quarta-feira, 27 de maio de 2015

Estudos Proibidos

O vídeo fala sobre alguns estudos relacionados com uma área de pesquisa completamente herética, mas que conta com alguns valentes que não se importam de arriscar, aplicando o método científico e as ferramentas das ciências naturais, recorrendo a metanálises, dentro das possibilidades actuais e com resultados interessantes.

A ciência deve se libertar de preconceitos e acolher qualquer hipótese de trabalho. A ciência deve explorar aquilo que for possível, por muito que isso custe a alguns figurões (e outros menos figurões).

Tenho tido conhecimento que muitos desses figurões tentam por vezes aldrabar e fazer as suas próprias estatísticas, manipulando as coisas de forma a encaixarem no seu paradigma, inventando todo o tipo de argumentos (alguns falaciosos) e descobrindo falhas em todo o lado, mesmo quando esses estudos parecem ter sido conduzidos com rigor, levando a resultados estatisticamente relevantes.

E o mais curioso é que toda essa gente, esses figurões tendenciosos, sempre tão preocupados, tão exigentes no policiamento, nunca se preocupam com a verdadeira e perigosa charlatanice existente noutras áreas, veja-se, por exemplo, na área da medicina onde temos aldrabices monumentais e, com a conivência de muitos. Deveria ser motivo de preocupação o facto de muita gente estar a tomar substâncias (longe de serem inócuas) quando as mesmas não são melhores do que um placebo, ou seja, sem evidências significativas.

Se bem me lembro, recentemente alguém dizia que a comunidade científica necessitaria de uma espécie de tribunal, onde tudo pudesse ser debatido, vários pontos de vista apresentados, onde tudo pudesse ser apresentado e argumentado. Os dissidentes e o mainstream deviam ter a possibilidade de falar, em igualdade, sem que haja a possibilidade de alguém evadir-se de determinadas perguntas. E tudo dentro de um sistema bem organizado, não permitindo posturas parciais por parte da comunicação social no que diz respeito à cobertura e transmissão desses debates. Nem permitindo que haja pressões ou influências e interesses externos (ou internos, acrescento). Não sei se um tribunal é a melhor ideia, mas talvez uma espécie de fórum ou algo inovador que ainda não exista.





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