Ora aqui está um exemplo de
alguém que, pertencendo ao mundo científico e académico, consegue ter abertura
de mente suficiente e capacidade para imaginar outras possibilidades. Michio
kaku, ao contrário de muitos dos seus colegas, mostra possuir uma certa
humildade, visão do futuro e capacidade para pensar pela sua própria cabeça.
Nunca deixando de ser cauteloso
na sua abordagem, parece ter uma postura de maior abertura em relação ao
fenómeno OVNI e aceita perfeitamente a possibilidade da existência de vários
tipos de civilizações com diferentes graus de desenvolvimento dentro do nosso
Universo (e talvez noutros Universos também!). Por isso, aqueles que dizem que
é tudo impossível devem ter cautela, porque podem existir civilizações que
olham para nós da mesma forma que nós olhamos para os homens das cavernas. Ou
seja, algumas pessoas medem o que é possível e impossível apenas por aquilo que
conhecem e sabem até ao momento, não pensando que aquilo que sabem e conhecem do Universo
pode ser muito pouco.
Outros cientistas, por exemplo,
membros do SETI, aceitam também a possibilidade da existência de outras
civilizações, mas, de uma forma geral, rejeitam que já tenhamos sido visitados
por outros seres e dão sempre um certo ar de gozo quando a temática OVNI é
abordada. O SETI parte do pressuposto de que essa inteligência extraterrestre
comunicará connosco através de sinais de rádio. E se essas civilizações forem
muito mais avançadas e para eles os sinais de rádio forem o equivalente a
comunicar com tambores ou sinais de fumo? Ou seja, algo completamente
ultrapassado e esquecido. O SETI possivelmente não quer concorrência e acha que
os ETs apenas comunicarão dentro das frequências que os membros do SETI
conhecem ou entendem… Talvez não fosse má ideia os membros do SETI começarem a
olhar para sinais de vida extraterrestre dentro do nosso planeta, porque esses
sinais podem estar mais perto do que eles julgam.
Muitos cientistas acham que os
governos devem estar preparados, porque podemos vir a estabelecer contacto
brevemente. Mas os governos (alguns) já devem estar fartos de saber e, como é
evidente, não nos contam nada. Por isso, os governos talvez não precisem de conselhos
deste género, porque eles sabem muito bem o que querem.
Há pouco tempo, num artigo surgia
uma série de questões colocadas por uma cientista. No caso de virem a descobrir
algo, ela questionava se seria seguro comunicar com os ETs e não sabia a quem
devia dar a notícia primeiro, se devia dizer à imprensa, se devia comunicar à
comunicação social ou não. Isto só revela que, no caso de virem a descobrir
algo, provavelmente os cientistas não nos iriam dizer nada e guardariam a
informação só para algumas pessoas. Talvez este raciocínio já tenha sido feito
por outras pessoas e certas informações permaneçam classificadas, ou seja, segundo
a óptica deles, o povo (em geral) não tem condições para tomar conhecimento
destes assuntos.
Há quem diga que um contacto com
outras civilizações pode vir a ser perigoso, mas, não excluindo
por completo essa possibilidade, eu penso que a maior parte dessas civilizações mais
avançadas não representa nenhum problema para nós. Quem consegue viajar grandes
distâncias até chegar ao nosso planeta (através de atalhos ou não), quem
demonstra possuir tecnologia tão avançada dificilmente estará interessado em
aniquilar-nos ou roubar os nossos recursos naturais, pois poderá encontrar
recursos em qualquer planeta desabitado. Estão-se nas tintas para os nossos
recursos!
Há sempre a tendência para achar
que os ETs são como nós e isso pode ser um erro. Talvez não tenham esse
comportamento infantil de destruir tudo o que encontram à sua volta e consumir
todos os recursos naturais. O Homem criou Deus à sua semelhança e agora está a tentar
fazer o mesmo com os ETs.
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