado. Se pensarmos em demónios como entidades incorpóreas, ou seja, imateriais em sua essência, então não precisarão de veículos ou naves para se deslocarem... É verdade que já foram descritos seres como sendo de luz, mas não conhecemos a natureza dessa luz (se seria algo espiritual, digamos assim, ou não), mas, mesmo estes, vieram em veículos...

A verdade é que estes fenómenos são um grande mistério (pelo menos para mim) e torna-se sempre difícil falar destas coisas quando sabemos tão pouco sobre elas. Estamos ainda muito no reino das suposições, das hipóteses e numa fase de tentar perceber o que é que se está a passar. No entanto, eu penso que os casos das abduções (que tantas pessoas referem) são assuntos muito mais complexos do que os avistamentos normais, digamos assim. Eu tenho uma visão geral do fenómeno das abduções, mas confesso que não perco muito tempo com este assunto, pois dedico-me mais ao resto que está relacionado com o fenómeno OVNI. Quando falamos de avistamentos de naves e entidades associadas a essas naves em circunstâncias normais (sem ser abduções propriamente ditas), com ou sem múltiplas testemunhas, torna-se um assunto muito menos complexo, na minha opinião. Com isto, não quero desvalorizar as abduções nem as experiências das pessoas, mas cada caso é um caso e aqui podem estar muitos factores envolvidos...

Em relação às pessoas dizerem que passaram por paredes, etc (no caso da experiência ser real e até pode ser), eu penso que isso não prova necessariamente que sejam demónios a operar, porque estes seres biológicos podem conhecer novas leis da física (nós dizemos que são leis, porque somos obcecados com a ideia de autoridade...) e podem possuir uma tecnologia que nem imaginamos ser possível.

Neste contexto das abduções e quanto às suas intenções, pois aparentemente faz sentido o que algumas pessoas dizem, ou seja, se eles levam alguém contra a sua vontade e realizam não sei quantas experiências, então aparentemente não respeitam a liberdade do ser humano. Mas, a questão é saber porque é que fazem isso, saber qual a verdadeira intenção e, mesmo que algumas pessoas tolerem mal essa experiência, a intenção pode ser boa no final! Muitas vezes nós fazemos o mesmo com os outros animais e, possivelmente, eles também não compreendem a razão e julgam que lhes queremos fazer mal e reagem mal. No entanto, apanhamos certos animais e fazemos certas coisas com eles com uma boa intenção, seja para preservar a espécie que está em extinção, etc. Mas, claro, raptar alguém contra a sua vontade é sempre uma violação da liberdade e aparentemente uma falta de respeito e, como é lógico, ninguém vai querer uma coisa dessas a não ser que haja uma justificação e um pedido de consentimento.

E porque é que vocês acham que eles (os visitantes- sejam eles quem forem) não se apresentam ou contactam de uma forma mais aberta?

1-Porque respeitam a vontade dos governos (supondo que os governos não querem que o cidadão comum tenha conhecimento da existência desses visitantes);

2-Porque estão se nas tintas para os governos, mas não vêem nenhum motivo para estabelecer um contacto mais abrangente. Simplesmente, não valemos muito a pena, somos ainda muito limitados e com uma consciência pouco evoluída em relação a eles. Nunca iríamos compreendê-los na totalidade;

3- Porque existe um propósito, existe uma razão específica e importante para eles decidirem não contactar de uma forma mais aberta;

4- Eles pretendem contactar, mas preferem fazê-lo gradualmente para preparar-nos aos poucos e assim fazer-nos aceitar melhor a sua presença sem levar um susto de repente.

5-Possivelmente existem diferentes visitantes, por isso todas as possibilidades sugeridas anteriormente estão correctas.

E será que eles (os visitantes) pensam como a maior parte de nós (humanos da Terra)? O que é que os move? Será que a sua acção é motivada única e exclusivamente pelos seus interesses egocêntricos? Possuirão valores diferentes? (De lembrar que, apesar de tudo, mesmo que nem todas as pessoas sejam genuínas, aqui na Terra há muitas que se dedicam a causas humanitárias, por exemplo). Uma civilização que exista há muito mais tempo do que nós (e não digo 100 nem 200 anos, mas muito muito mais) funcionará e pensará como nós? A sabedoria acumulada poderá ser imensa (sabedoria até mais do que conhecimento), de tal maneira que a separação entre religião e ciência poderá ter sido ultrapassada e algo novo e unificador pode ter surgido... Pois acredito que não é possível serem mais avançados do que nós, ainda andarem por aqui, e continuarem a comportar-se de forma infantil e auto destrutiva, tal como nós humanos fazemos. Têm possivelmente uma consciência e ética*cósmica (isto não é religião!). É evidente que o desconhecido é sempre o desconhecido e pode haver sempre excepções e visitantes com intenções menos boas, mas eu espero que não!

