sábado, 13 de abril de 2013

Adaptação ou Mudança?





1 comentário:

  1. Neste contexto, e em relação à saúde/medicina, se quisermos ser realmente optimistas, o que poderemos esperar em relação ao futuro?
    Tudo será realmente importante, sem deixar de ser simples ao mesmo tempo, desde a agricultura até a outros aspectos que hoje são negligenciados na prática.
    A subtileza terá cada vez mais lugar.
    O cidadão comum será mais conhecedor (e principalmente mais sábio-que é a parte mais difícil) e menos dependente (não significando que venha a ser totalmente independente). A tecnologia poderá, quase de certeza, desempenhar um papel muito importante nessa certa independência. Ou seja, a utilização de software e tecnologia capaz de identificar problemas e resolvê-los ou apontar soluções (isto não é um conceito novo). Embora a tecnologia não seja tudo e algo mais poderá ser utilizado, algo que poderá permanecer adormecido dentro de nós até hoje e que ainda não descobrimos ou desenvolvemos.
    É necessário também saber que essa tecnologia, também os procedimentos “estandardizados”, a pesquisa, a grande pesquisa e a estatística (que muitas vezes também dependem de interpretações) -tudo isso é importante, mas nem tudo é número, nem tudo é gaveta e cada pessoa é uma pessoa. Por outro lado (ou pelo mesmo lado), o corpo tem várias partes, isso é um facto. No entanto, o corpo não é uma máquina, o corpo é um organismo! E às vezes isso parece que é esquecido…
    Embora haja coisas que são demasiado evidentes e até lógicas, por vezes verificamos que enquanto uns estudos apontam num determinado sentido, outros parecem apontar noutro sentido completamente diferente. Revêem-se os estudos e o material disponível, seleccionam-se uns estudos em detrimento de outros, de tal forma que o que é hoje uma verdade, amanhã espectacularmente pode deixar de ser (evidentemente que isto não acontece apenas nesta área, mas não deixa de ser digno de nota). Neste contexto, no futuro, acredito que essa selecção poderá ser feita com maior qualidade, mas, nos dias de hoje, sem querer estar aqui a fazer generalizações, há coisas que podem levantar suspeitas…
    Com a verdadeira mudança civilizacional, a medicina começa onde pode e deve começar: no bom senso de construir comunidades saudáveis a todos os níveis!
    Novas atitudes, novas filosofias, novas formas e abordagens aparecerão e outras serão melhor entendidas, exploradas, aproveitadas e combinadas de forma mais eficaz.
    Pensando num sistema integral que tenta não deixar nada de fora, sem deixar de ser prático.
    O foco principal vira-se não só para os problemas do individuo, mas também para o meio e desta vez de forma mais eficaz e genuína.
    O conceito de saúde tem de ser realmente entendido como algo abrangente (do papel para a prática).
    Um novo entendimento do corpo e da consciência poderá nascer, também o retomar de velhas ideias, mas exploradas e desenvolvidas de uma forma nunca antes vista. Novas possibilidades se abrem e a convergência com outras áreas do conhecimento.

    ResponderEliminar