domingo, 16 de setembro de 2012

Os Donos de Portugal


Ontem as pessoas fizeram manifestações e mostraram a sua indignação (e têm razão), só é pena que só agora estejam indignadas (e porque agora começa a tocar a todos), mas mais vale tarde do que nunca. Compreendo perfeitamente a situação, mas penso que não é com violência que chegamos lá (embora, no geral, as manifestações até foram pacíficas). Para além disso, manifestações, só por si, não resolvem nada (já foram feitas outras manifestações e não melhorou, aliás até piorou). Mas o que é que realmente as pessoas querem? Essa é a grande questão. Querem menos austeridade, mais emprego, etc, mas fica a sensação de que a maior parte das pessoas não está consciente ou sensibilizada para certas coisas e possivelmente não querem a verdadeira mudança/revolução, ou seja, desejam que se resolvam os problemas que estão a ter um impacto directo nas suas vidas (e na vida das suas famílias), mas dá a sensação de que ainda não estão a ter uma visão total da situação. Por isso, talvez não queiram a verdadeira mudança (relacionada com a construção, desde a base, de uma nova civilização com novas filosofias e um novo modo de viver) ou então simplesmente não acreditam que tal seja possível e isso é perfeitamente compreensível, porque a máquina está montada de tal maneira, estamos tão dependentes dela (quer seja no âmbito nacional e principalmente internacional) que torna-se difícil acreditar que é possível desmontar isto com segurança e construir algo diferente.







Sobre o FMI (que faz parte da troika): 











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