O vídeo fala
sobre alguns estudos relacionados com uma área de pesquisa completamente
herética, mas que conta com alguns valentes que não se importam de arriscar,
aplicando o método científico e as ferramentas das ciências naturais,
recorrendo a metanálises, dentro das possibilidades actuais e com resultados
interessantes.
A ciência deve
se libertar de preconceitos e acolher qualquer hipótese de trabalho. A ciência deve
explorar aquilo que for possível, por muito que isso custe a alguns figurões (e
outros menos figurões).
Tenho tido
conhecimento que muitos desses figurões tentam por vezes aldrabar e fazer as
suas próprias estatísticas, manipulando as coisas de forma a encaixarem no seu
paradigma, inventando todo o tipo de argumentos (alguns falaciosos) e
descobrindo falhas em todo o lado, mesmo quando esses estudos parecem ter sido
conduzidos com rigor, levando a resultados estatisticamente relevantes.
E o mais curioso
é que toda essa gente, esses figurões tendenciosos, sempre tão preocupados, tão
exigentes no policiamento, nunca se preocupam com a verdadeira e perigosa
charlatanice existente noutras áreas, veja-se, por exemplo, na área da medicina
onde temos aldrabices monumentais e, com a conivência de muitos. Deveria ser
motivo de preocupação o facto de muita gente estar a tomar substâncias (longe
de serem inócuas) quando as mesmas não são melhores do que um placebo, ou seja,
sem evidências significativas.
Se bem me lembro,
recentemente alguém dizia que a comunidade científica necessitaria de uma
espécie de tribunal, onde tudo pudesse ser debatido, vários pontos de vista
apresentados, onde tudo pudesse ser apresentado e argumentado. Os dissidentes e
o mainstream deviam ter a possibilidade de falar, em igualdade, sem que haja a
possibilidade de alguém evadir-se de determinadas perguntas. E tudo dentro de
um sistema bem organizado, não permitindo posturas parciais por parte da
comunicação social no que diz respeito à cobertura e transmissão desses
debates. Nem permitindo que haja pressões ou influências e interesses externos
(ou internos, acrescento). Não sei se um tribunal é a melhor ideia, mas talvez
uma espécie de fórum ou algo inovador que ainda não exista.
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