Aparentemente, os visitantes não interferem e deixam as coisas seguir o seu curso, mas será que, aqui e ali, interferem e nós nem percebemos isso?

Em relação a estarmos preparados, há pessoas que dizem que nós também não perderíamos tempo a falar com uma formiga ou uma minhoca, porque a formiga ou a minhoca nunca nos entenderia. Eu penso que a distância entre nós e eles (os visitantes) não será assim tão grande, mas poderá existir uma distância. Poderá ser preciso algo mais... Por exemplo, será que uma criança de repente pode entender e fazer o que um adulto faz, ou terá de amadurecer primeiro? Isto não é necessariamente ter de ser perfeito, mas poderá exigir um pouco mais de nós! Nós também sabemos que, não raras vezes, o ser humano dá-se muito mal com a diferença e já tivemos muitos exemplos disso... Por isso, pode haver razões fortes para as coisas não serem feitas de repente, mas um mistério é sempre um mistério e só eles (os visitantes) podem saber as razões! (ou talvez não!)




* Prefiro usar a palavra ética, porque a ética preocupa-se em fundamentar as ideias e as acções. Por outro lado, a moral está mais ligada à religião, a aspectos culturais, tradições e tende a ser uma coisa que é imposta, uma espécie de dogma que não pode ser discutido nem reflectido. Muitas regras morais podem não fazer muito sentido e outras podem ser questionadas. Mas a liberdade individual, desde que não prejudique nada nem ninguém, deve ser sempre respeitada.

1 comentário:

  1. Queria apenas completar dizendo isto:
    Muitos cépticos (profissionais ou não) ridicularizam e descartam tudo o que está relacionado com este assunto. É evidente que têm todo o direito de pensar de forma diferente, mas não deixa de haver aqui um lado negacionista e dogmático da parte deles. Há atitudes que só poderão ser explicadas na base do negacionismo e do dogmatismo ao estilo inquisitorial (embora já não se use a fogueira). Descartam todos os depoimentos, testemunhos (muitos até de alta credibilidade), histórias que coincidem em muitos pontos importantes, avistamentos a muito pouca distância com descrição de pormenores, avistamentos que são confirmados por radar, etc, etc. Mas, para os hipercépticos, nada disso conta, nada disso pode servir como evidência e, mesmo em relação aos casos mais surpreendentes, há sempre uma explicação natural, nem que seja por vezes a explicação natural mais ridícula do mundo… (afinal de contas, há que simplificar as coisas a todo o custo, é o que a doutrina manda!). Para além disso, eles afirmam que as testemunhas (coitadas) enganam-se sempre e portanto nunca sabem o que estão a ver (ou talvez estejam todas a ter alucinações, inclusivamente nos casos de múltiplas testemunhas). Enfim, isto de contrariar os outros a todo o custo é uma coisa fantástica... Para os hipercépticos apenas será considerado como evidência um pedaço de uma nave ou ADN de um alienígena (alienígena-que palavrão! Não admira que eles não queiram aparecer!), ou seja, as outras ferramentas de investigação não contam, na opinião deles. Para o tribunal contam, mas para a ciência não contam… Para além disso, a ciência, dizem eles, não tem de estudar todas as anomalias (Ó meus amigos! Então como é isso? Pensem melhor, vá lá!). Consigo entender então que existem dois critérios diferentes: Há coisas que são consideradas ciências e usam as ferramentas que os cépticos rejeitam e depois há ciências que só se baseiam em provas puras e duras. Os cépticos apenas consideram ferramentas inválidas quando são aplicadas a assuntos que eles não gostam! Para além disso, estão dispostos a acreditar na existência de electrões, mas se quisermos usar o mesmo critério que eles usam em relação aos OVNIs, então podemos dizer que os electrões não são ciência. Não me interessa as medições que possam ser feitas, não me interessa as experiências muito complicadas, não me interessa modelos teóricos e matemáticos, o que eu quero é ver um electrão! Como é impossível ver um electrão a olho nu, então eu quero ver uma fotografia muito boa e a seguir quero ver outra foto de um electrão em órbita à volta do núcleo do átomo! Ver para crer, não é assim? Quando alguém me mostrar essa evidência, então aí eu acredito! E podíamos ir mais longe…

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