quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Michio Kaku e a Física do Impossível


Ora aqui está um exemplo de alguém que, pertencendo ao mundo científico e académico, consegue ter abertura de mente suficiente e capacidade para imaginar outras possibilidades. Michio kaku, ao contrário de muitos dos seus colegas, mostra possuir uma certa humildade, visão do futuro e capacidade para pensar pela sua própria cabeça.

Nunca deixando de ser cauteloso na sua abordagem, parece ter uma postura de maior abertura em relação ao fenómeno OVNI e aceita perfeitamente a possibilidade da existência de vários tipos de civilizações com diferentes graus de desenvolvimento dentro do nosso Universo (e talvez noutros Universos também!). Por isso, aqueles que dizem que é tudo impossível devem ter cautela, porque podem existir civilizações que olham para nós da mesma forma que nós olhamos para os homens das cavernas. Ou seja, algumas pessoas medem o que é possível e impossível apenas por aquilo que conhecem e sabem até ao momento, não pensando que aquilo que sabem e conhecem do Universo pode ser muito pouco.

Outros cientistas, por exemplo, membros do SETI, aceitam também a possibilidade da existência de outras civilizações, mas, de uma forma geral, rejeitam que já tenhamos sido visitados por outros seres e dão sempre um certo ar de gozo quando a temática OVNI é abordada. O SETI parte do pressuposto de que essa inteligência extraterrestre comunicará connosco através de sinais de rádio. E se essas civilizações forem muito mais avançadas e para eles os sinais de rádio forem o equivalente a comunicar com tambores ou sinais de fumo? Ou seja, algo completamente ultrapassado e esquecido. O SETI possivelmente não quer concorrência e acha que os ETs apenas comunicarão dentro das frequências que os membros do SETI conhecem ou entendem… Talvez não fosse má ideia os membros do SETI começarem a olhar para sinais de vida extraterrestre dentro do nosso planeta, porque esses sinais podem estar mais perto do que eles julgam.

Muitos cientistas acham que os governos devem estar preparados, porque podemos vir a estabelecer contacto brevemente. Mas os governos (alguns) já devem estar fartos de saber e, como é evidente, não nos contam nada. Por isso, os governos talvez não precisem de conselhos deste género, porque eles sabem muito bem o que querem.

Há pouco tempo, num artigo surgia uma série de questões colocadas por uma cientista. No caso de virem a descobrir algo, ela questionava se seria seguro comunicar com os ETs e não sabia a quem devia dar a notícia primeiro, se devia dizer à imprensa, se devia comunicar à comunicação social ou não. Isto só revela que, no caso de virem a descobrir algo, provavelmente os cientistas não nos iriam dizer nada e guardariam a informação só para algumas pessoas. Talvez este raciocínio já tenha sido feito por outras pessoas e certas informações permaneçam classificadas, ou seja, segundo a óptica deles, o povo (em geral) não tem condições para tomar conhecimento destes assuntos.

Há quem diga que um contacto com outras civilizações pode vir a ser perigoso, mas, não excluindo por completo essa possibilidade, eu penso que a maior parte dessas civilizações mais avançadas não representa nenhum problema para nós. Quem consegue viajar grandes distâncias até chegar ao nosso planeta (através de atalhos ou não), quem demonstra possuir tecnologia tão avançada dificilmente estará interessado em aniquilar-nos ou roubar os nossos recursos naturais, pois poderá encontrar recursos em qualquer planeta desabitado. Estão-se nas tintas para os nossos recursos!

Há sempre a tendência para achar que os ETs são como nós e isso pode ser um erro. Talvez não tenham esse comportamento infantil de destruir tudo o que encontram à sua volta e consumir todos os recursos naturais. O Homem criou Deus à sua semelhança e agora está a tentar fazer o mesmo com os ETs.
















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